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Frigoríficos suspendem abate

Frigoríficos de Mato Grosso suspendem o abate de bovinos a partir
de hoje (10) devido à paralisação dos servidores do Instituto de Defesa
Agropecuária (Indea). As 40 plantas frigoríficas geram cerca de 18
mil empregos diretos e abatem cerca de 17 mil cabeças por dia e já estavam
com capacidade ociosa desde esta terça-feira quando abateu metade
da média diária. Paralisação nas atividades é motivada pela falta da
Guia de Transporte Animal (GTA) emitida pelo Indea e obrigatória para
a movimentação dos animais entre as propriedades e os frigoríficos.
Prejuízo diário do setor está estimado em R$ 21 milhões.
Como reflexo, caso o movimento grevista não termine, os consumidores
vão pagar mais caro pela carne. Isso porque em 3 ou 4 dias as
plantas não terão estoque para abastecer o varejo. Além do comércio local,
os contratos de exportação também serão penalizados, já que cerca
de 90% dos frigoríficos mato-grossenses mantêm clientes internacionais.
Análise é do secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de
Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo/MT), Jovenino Borges. “A falta
de gestão do governo está acarretando em um grande prejuízo. Se nada
for resolvido até o fim da semana acredito que alguns frigoríficos
possam até fechar as portas”. Borges avalia que isso possa prejudicar a
imagem de Mato Grosso no exterior, logo agora que o Estado vive um
bom relacionamento comercial com outros países. “O setor privado não
deve ser prejudicado pela falta de estrutura do Indea, consequência da
má gestão governamental”.
Comerciantes da Capital estão preocupados com a reposição de
carnes. José Cabral, supervisor de vendas em um açougue em Cuiabá diz
que compra cerca de 20 cabeças por dia e não faz estoque de carne. “O
consumidor exige o produto fresco e por isso não armazenamos. Acredito
que a partir de amanhã (11) o preço esteja maior. Se isso acontecer
teremos que repassar ao consumidor”. Silvana Cavalcante, gerente em
outro açougue, afirma que se não receber carnes dos frigoríficos por 2
dias não terá o que vender. “O nosso estoque na câmara fria não é suficiente
para atender os consumidores até a próxima semana”.
Negociação - Servidores do Indea suspenderam as atividades
na segunda-feira (08) em protesto à falta de estrutura nas 139 unidades
espalhadas pelo Estado. Durante reunião solicitada pelo governo do Estado,
realizada na Casa Civil nesta terça-feira (09), o governador Silval
Barbosa (PMDB) teria demonstrado não saber da falta de estrutura do
órgão, segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema
Agrícola Agrário e Pecuário do Estado de Mato Grosso, (Sintap/MT),
Diany Dias. Ela afirma que o órgão recebe por meio de convênio com o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) R$ 5 milhões
e que o governo estadual já teria depositado uma contrapartida de
10%, totalizando R$ 526 mil.
Quanto à reforma nas unidades, o governo do Estado assegurou
que vai “mandar” a Secretaria de Cidades agilizar a questão. Secretaria
de Administração do Estado (SAD) informou via assessoria de imprensa
que a greve terminaria ainda nesta terça-feira, conforme acordado na
reunião com o governador (que teria se comprometido a atender às reivindicações).
Porém, até o fechamento desta edição, os trabalhadores
não haviam decidido sobre a retomada das atividades.
Sobre os R$ 734 mil referentes ao pagamento de diárias que está
atrasado, o governador garantiu resolver hoje. Presidente do Sintap diz
que está aguardando um comunicado oficial do governo para suspender
a paralisação já que os delegados do sindicato estão de acordo com a
continuidade do movimento. Ao todo são 532 servidores no Indea, sendo
que 30% deles (lotados nos postos de fiscalização sanitária) estão trabalhando.
Servidores exigem melhorias na estrutura das unidades, das
condições de trabalho e sistema informatizado para emissão de guias.


Fonte: NAYANA BRICAT - Gazeta Digital

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Estreitamento do diferencial de base O mercado físico do boi gordo segue em ritmo de alta, dentro do esperado para o período do ano, com o pecuarista ganhando cada vez mais força nas negociações com a indústria, à medida que a oferta não tem sido suficiente para manter as escalas de abate em níveis minimamente confortáveis. Infelizmente essa realidade ainda não tem sido refletida
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Pressão da baixa no mercado do boi gordo se dispersando Apesar do viés baixista ainda caracterizar este período do mercado, a intensidade da queda diminuiu e gradativamente o rumo tomado está caminhando para o equilíbrio. A concentração intensa da oferta de boi gordo parece ter ficado para trás e aos poucos os compradores têm mais dificuldade para impor preços abaixo das referências. Contudo,
Ajuste de oferta e concorrência com aves são os desafios dos frigoríficos Em um ano de incerteza quanto à recuperação do poder de compra da população, os frigoríficos brasileiros terão pela frente o desafio de ajustar a oferta de carne bovina à demanda para garantir margens mais folgadas no segundo semestre, avaliam analistas. “Ainda não está claro qual será o ritmo e o tamanho da recuperação econômica. Neste começo
Mercado do boi segue pressionado Maio apenas começou, mas por enquanto, mesmo com o feriado da última terça-feira (1/5) e, consequentemente, um dia a menos de compra, o rumo do mercado do boi gordo ainda é de queda. A maior oferta de boi gordo e vaca gorda, boa parte decorrente do aumento do descarte de fêmeas, tem sido suficiente para atender a demanda e possibilitar às indú
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Oferta aumentando e arroba do boi gordo caindo Mercado do boi gordo com viés baixista. O aumento da entrega das boiadas permite melhor programação por parte das indústrias. O resultado disso são compradores pressionando o mercado com maior firmeza. Em Mato Grosso, houve desvalorização no preço a prazo do boi gordo em todas as praças pesquisadas na última quarta-feira (18/4). Em S
Apesar de travado, o mercado do boi gordo pode sofrer alterações no curto prazo Analisando um período maior, de maneira geral, o cenário é de indústrias com baixa intensidade nas compras, testando preços abaixo das referências e pecuaristas retendo boiadas esperando melhores condições para negociar. Este cenário de baixa intensidade de compras é em função do lento escoamento da carne bovina. Desde o início do ano até aqu
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