65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Brasil pode produzir mais carne bovina com tecnologias de pecuária de corte

O diretor-executivo da Bigma Consultoria, Maurício Palma Nogueira,
apresentou nessa segunda-feira, 5 de setembro, em São Paulo, estimativas
que apontam que a demanda mundial por carne bovina deve crescer do
volume atual de 64 milhões de toneladas para 73 milhões de toneladas em
2020. Durante o painel “Pecuária de Baixo Carbono: um novo paradigma
produtivo para o Brasil”, realizado durante o FEED 2011, organizado pela
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o presidente do
Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, Antenor
Nogueira, afirmou que o Brasil tem condições de produzir mais, de forma
sustentável, para atender à demanda adicional prevista para os próximos
anos.

Segundo o representante da Bigma Consultoria, o Brasil tem 202 milhões
de cabeças que produzem 9 milhões de toneladas de carne. Os Estados
Unidos têm rebanho de 97 milhões de cabeças e produzem 2 milhões de
toneladas de carcaças de carne bovina. “Do ponto de vista zootécnico,
nós temos que melhorar muito, considerando aspectos como nutrição,
sanidade e qualidade do animal”, afirmou. Para Antenor Nogueira,
diferentes sistemas de engorda, inclusive com o uso de aditivos,
permitem que os americanos produzam mais na comparação com o Brasil. “Se
tivéssemos as mesmas condições, teríamos condições de produzir mais. A
produção brasileira é muito competitiva”, afirmou.

Nogueira lembrou que, no Brasil, os animais são abatidos com peso médio
de 18 arrobas. Nos Estados Unidos, os animais vão para o frigorífico
com 22 ou 23 arrobas. O professor do Departamento de Zootecnia da Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São
Paulo (USP), Dante Pazzanese, acrescentou que, na Europa, os animais
são abatidos com 22 arrobas, peso que é impossível de ser atingido em
países como o Brasil, que criam o animal no sistema a pasto.

Palma Nogueira também avaliou que a produção brasileira pode crescer em
função da adoção de tecnologias voltadas para a pecuária de corte. Essa
não é, segundo ele, uma realidade para outros países, como os da
África. “Pode haver crescimento na China, mas eles consomem tudo o que
produzem”, afirmou. O gerente de sustentabilidade da divisão de bovinos
do Marfrig, Mathias Almeida, lembrou que a sustentabilidade é uma
preocupação também das indústrias. No caso do Marfrig, o reuso de água e
o aproveitamento de resíduos são duas práticas constantes.
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA.

Notícias
Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa –PNEF Atenção Amigos Pecuaristas... Fazendo parte do Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa –PNEF, a primeira etapa da campanha
Apesar do aumento da oferta, cotação do boi gordo se mantém estável Referência para o animal terminado fechou a última semana em R$ 99,50/arroba, à vista, e R$ 101,00/arroba, a prazo, em São Paulo
Imea aponta valorização no preço do boi gordo em MT Compradores ávidos no mercado internacional estão mudando o panorama da safra do boi gordo e da vaca gorda em Mato Grosso
Parceria afinada vence a Final da Paleteada Internacional Irmãos João Pedro Jacques e Diogo Jacques conquistaram as duas primeiras posições
Cenário de preços firmes para o boi gordo Os negócios acima da referência estão comuns, o que tem promovido reajustes frequentes no mercado do boi gordo
Mercado do boi gordo registra negócios acima de R$ 100,00 por arroba em São Paulo Na média geral, porém, houve poucas alterações de preços e referência segue estável em R$ 99,00 por arroba no Estado
Maneira de alimentação e periodicidade de pastagens podem interferir na qualidade do cavalo Para pesquisadora, animais estabulados devem ser aproximados o máximo possível da sua natureza biológica
Consumo doméstico aumentará oferta de carne no Brasil O estudo foi elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica da pasta (AGE/Mapa)
Criação de gado comercial custa cerca de R$ 450,00 por ano O gado comercial, que não desfila pelas pistas, precisa ser saudável e ter bom desempenho para chegar no ponto de abate o mais rápido possível
Redução no custo de produção da pecuária em março Os custos de produção da pecuária, segundo o Índice Scot, tiveram recuo em março para as pecuárias de corte de alta tecnologia e leiteira. Considerando os itens que compõem o índice, os preços dos alimentos concentrados proteicos e energéticos caíram, respectivamente, 4,5% e 3,7%, e foram os principais elementos responsáveis pela queda dos custos. Para a pecuária de corte, houve redução mensal de 0,4% para o custo do sistema de produção de alta tecnologia. Já para a pecuária leiteira, a queda em março foi de 1,8%, reflexo da maior dependência da alimentação concentrada. Porém, mesmo com a queda mensal, na comparação com março do ano passado, os índices de custos da pecuária de corte de alta tecnologia e da pecuária leiteira subiram 9,1% e 11,2%, respectivamente.
agência dream