É o que aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no boletim da bovinocultura divulgado esta tarde. Assim espera-se que um rebanho de 693,1 mil cabeças seja "fechado" no cocho.
Segundo o Imea, o principal motivo para redução do confinamento foi o aumento dos custos da atividade, que é de alto risco e não permite erros de planejamento. “Os entraves da vez foram a aquisição de animais, que representa de 65% a 70% dos custos do confinamento e, em seguida, o gasto com compra de insumos alimentares. Deste modo, quem fez as contas antecipadamente e adotou uma estratégia fechou a boiada, já aqueles que não fizeram isso se deparam com um cenário hostil e decidiram não engordar bois no cocho”.
O instituto destacou que durante a pesquisa de confinamento constatou-se uma nova configuração na entrega de bovinos no Estado, isso porque historicamente a maior parte do rebanho confinado era entregue no último trimestre do ano. Já neste será no terceiro. “O que chama a atenção é que no último trimestre de 2013 a oferta será a menor dos últimos cinco anos, com uma previsão de que 290,7 mil cabeças sejam entregues no período para indústria”.
Conforme o Imea, em relação a 2012 são 38% menos bois na linha de matança. Portanto, este espera-se que a oferta reduzida ajude a melhorar os preços pagos ao pecuarista.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias