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Apesar da cautela, liberação russa a frigoríficos anima, diz Geller

A liberação da Rússia para as exportações de quase 100 frigoríficos brasileiros vai exigir um esforço conjunto com o setor produtivo para manter o mercado euroasiático aberto permanentemente. É o que afirmou ao G1 o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.

A retaliação da Rússia aos Estados Unidos e União Europeia, que resultou na suspensão das importações de produtos alimentícios, em uma resposta russa aos países que anunciaram sanções econômicas em decorrência da crise na Ucrânia, beneficiou diretamente o Brasil.

"Estamos tendo bastante cautela. O Brasil tem que consolidar este momento, mas não podemos comemorar vitória antes do tempo. Conseguimos mostrar para o mundo inteiro que nossa defesa [sanitária] está funcionando", disse o ministro.
Ao todo, 91 estabelecimentos foram habilitados a fornecer carne bovina (e seus subprodutos), suína e de frango, além de derivados do leite. Alguns deles possuem aval para exportar mais de um item. Na segunda-feira (11), governo e setor produtivo se reúnem em Brasilia para definir as estratégias e alinhar os seus discursos. A palavra de ordem é evitar as especulações de mercado.

"O Mapa convocou todo o setor porque queremos alinhar com cautela. Estamos trabalhando dentro de uma linha e que é preciso ter estabilidade, ter uma defesa forte no fornecimento e preços competitivos. Não seremos eufóricos e tanto governo quanto o setor precisam ter calma porque sabemos que o fornecimento pode ser provisório",a firmou Geller, ao G1.

Conforme o ministro, os esforços em atender as exigências do mercado russo vinham sendo intensificados, mas é preciso levar em conta que as habilitações recentes podem não ser sinônimo de manutenção das exportações para aquela federação. Isto porque envolve também questões sanitárias.

"Queremos conquistar mercado pela competência", pontuou Geller, referindo-se ao controle brasileiro para atender as exigências e reduzir as barreiras. "É uma oportunidade que não pode ser desperdiçada".

Fonte: Leandro J. Nascimento Do G1 MT

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Mercado do boi gordo pressionado De um lado os pecuaristas resistem em entregar as boiadas nos preços ofertados, do outro as indústrias seguem com a margem de comercialização historicamente baixa, o que leva os frigoríficos a testarem o mercado ofertando preços abaixo da referência. Essa disputa entre pecuarista e frigorífico tem feito com que o mercado ande de lado na maioria
Suplementação no período de seca é estratégia para manter a produtividade na pecuária O período da seca, entre os meses de maio e outubro, compromete a qualidade do pasto e consequentemente prejudica a nutrição do gado
Margem estreita e pouca oferta de boi. A “briga” dos fundamentos mantém o mercado travado As vendas de carne estão “preocupantes”. O frigorífico reage pressionando o mercado. Assim, os negócios com boi gordo não ocorrem, já que não há oferta suficiente para ceder à pressão. Com tudo isso, o mercado se ajusta e trava. Em São Paulo existem ofertas de compra de R$153,00/@ à vista, mas não há relatos de negócios acontecendo nestes preços
Sistemas ILPF em Mato Grosso são mais lucrativos que culturas solteiras, diz Embrapa O retorno do investimento feito pelos produtores que adotam sistemas integrados de produção como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é maior do que daqueles que utilizam sistemas exclusivos de lavoura ou pecuária
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