65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Feicorte: FAO mantém Brasil como um dos maiores exportadores de carne bovina

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) aponta que em 2012 o Brasil foi o segundo maior exportador mundial de carne bovina, com 1,46 milhão de toneladas e projeta que nos próximos nove anos o País assume o papel de grande protagonista no mercado internacional do alimento.

Os dados foram apresentados na manhã desta terça-feira (30), pelo médico veterinário Luciano Roppa, durante a palestra de abertura da etapa de Campo Grande do Circuito Feicorte NFT 2013, no Centro de Convenções Albano Franco.

Segundo o levantamento da FAO apresentado por Roppa, em 2022 o País deve exportar 1,88 milhão de toneladas do produto, contra 1,63 milhão da Índia e 1,59 milhão da Austrália, que no ano passado foi o principal vendedor de carne bovina no mercado internacional, com 1,50 milhão de toneladas.

O veterinário, que também é o coordenador do workshop do Circuito Feicorte, apontou ainda, fundamentado nas informações da organização, que nos próximos nove anos a produção brasileira de carne bovina deve crescer 13,9%, passando das 9,67 milhões de toneladas de 2010 para 11,02 milhões de toneladas.

O Brasil, conforme Roppa, faz parte do grupo de países formado pela China, Estados Unidos e pelos integrantes da União Europeia (UE), que em 2022 deve ser o responsável por 63% da produção mundial de proteína animal, em que se incluem, além da carne bovina, a suína e a de aves.

“Na China o crescimento de produção de proteína animal não se sustenta nestes próximos nove anos, porque cresce para atender a demanda interna. Na União Europeia praticamente não deve haver crescimento e nos Estados Unidos o incremento de produção ocorre com vistas a exportação. No Brasil, ele cresce para atender as exportações, mas também para abastecer o mercado interno”, comenta.

Fundamentado nessa perspectiva de crescimento de produção, na projeção de aumento da população mundial a média de 75 milhões de pessoas por ano (principalmente na Ásia e na África) e, ainda na elevação do consumo de proteína animal com a melhoria de renda nos países em desenvolvimento, Roppa aponta um grande mercado para a carne bovina brasileira.

Entretanto, ele aponta que a pecuária do País tem de superar uma série de gargalos para que as oportunidades sejam aproveitadas. “Temos de produzir mais, melhor, com menos recursos, com maior eficiência e técnica”, recomenda, lembrando que um dos aspectos que precisam ser aprimorados é o alimentação do rebanho.

“Dados de vários pesquisadores apontam que dos 105 milhões de hectares de pastagens do País, metade está degradada ou em um início do processo de degradação. Para os produtores que trabalham com o ciclo completo é preciso investir na recuperação dessas pastagens. A alimentação junto com a genética responde por 70% do custo de produção nesse sistema e pode possibilitar que a média de ocupação animal passe de 0,5 unidade animal por hectare passe para 4,7 unidade animal por hectare”, conclui.

As palestras do Circuito Feicorte NFT têm sequência na tarde desta terça-feira e na quarta-feira no Centro de Convenções Albano Franco.

Fonte: FAMASUL

Notícias
Custos de produção da pecuária registram leves altas de 0,9% a 1,9% em fevereiro, aponta Índice Scot Em relação ao ano passado, porém, custos da pecuária de corte de baixa e de alta tecnologias e da pecuária leiteira subiram 10,2%, 9,7% e 13%, respectivamente
Com oferta enxuta de boiadas, frigoríficos têm dificuldade para comprar Pecuaristas em busca de preços melhores seguram a entrega de animais e dificultam o alongamento das escalas
Artigo: redução do rebanho bovino de Mato Grosso Diminuição foi de 523 mil cabeças em 2012
Arroba do boi gordo chega a ser vendida a R$ 99,00 em São Paulo Com aumento do volume de boiadas terminadas, pecuaristas negociam a preços melhores no Estado
Vaca louca tem efeito limitado no mercado de carne As barreiras até agora levantadas se restringem a mercados pouco representativos, incapazes de prejudicar o momento favorável das exportações de carnes brasileiras
Dificuldade de frigoríficos em completar escalas de abate sustenta preço da arroba do boi gordo Referência para o animal terminado em São Paulo fechou em R$97,00 por arroba à vista e R$98,00 por arroba a prazo
Acrimat pede prorrogação de 10 dias para vacinação contra febre aftosa em Mato Grosso Segundo a entidade, chuvas teriam dificultado o manejo e a imunização dos animais
Exportação de carnes para a Rússia depende de acordos, diz Abipecs Presidente da entidade diz que ainda são necessários a aprovação do Acordo de Equivalência Sanitária e um acordo sobre o novo Certificado Sanitário Internacional
Mercado do boi gordo registra baixa liquidez e preços firmes Segundo pesquisadores do Cepea, o volume de animais prontos para o abate ofertado à indústria não é expressivo
Brasil retoma negociações com Rússia para exportação de carnes Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, viaja a Moscou para discutir operações comerciais entre os dois países
agência dream