As condições das pastagens na maior parte do país não se alteraram desde a semana passada. O tempo seco e as temperaturas acima da média em todas as regiões de pecuária do Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste mantêm as pastagens em péssimas condições para o pastoreio, já que muitas delas se encontram com baixos níveis de proteína e fibras.
Além disso, muitas pastagens nativas encontram-se queimadas. Com os pastos apresentando baixas taxas proteicas e, portanto, nutricional, muitos animais começam a perder peso e a produção de leite começa a sofrer declínio. Para manter a produção de leite, os produtores estão recorrendo a rações, silagens e demais suplementos alimentares, o que eleva os custos de produção.
Somente no Rio Grande do Sul as condições estão melhores, pois as chuvas mais frequentes permitem que os solos continuem apresentando boas taxas de umidade, permitindo que as pastagens de inverno se desenvolvam satisfatoriamente. No Paraná e Santa Catarina as condições são semelhantes.
Fonte: RURALBR, COM INFORMAÇÕES DA SOMAR