65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Hábito de consumo e exportação podem manter a pecuária no positivo, diz Cepea

Os impactos da forte estiagem no Centro-Sul do Brasil em 2013 e 2014 devem cessar em 2016, com os índices zootécnicos do setor pecuário voltando ao normal e favorecendo alguma recuperação da oferta de animais. Ao mesmo tempo, as perspectivas macroeconômicas brasileiras não são das melhores. Apesar disso, a pecuária bovina de corte pode considerar certa sustentação do consumo de carne por parte dos brasileiros em relação ao visto em 2015, respaldada no hábito consolidado e também no desempenho promissor no mercado externo.

Com a renda menor, a demanda por proteínas mais baratas que a bovina pode aumentar, mas situações passadas e estudos econômicos evidenciam a versatilidade da própria carne bovina para se manter presente nas refeições. De forma agregada, mesmo com vários indicadores econômicos apontando dificuldades para o consumidor, o volume demandado no País pode se manter em relativo equilíbrio com o do ano passado. Ou, ainda que a demanda seja forçada a se retrair, há de se considerar que a melhora da oferta que pode ocorrer em 2016 ainda não seria significativa.

Já para as exportações, fundamentos indicam aumento de volume e de faturamento. Com o crescimento econômico dos Estados Unidos, sua demanda interna se fortalece e, em alguma medida, diminui seu excedente exportável, sem dizer da recente reabertura para a carne in natura brasileira – ainda que não sejam esperadas grandes vendas para aquele país, a medida tem repercussão positiva ao Brasil no mercado internacional. A melhora da economia europeia, no mesmo sentido, entra na lista de possíveis estímulos às exportações brasileiras de carne de maior qualidade.

Muito significativa é também a reabertura da China, que voltou a comprar a carne bovina do Brasil em 2015, após três anos de embargo. Segundo dados da Secex, em outubro, este país já foi o segundo principal destino dos embarques de carne bovina brasileira. A Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) estima que os embarques àquele país somem 200 mil toneladas em 2016.

Por outro lado, dificuldades enfrentadas por compradores tradicionais, como Rússia e Venezuela, devido aos baixos preços do petróleo, podem restringir os volumes exportados pelo Brasil. O novo governo argentino também está retomando a participação de seu país no comércio internacional e isso pode significar a perda de alguns segmentos que vinham sendo atendidos por empresas brasileiras. Porém, caso as exportações argentinas avancem muito bem, pode também ser aberto espaço mesmo para vendas da carne brasileira naquele país.

Do lado da produção, pode-se esperar alguma melhora na oferta de bezerro e boi magro em relação aos últimos anos. Com o El Niño elevando as chuvas em parte do Centro-Sul, as pastagens de muitas regiões pecuárias têm sido beneficiadas e a produção de carne também pode ser recuperar já em 2016.

Na BM&FBovespa, os próximos vencimentos do boi gordo apontam valores acima do atual fechamento no físico. Além da perspectiva de receita, confinadores vão definir seus investimentos de olho também no mercado de grãos. Com câmbio projetado acima de R$ 4/dólar, o milho e a soja brasileiros seguem competitivos e suas exportações tendem a serem ainda maiores, o que sustentaria elevados os preços internos.

Haja folga de um lado ou aperto de outro, o fato é que as estruturas profissionais de confinamento que vêm sendo implementadas no País requerem a continuidade das operações e ganhos por eficiência. Num ano como este, em que as tradicionais incertezas parecem ser ainda maiores que em outros réveillons, o importante é afinar o planejamento e produzir na medida certa, mas não esmorecer.

Fonte: Cepea

Notícias
Mercado do boi gordo começa a reagir em Mato Grosso Um conjunto de fatores começa a mostrar efeitos no mercado do boi gordo. Depois de quase seis meses de desvalorização da arroba, nas últimas semanas o preço vem reagindo e em algumas regiões do estado chega a ser cotado em R$ 125 a arroba para pagamento em 30 dias. Em Cuiabá, a arroba foi cotada a R$ 121 nesta semana, 5% a mais que R$ 115 registrad
Pressão de baixa persiste no mercado do boi gordo A demanda retraída e a oferta remanescente da safra possibilitam a pressão baixista na maior parte das regiões. Apenas em Minas Gerais e no Pará, onde a oferta de boiadas está mais restrita, o cenário é diferente. Agora, com a entrada da segunda quinzena do mês, período em que sazonalmente há uma demanda menor, não há razão para acreditar que
Baixa movimentação e pressão sobre as cotações no mercado de reposição No balanço semanal, na média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados pesquisadas pela Scot Consultoria, houve queda de 0,6%. O cenário ainda é de lentidão no mercado e quando há interesse são dois os motivos que explicam o mercado travado O primeiro é o receio quanto ao futuro da arroba do boi gordo. Em um ano cheio de desafios,
JBS anuncia desinvestimento e ainda preocupa pecuaristas O plano de desinvestimentos de R$ 6 bilhões anunciado, nesta terça-feira (20), pelo Grupo JBS pode agradar os credores, mas não tranquiliza pecuaristas que fornecem para a controlada da J&F. O plano, que ainda precisa ser aprovado pelo conselho de administração da companhia, prevê a alienação de 19,2% das ações da Vigor, de todas as ações da Moy
Cobrança de Funrural inviabilizaria pecuária em Mato Grosso A retomada da contribuição do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e a possível cobrança do que deixou de ser recolhido pelos produtores rurais pessoa física nos últimos cinco anos pode representar a saída de um número expressivo de pecuaristas da atividade. A expectativa do setor é que uma solução política e jurídica seja encontrad
Incerteza paralisa mercado futuro do boi gordo A venda no mercado futuro sempre foi utilizada pelos pecuaristas como ferramenta para garantia de preços, mas, diante da nova conjuntura no cenário nacional, essas operações não são mais sinônimo de proteção e algumas delas foram até suspensas, prejudicando os negócios de produtores. Para analistas, o mercado do boi gordo para os próximos meses
Dificuldade de estabelecimento da referência e baixa movimentação no mercado do boi gordo A ampla variação nos preços ofertados pelos frigoríficos ainda é uma realidade no mercado, principalmente em São Paulo. A diferença entre o menor e o maior valor ofertado pelos frigoríficos no estado chega a R$7,00/@, o que deixa o mercado sem uma referência bem definida de preços. As escalas de abate estão curtas na ampla maioria dos casos,
Mercado de reposição andando de lado No panorama geral, o cenário atual do mercado de reposição é de estabilidade a pequenas quedas. A baixa movimentação no mercado do boi gordo nas últimas semanas influencia as negociações no mercado de reposição. Na média de todas as categorias de machos anelorados e estados pesquisados pela Scot Consultoria, os preços ficaram praticamente est
Boi gordo: a oferta de animais terminados está restrita O mercado do boi gordo encerrou a última semana sem tendência definida. De maneira geral, a oferta de animais terminados está restrita, a disponibilidade acontece de forma gradativa na tentativa do pecuarista em segurar os preços. Entretanto, a demanda por carne bovina ainda está ruim, o que limita as tentativas de compra acima da referência.
Melhora no poder de compra do recriador e invernista em São Paulo De maneira geral, o cenário é de queda no mercado de reposição. Na média de todos os estados e categorias de machos anelorados, a queda semanal foi de 0,2%. Desde o início do ano os valores estão, em média, 2,3% menores. Os destaques da semana foram São Paulo e Mato Grosso do Sul com desvalorizações de 2,8% e 0,9%, respectivamente, para o bezerr
agência dream