65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Exportação de carnes tropeça em ano de aposta

A exportação de carnes brasileiras teve redução em janeiro, tanto em relação a dezembro quanto na comparação com o início do ano passado, mostram as avaliações mais recentes. A desaceleração tem relação direta com a crise na Rússia, um dos principais compradores de carnes do Brasil. O país enfrenta problemas econômicos com a baixa nos preços do petróleo (seu principal produto de exportação), e a consequente desvalorização de sua moeda – impactos de sanções após conflitos com a Ucrânia.

A carne bovina lidera a queda, com volume 26% menor que o exportado em janeiro de 2014 – diminuição de 130 mil toneladas para 96 mil toneladas.

O faturamento caiu 23% na mesma comparação, de US$ 555 milhões para US$ 426 milhões, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Em dezembro do ano passado, foram exportadas 137 mil toneladas, gerando faturamento de US$ 640 milhões – 33,4% maior que o faturamento atual.

“Já esperávamos que houvesse uma desaceleração: janeiro normalmente não é um bom mês. E agora, além da crise na Rússia, há a dificuldade de distribuição neste período, porque as novas cotas dos importadores do país ainda não foram definidas”, avalia o diretor da Abiec, Fernando Sampaio.

“Tivemos queda muito acentuada nos embarques para a Rússia, o que fez as exportações caírem como um todo. E embora o câmbio esteja favorável, preço do boi alto no Brasil torna nosso produto mais caro”, diz o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar. Segundo ele, o prejuízo abrangeu toda a indústria de carne bovina. “Não temos os números ainda, mas podemos afirmar também que o abate caiu em janeiro”.

A Rússia foi o segundo maior comprador de carne bovina brasileira em 2014, com volume total de 314,8 mil toneladas importadas e faturamento de mais de US$ 1,3 bilhão.

Na comparação de janeiro de 2015 com o mesmo período do ano anterior, a queda no volume exportado foi de 60%, de 23,1 mil toneladas para 9,2 mil toneladas. O faturamento foi 66,4% menor, de US$ 86,5 milhões para US$ 29 milhões.

A redução no volume de importações foi menor, de 5,8% ante dezembro (para 9,8 mil toneladas). Mas houve mudança na cesta de produtos importados pelo país. “Os cortes mais caros foram deixados de lado”, comenta Sampaio.

Queda chega perto de 10% ante clientes de carne branca

Para a carne de frango, a redução na exportação foi de 9,8% em janeiro, com embarques de 277,7 mil toneladas, contra 307,8 mil toneladas do mesmo período de 2014. O faturamento foi de US$ 494,4 milhões no mês, 14,3% menor que há um ano (US$ 577,2 milhões).

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, além da crise, há influência de problemas logísticos em portos do leste europeu, devido ao inverno rigoroso.

“Entramos em um ano complicado. Participamos agora de um evento em Dubai [Gulfood, evento mundial de alimentos], que mostrou retração no mercado externo. Estão preocupados com a crise russa, que também atinge a China e a União Europeia, e com a crise econômica e política brasileira”, observa Turra.

Dentre os grandes importadores de frango, houve queda de 19,4% na Arábia Saudita, de 37,8% em Hong Kong e de 22% na União Europeia .

Queda chega a 19% mesmo com melhor condição sanitária

A carne suína teve recuo de 19,1% em janeiro nas exportações brasileiras, com volume de 28,9 mil toneladas, contra 35,7 mil toneladas de janeiro de 2014. A receita total foi de US$ 73,3 milhões, desempenho 19,9% inferior a janeiro do ano passado (US$ 91,5 milhões).

O maior importador de carne suína do Brasil é o mercado russo, que registrou queda de 8,3% nas compras em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 10,5 mil toneladas neste ano, contra 11,4 mil toneladas em 2014.

Segundo o presidente da Abrafrigo, com a possibilidade de abertura de novos mercados e queda de barreiras sanitárias em 2014, a expectativa era de aumento de exportações. “A indústria se preparou para a demanda, mas as condições de mercado mudam muito rápido. No entanto, como muitas empresas já estão habilitadas, estamos prontos para exportar mais se o mercado retomar o ritmo”, diz.

