65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Estimativa de bovinos confinados em Mato Grosso não deve se concretizar

Em abril se estimou que o número de animais terminados no cocho ficaria em torno de 1 milhão de cabeças, o que seria recorde histórico para o segmento no Estado. No entanto, o primeiro levantamento oficial apresentado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em maio, mostra que menos de 810 mil sairão do pasto para serem ‘fechados’.

Em abril, durante um seminário promovido pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), em Cuiabá, se estimou que o confinamento de bovinos no Estado poderia crescer 19,6%, percentual que superaria a média nacional (19%) e poderia colocar Mato Grosso na disputa pelo primeiro lugar em terminação no cocho com Goiás, estado que no ano passado confinou mais de 1 milhão de cabeças, maior volume do país. Naquele mês, a projeção positiva estava alicerçada na safra de milho que traria uma generosa oferta do cereal, uma das principais matérias-primas utilizada na ração animal.

Mas, neste intervalo de tempo as expectativas passaram para o terreno da cautela e estão mais conservadoras quando comparadas ao mesmo levantamento de intenção do ano passado. Conforme o Imea, em abril de 2012, eram esperados que 929,9 mil cabeças fossem confinados. Para este ano são esperados que 809,56 mil cabeças sejam ‘fechadas’, uma redução de 12,9% em relação à intenção de abril de 2012, porém, alta de 2,1% na comparação com o que foi efetivamente terminado em confinamentos no ano passado 792,7 mil cabeças. A pesquisa atual é a primeira de uma série de três que são anualmente encomendadas pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ao Imea, sendo a primeira em abril, a segunda em julho e a última trazendo o fechamento do ano em novembro.

O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, explica que a decisão por confinar envolve fatores além do preço da ração, ou dos grãos, que é a principal matéria-prima. “Apesar de os preços do milho estarem em queda, não é só isso que pesa na hora de decidir confinar. O principal fator decisivo é o mercado. Sem o boi estar valorizado, não compensa confinar. O preço da arroba tem que compensar o investimento do confinamento”, que considerando a realidade individual de cada propriedade, pode custar o dobro do valor necessário para se produzir uma arroba no pasto.

E o mercado tem feito a diferença na hora de fechar contratos futuros. O levantamento do Imea mostra que as ferramentas para diminuição do risco de oscilação de preços estão sendo pouco utilizadas em Mato Grosso. Das 809,56 mil cabeças que serão irão ao confinamento em 2013 apenas 3% estão "travadas" em Bolsa e outros 3% estão com contratos a termo fechados com os frigoríficos. Estes percentuais estão bem abaixo dos registrados na temporada passada, quando o número de bovinos "travados" em Bolsa era de 8,94% e os negociados a termo com a indústria era de 10,82%.

Conforme os analistas de pecuária do Imea, o cenário atual para o confinamento é semelhante ao verificado o ano passado, quando, em abril, os preços de milho e o boi gordo futuro na Bolsa apontavam para um cenário favorável ao confinador. No entanto, tal cenário de custos com alimentação mais barata não foi concretizado, culminando com a redução dos animais confinados. “Deste modo, os pecuaristas estão mais conservadores e de fato esperando um cenário mais concreto com relação aos custos com alimentação dos bovinos”.

Outra constatação do levantamento da intenção de confinamento é que a maior parte do dos bovinos confinados no Estado serão entregues no mês de outubro (20%), seguido pelo mês de setembro (17%) e novembro (16%). Este cenário é diferente ao registrado em 2012, ano em que novembro concentrou a maior parte dos bovinos confinados entregues, seguido por outubro e depois setembro.

Fonte: Diário de Cuiabá

Notícias
Oferta diminui e já impacta as cotações da arroba do boi gordo A oferta de animais de cocho está cada vez menor e, com menos dias de abate devido aos feriados, houve redução dos estoques das indústrias. Diante disso, os frigoríficos saíram às compras com maior afinco e as cotações da arroba do boi gordo reagiram na última quarta-feira (21/11). Houve alta em quinze praças pecuárias. Destaque para a p
Estreitamento do diferencial de base O mercado físico do boi gordo segue em ritmo de alta, dentro do esperado para o período do ano, com o pecuarista ganhando cada vez mais força nas negociações com a indústria, à medida que a oferta não tem sido suficiente para manter as escalas de abate em níveis minimamente confortáveis. Infelizmente essa realidade ainda não tem sido refletida
Parada nas indústrias frigoríficas reflete no preço do boi Mercado da bovinocultura de corte sofre mais um revés. Os preços da arroba do gado em Mato Grosso apresentam tendência de baixa com a realocação de abates para junho e julho, após paralisação dos frigoríficos durante uma semana em maio, por causa da interrupção no transporte rodoviário de cargas durante 10 dias. Com o aumento da oferta de animais,
Mercado do boi gordo segue com rumo indefinido Na última sexta-feira (8/6), a cotação da arroba do boi gordo subiu em duas praças e caiu em uma. Destaque para a região Sul de Goiás onde a alta foi de 2,0% na semana. Nas regiões onde a oferta de boiadas ficou represada durante a greve dos caminhoneiros, os compradores aproveitam para alongar as programações de abate e pressionar o mercado.
Pressão da baixa no mercado do boi gordo se dispersando Apesar do viés baixista ainda caracterizar este período do mercado, a intensidade da queda diminuiu e gradativamente o rumo tomado está caminhando para o equilíbrio. A concentração intensa da oferta de boi gordo parece ter ficado para trás e aos poucos os compradores têm mais dificuldade para impor preços abaixo das referências. Contudo,
Ajuste de oferta e concorrência com aves são os desafios dos frigoríficos Em um ano de incerteza quanto à recuperação do poder de compra da população, os frigoríficos brasileiros terão pela frente o desafio de ajustar a oferta de carne bovina à demanda para garantir margens mais folgadas no segundo semestre, avaliam analistas. “Ainda não está claro qual será o ritmo e o tamanho da recuperação econômica. Neste começo
Mercado do boi segue pressionado Maio apenas começou, mas por enquanto, mesmo com o feriado da última terça-feira (1/5) e, consequentemente, um dia a menos de compra, o rumo do mercado do boi gordo ainda é de queda. A maior oferta de boi gordo e vaca gorda, boa parte decorrente do aumento do descarte de fêmeas, tem sido suficiente para atender a demanda e possibilitar às indú
Vacinação começa dia 1º de maio Começa na próxima terça-feira, 1o de maio, a vacinação contra febre aftosa em Mato Grosso. Nesta 1a etapa, bovinos e bubalinos de todas as idades deverão receber a vacina. O número de animais que serão imunizados está estimado em 30 milhões de cabeças, segundo o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). Há 22 anos, o Estado não registra a doen
Oferta aumentando e arroba do boi gordo caindo Mercado do boi gordo com viés baixista. O aumento da entrega das boiadas permite melhor programação por parte das indústrias. O resultado disso são compradores pressionando o mercado com maior firmeza. Em Mato Grosso, houve desvalorização no preço a prazo do boi gordo em todas as praças pesquisadas na última quarta-feira (18/4). Em S
Apesar de travado, o mercado do boi gordo pode sofrer alterações no curto prazo Analisando um período maior, de maneira geral, o cenário é de indústrias com baixa intensidade nas compras, testando preços abaixo das referências e pecuaristas retendo boiadas esperando melhores condições para negociar. Este cenário de baixa intensidade de compras é em função do lento escoamento da carne bovina. Desde o início do ano até aqu
agência dream