65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Rastreabilidade pode dar lucro de mais de R$ 6 por @

As exportações de carne bovina podem ser um grande diferencial para dos produtores brasileiros neste ano. Com a redução do consumo interno, o aumento do volume de carne embarcada ao exterior será essencial para o escoamento da produção dos pecuaristas, garantindo também um maior retorno financeiro.

Nesse cenário, o mercado de rastreabilidade pode desenvolver um importante papel, ajudando os produtores a adequarem seu sistema de produção aos padrões exigidos por exigentes mercados externos como a União Europeia, por meio da Cota Hilton, por exemplo. BOI GORDO“A rastreabilidade é uma ferramenta de organização e controle dentro de uma propriedade. Além dos benefícios diretos, como os bônus dos frigoríficos, ela te ajuda a ter um espelho de todo o seu sistema produtivo. É um caminho sem volta”, destaca Consolata Piastrella, da Piastrella Rastreabilidade Animal, uma das empresas certificadoras junto ao Sistema de Identificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov).

O sistema de rastreabilidade acompanha os animais por meio de um brinco (identificador), da origem (nascimento) até abate. Por meio dele é possível mensurar toda a dieta do animal, ganho de peso, conversão alimentar, taxa de natalidade, mortalidade entre tantos outros indicadores do rebanho. Ele foi implementado no Brasil pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em meados dos anos 2000 e provocou grandes impasses na cadeia produtiva.

“A rastreabilidade foi introduzida no Brasil de forma errada, cheia de detalhes burocráticos e padrões mal estabelecidos. O sistema não foi definido com toda a cadeia de produção. Faltou diálogo”, explica Consolata, acrescentando que a situação se agravou em 2008, com o embargo da União Europeia à carne brasileira.

Nova etapa – De acordo com a especialista, o cenário atual é completamente diferente de décadas passadas e facilita a adesão ao sistema. Os principais fatores que contribuem para isso é o fato de que as fazendas estão mais informatizadas e grande parte dos pecuaristas tem o conhecimento de que com essa estruturação ele passa a ter acesso a uma carteira maior de clientes no mercado externo.

A implementação é trabalhosa, mas pode gerar uma boa rentabilidade, principalmente aos produtores de grande porte. A adesão custa em média R$ 2 por animal e pode gerar lucro de mais de R$ 6 por arroba. “Isso é relativo e depende do tipo de sistema de produção, volume de animais abatidos por ano, localização da propriedade, bonificação do frigorífico e mercado externo em que a carne será vendida”, aponta Consolata.

O número citado acima reflete o seguinte cenário: caso o produtor alcance o bônus Europa e se enquadre na Cota Hilton – animais rastreados desde o nascimento e alimentados a pasto – ele consegue prêmio de R$ 6 por @. A bonificação pode ser ainda maior, caso o produtor faça parte de algum programa de fomento de associações de raças que exija que os animais sejam rastreados e negocie sua produção com outros mercados externos.

Passo a passo – Para implementar o sistema de rastreabilidade em sua fazenda, primeiramente o produtor deve aderir a normativa IN_17, do Mapa, e suas circulares por meio de uma empresa certificadora. Esta mesma empresa providencia o cadastro do produtor e da fazenda junto à Base Nacional de Dados (BND) do Mapa para que a propriedade seja incluída no Sisbov. Feito isso a certificadora solicita os identificadores, que devem ser colocados em 100% dos animais.

Após a brincagem é feita a vistoria por parte de um técnico da certificadora, que emite um laudo conforme o tipo da propriedade, podendo ser de criação, confinamento e mista. Em seguida é feita uma auditoria pelo próprio Mapa em conjunto com o órgão de defesa animal de cada Estado. O processo é contínuo. As fazendas de criação recebem vistorias a cada seis meses, enquanto as de confinamento e mistas são auditadas seis vezes no ano.

A certificadora também é auditada, recebendo vistorias do Mapa e União Europeia uma vez por ano sob pena de suspensão e advertências. Atualmente, o Brasil possui 25 empresas de rastreabilidade credenciadas junto ao Sisbov, sendo que apenas cinco delas (20%) estão aptas a emitir a certificação.