Fonte: Gazeta do Povo

Notícias
Cenário de preços firmes para o mercado do boi gordo O cenário é de preços firmes no mercado do boi gordo. A baixa oferta de animais terminados, resultado do período de entressafra e do baixo volume de animais confinados no primeiro giro do confinamento, colabora para a altas nos preços. Em São Paulo, a arroba do macho terminado apresentou alta e ficou cotada em R$145,50, à vista, livre de Funru
Preços cada vez mais firmes no mercado do boi gordo A oferta está balizando o mercado e as altas se acumulam no mercado do boi gordo. Com a disponibilidade restrita de animais de pasto e a menor quantidade de animais de primeiro giro do confinamento, não está fácil compor as escalas das indústrias. A dificuldade na aquisição de matéria-prima vem encurtando as programações de abate e aumentando
Mercado do boi gordo começa a reagir em Mato Grosso Um conjunto de fatores começa a mostrar efeitos no mercado do boi gordo. Depois de quase seis meses de desvalorização da arroba, nas últimas semanas o preço vem reagindo e em algumas regiões do estado chega a ser cotado em R$ 125 a arroba para pagamento em 30 dias. Em Cuiabá, a arroba foi cotada a R$ 121 nesta semana, 5% a mais que R$ 115 registrad
Pressão de baixa persiste no mercado do boi gordo A demanda retraída e a oferta remanescente da safra possibilitam a pressão baixista na maior parte das regiões. Apenas em Minas Gerais e no Pará, onde a oferta de boiadas está mais restrita, o cenário é diferente. Agora, com a entrada da segunda quinzena do mês, período em que sazonalmente há uma demanda menor, não há razão para acreditar que
Baixa movimentação e pressão sobre as cotações no mercado de reposição No balanço semanal, na média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados pesquisadas pela Scot Consultoria, houve queda de 0,6%. O cenário ainda é de lentidão no mercado e quando há interesse são dois os motivos que explicam o mercado travado O primeiro é o receio quanto ao futuro da arroba do boi gordo. Em um ano cheio de desafios,
JBS anuncia desinvestimento e ainda preocupa pecuaristas O plano de desinvestimentos de R$ 6 bilhões anunciado, nesta terça-feira (20), pelo Grupo JBS pode agradar os credores, mas não tranquiliza pecuaristas que fornecem para a controlada da J&F. O plano, que ainda precisa ser aprovado pelo conselho de administração da companhia, prevê a alienação de 19,2% das ações da Vigor, de todas as ações da Moy
Cobrança de Funrural inviabilizaria pecuária em Mato Grosso A retomada da contribuição do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e a possível cobrança do que deixou de ser recolhido pelos produtores rurais pessoa física nos últimos cinco anos pode representar a saída de um número expressivo de pecuaristas da atividade. A expectativa do setor é que uma solução política e jurídica seja encontrad
Incerteza paralisa mercado futuro do boi gordo A venda no mercado futuro sempre foi utilizada pelos pecuaristas como ferramenta para garantia de preços, mas, diante da nova conjuntura no cenário nacional, essas operações não são mais sinônimo de proteção e algumas delas foram até suspensas, prejudicando os negócios de produtores. Para analistas, o mercado do boi gordo para os próximos meses
Dificuldade de estabelecimento da referência e baixa movimentação no mercado do boi gordo A ampla variação nos preços ofertados pelos frigoríficos ainda é uma realidade no mercado, principalmente em São Paulo. A diferença entre o menor e o maior valor ofertado pelos frigoríficos no estado chega a R$7,00/@, o que deixa o mercado sem uma referência bem definida de preços. As escalas de abate estão curtas na ampla maioria dos casos,
Mercado de reposição andando de lado No panorama geral, o cenário atual do mercado de reposição é de estabilidade a pequenas quedas. A baixa movimentação no mercado do boi gordo nas últimas semanas influencia as negociações no mercado de reposição. Na média de todas as categorias de machos anelorados e estados pesquisados pela Scot Consultoria, os preços ficaram praticamente est
agência dream