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Gado Facil

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Aumento de lotação animal é prática sustentável

Para adotar práticas sustentáveis, nem sempre o produtor precisa fazer
grandes investimentos. No caso da pecuária, por exemplo, uma medida
simples, como o aumento da lotação animal em uma mesma área pode
otimizar o capital terra, gerando economia ao bolso do produtor. A
adoção de algumas estratégias para a inserção da pecuária em um processo
produtivo sustentável foi um dos temas abordados no 2º Simpósio
Internacional de Plantio Direto e Meio Ambiente, que aconteceu entre os
dias 23 e 25 de agosto, em Uberlândia, Minas Gerais.

Segundo Eduardo Bastos, relações institucionais da Dow AgroSciences,
uma das principais estratégias está no aumento da lotação animal, o que
promove o maior aproveitamento da forragem produzida e uma liberação de
espaços que podem ser convertidos em novas áreas de pastagem, floresta
ou grãos.

Isso é feito através de práticas simples de manejo como a utilização de
cercas, controle de plantas daninhas e calagem. Esse é um dos
principais pontos ligados à sustentabilidade na pecuária. Quando
aumentamos a lotação, conseguimos produzir mais carne em uma área menor —
afirma o relações institucionais.

De acordo com ele, atualmente, existe uma média de 0,76 unidade animal
por hectare, partindo do princípio de que uma unidade animal equivale a
450kg. No entanto, Bastos diz que é possível dobrar essa lotação.

Assim, conseguiríamos liberar aproximadamente 80 milhões de hectares de
pastagem que poderiam ser utilizados em outras atividades. Por outro
lado, ao adotar a técnica, o pecuarista deve trabalhar a pastagem como
se trabalha qualquer lavoura. Ela tem uma demanda nutricional e é
preciso tomar cuidado para que não haja um sobrepastejo — orienta.
 
Como passam a existir mais animais em uma mesma área, o relações
institucionais diz que é preciso haver uma capacidade na forragem que
ofereça maior suporte a esses animais e, principalmente, uma
suplementação que não pode ser esquecida, a chamada mineralização.

Se considerarmos que a terra é um capital imobilizado, há um dinheiro
investido nela. Quanto mais animais são colocados, o custo é diluído, ou
seja, o custo de manter um hectare de pastagem com meia cabeça é
praticamente o mesmo de manter com uma ou duas. Então, na verdade, o
produtor está otimizando seu capital terra — conclui Bastos.

Fonte: Kamila Pitombeira/Portal Dia de Campo

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