Notícias
Mercado do boi gordo começa a reagir em Mato Grosso Um conjunto de fatores começa a mostrar efeitos no mercado do boi gordo. Depois de quase seis meses de desvalorização da arroba, nas últimas semanas o preço vem reagindo e em algumas regiões do estado chega a ser cotado em R$ 125 a arroba para pagamento em 30 dias. Em Cuiabá, a arroba foi cotada a R$ 121 nesta semana, 5% a mais que R$ 115 registrad
Pressão de baixa persiste no mercado do boi gordo A demanda retraída e a oferta remanescente da safra possibilitam a pressão baixista na maior parte das regiões. Apenas em Minas Gerais e no Pará, onde a oferta de boiadas está mais restrita, o cenário é diferente. Agora, com a entrada da segunda quinzena do mês, período em que sazonalmente há uma demanda menor, não há razão para acreditar que
Baixa movimentação e pressão sobre as cotações no mercado de reposição No balanço semanal, na média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados pesquisadas pela Scot Consultoria, houve queda de 0,6%. O cenário ainda é de lentidão no mercado e quando há interesse são dois os motivos que explicam o mercado travado O primeiro é o receio quanto ao futuro da arroba do boi gordo. Em um ano cheio de desafios,
JBS anuncia desinvestimento e ainda preocupa pecuaristas O plano de desinvestimentos de R$ 6 bilhões anunciado, nesta terça-feira (20), pelo Grupo JBS pode agradar os credores, mas não tranquiliza pecuaristas que fornecem para a controlada da J&F. O plano, que ainda precisa ser aprovado pelo conselho de administração da companhia, prevê a alienação de 19,2% das ações da Vigor, de todas as ações da Moy
Cobrança de Funrural inviabilizaria pecuária em Mato Grosso A retomada da contribuição do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e a possível cobrança do que deixou de ser recolhido pelos produtores rurais pessoa física nos últimos cinco anos pode representar a saída de um número expressivo de pecuaristas da atividade. A expectativa do setor é que uma solução política e jurídica seja encontrad
Incerteza paralisa mercado futuro do boi gordo A venda no mercado futuro sempre foi utilizada pelos pecuaristas como ferramenta para garantia de preços, mas, diante da nova conjuntura no cenário nacional, essas operações não são mais sinônimo de proteção e algumas delas foram até suspensas, prejudicando os negócios de produtores. Para analistas, o mercado do boi gordo para os próximos meses
Dificuldade de estabelecimento da referência e baixa movimentação no mercado do boi gordo A ampla variação nos preços ofertados pelos frigoríficos ainda é uma realidade no mercado, principalmente em São Paulo. A diferença entre o menor e o maior valor ofertado pelos frigoríficos no estado chega a R$7,00/@, o que deixa o mercado sem uma referência bem definida de preços. As escalas de abate estão curtas na ampla maioria dos casos,
Mercado de reposição andando de lado No panorama geral, o cenário atual do mercado de reposição é de estabilidade a pequenas quedas. A baixa movimentação no mercado do boi gordo nas últimas semanas influencia as negociações no mercado de reposição. Na média de todas as categorias de machos anelorados e estados pesquisados pela Scot Consultoria, os preços ficaram praticamente est
Boi gordo: a oferta de animais terminados está restrita O mercado do boi gordo encerrou a última semana sem tendência definida. De maneira geral, a oferta de animais terminados está restrita, a disponibilidade acontece de forma gradativa na tentativa do pecuarista em segurar os preços. Entretanto, a demanda por carne bovina ainda está ruim, o que limita as tentativas de compra acima da referência.
Melhora no poder de compra do recriador e invernista em São Paulo De maneira geral, o cenário é de queda no mercado de reposição. Na média de todos os estados e categorias de machos anelorados, a queda semanal foi de 0,2%. Desde o início do ano os valores estão, em média, 2,3% menores. Os destaques da semana foram São Paulo e Mato Grosso do Sul com desvalorizações de 2,8% e 0,9%, respectivamente, para o bezerr
agência dream