Há muita especulação, poucos negócios e, gradualmente, isso vai melhorando o resultado das indústrias. Estoque enxuto de carne ajusta o mercado à demanda atual, que, inclusive, tende a melhorar agora no começo do mês, e permite incremento das margens.
A manutenção deste cenário de compras “devagar”, com oferta curta de boiadas, ao contrário do que era esperado, tem ajudado os frigoríficos. A partir do momento em que resistem em pagar mais, as escalas andam lentamente, a produção de carne não cresce e isso melhora o posicionamento delas no mercado, agora que já assumiram um nível de ociosidade elevado.
Em São Paulo, seguem ofertas de compra no mercado spot de, no máximo, R$150,00, à vista, mas têm ocorrido negócios por até R$152,00/@.
Esse cenário de negócios acima da referência se repete em praticamente todo o país, quase sempre puxado pelas indústrias de menor porte.
A “cara” do mercado não é de baixa, mas o viés de alta não se consolidou.
No mercado atacadista de carne bovina, preços estáveis depois das altas seguidas, tanto para as peças com osso quanto para os cortes desossados.