65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Embarque de carne deve crescer em 2017

Após frustrar expectativa dos frigoríficos em 2016, as exportações brasileiras de carne bovina devem registrar um melhor desempenho no próximo ano devido ao câmbio mais competitivo e à maior disponibilidade de boi gordo no Brasil. Essa é a avaliação do presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antonio Jorge Camardelli.

"Acreditamos que teremos um resultado bastante melhor em 2017", afirmou Camardelli na última sexta-feira, em debate sobre pecuária bovina promovido pela Scot Consultoria, em São Paulo.

De maneira geral, a rentabilidade das exportações de carne bovina se deteriorou ao longo de 2016 em decorrência do movimento de valorização do real ante o dólar.

Em outubro, a moeda americana chegou a ser negociada abaixo de R$3,20 depois de ter se aproximado de R$4,00 no início deste ano. Essa queda, reconheceu Camardelli, afetou as exportações do setor.

De fato, as exportações de carne bovina neste ano estão aquém do que a Abiec projetou. No fim do ano passado, a entidade estimou que os embarques cresceriam 25,0% em 2016, somando 1,76 milhão de toneladas. No acumulado de janeiro até outubro, no entanto, as exportações de carne bovina do Brasil cresceram bem menos - 7,9% -, totalizando 1,1 milhão de toneladas.

Com a eleição de Donald Trump à presidência dos EUA, o movimento cambial se alterou e o dólar vem se valorizando, atingindo patamares mais "competitivos" para os exportadores de carne bovina do Brasil. Nesse cenário, as vendas ao exterior devem ser beneficiadas em 2017.

A expectativa do presidente da Abiec é de que a moeda americana oscile entre R$3,40 e R$3,50.

O câmbio não foi, contudo, o único fator que prejudicou o desempenho das exportações em 2016. De acordo com Camardelli, as vendas para mercados como Rússia e Venezuela, países que enfrentam crise econômica, se reduziram. Mais recentemente, a escassez de dólares no Egito, um dos cinco maiores importadores da carne bovina brasileira, passou a atrapalhar as vendas dos frigoríficos. Em outubro, as compras do país africano diminuíram 61,9% ante o mesmo intervalo de 2015. Em novembro, as dificuldades no Egito seguiram, acrescentou o dirigente.

Em relação à oferta de gado bovino, Camardelli se mostrou otimista. Após dois anos de queda dos abates devido à menor disponibilidade de animais, a expectativa é de que a oferta permita que os preços do boi fiquem mais baixos - o presidente da Abiec prefere falar em preços "competitivos". A avaliação de Camardelli foi corroborada pelo analista Alex Lopes, da Scot Consultoria, no mesmo evento. Para ele, o preço do boi gordo cairá em termos reais em 2017.

A perspectiva positiva para os frigoríficos, no entanto, não é um consenso. A razão é que o comportamento da demanda por carne bovina é uma grande incógnita, afirmou o diretor de relações com pecuaristas da JBS, Fábio Dias, durante palestra na sexta-feira. De acordo com o executivo, não há sinais de retomada da demanda por carne nos mercados interno e externo.

"Hoje, não temos na mão indicativos de exportação e de mercado interno", afirmou Dias. Segundo ele, a única certeza da JBS em 2017 é que haverá demanda por produtos de valor agregado - carnes com marca, como a de carne de bovinos da raça angus - nos mercados. Mas esse segmento de valor agregado não representa a maior parte das vendas de carne do Brasil.

Por outro lado, o economista e sócio da MB Agro, braço da consultoria MB Associados, Alexandre Mendonça de Barros, disse estar mais otimista quanto à recuperação do consumo de carnes no Brasil. De acordo com ele, o setor de alimentos deve se recuperar antes de outros segmentos da economia brasileira.

Para o analista, a queda dos preços de alimentos - as cotações de feijão e milho tendem a recuar - favorece a demanda no país, na medida em que permite que os consumidores melhorem a cesta de compras.

Notícias
Boi gordo: cenário de firmeza com valorizações Pressão altista no mercado do boi gordo em todo o país
Custo de produção da pecuária de corte sobe no 1º semestre de 2014 Os custos de produção da pecuária de corte subiram “fortemente no primeiro semestre
Mercado do boi gordo com pouca oferta A oferta está curta. É comum a compra de boiadas por preços acima da referência
Confinamento de bovinos em Mato Grosso deve ser 3,87% maior em relação a 2013 Previsão de clima seco no Estado estimula concentração de boiada nos cochos
Apesar da cautela, liberação russa a frigoríficos anima, diz Geller Retaliação aos Estados Unidos e União Europeia beneficiou Brasil. Setor produtivo foi convocado para reunião na segunda (11) em Brasília
Mercado do boi gordo firme O cenário para o mercado do boi gordo é de firmeza.
Boi gordo: pressão baixista das últimas semanas dá sinais de ter perdido força A arroba do boi gordo segue cotada em R$119,00, à vista, em
Dos 54 casos de estomatite vesicular no país 36 estão em MT Agro Olhar Quem somos Expediente Anuncie Fale Conosco Terça-feira, 29 de julho de 2014 editorias artigos galeria de fotos vídeos olhar direto Notícias / Pecuária Enviar para amigo Imprimir A A A 28/07/2014 - 10:51 Dos 54 casos de estomatite vesicular no país 36 estão em MT Da Redação - Viviane Petroli Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar Dos 54 casos de estomatite vesicular no país 36 estão em MT Dos 54 casos de estomatite vesicular (EV) confirmados em 2014 no Brasil 36 estão em Mato Grosso
Mercado do boi gordo em ritmo lento em Campo Grande O preço de referência para a arroba do boi gordo ficou em R$119,00, a prazo, em
Ligeiro recuo para as categorias de fêmeas no mercado de reposição As recentes baixas no mercado do boi gordo refletiram em melhores oportunidades de compra no mercado de reposição
agência dream