O
volume de animais de confinamento nos estados da região centro-sul está
menor e a dificuldade para encontrar bois terminados é cada vez maior.
Em São Paulo, as escalas de abate atendem quatro dias, em média, e há
indústrias com necessidade de animais para o início da próxima semana.
Algumas compras são realizadas por até R$ 2,00 acima do valor de
referência. A firmeza no mercado pecuário é confirmada pelo Centro de
Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Segundo os
pesquisadores do Cepea, os negócios têm ocorrido num cenário de oferta
relativamente baixa, o que dificulta o preenchimento das escalas.
O aumento no volume de animais de cocho projetado para outubro
ainda não se confirmou. Dados da Scot Consultoria, apontam que no Norte e
Nordeste do país, a seca contribui para a redução na oferta de boi
pronto para o abate. Os preços subiram no sul da Bahia; em Rendenção,
Pará, e no norte de Tocantins.
O boletim semanal do Cepea mostra que entre os dias 28 de setembro e
5 de outubro, o Indicador do boi gordo Esalq /BM&FBovespa (estado
de São Paulo) acumulou elevação de 0,67%. Nesta quinta-feira, o
indicador registrou ligeira queda, de 0,31% e a arroba fechou a R$
100,06.
No mercado futuro, as cotações recuaram 0,32%, os contratos com vencimento em outubro encerraram o pregão a R$ 101,21/@.
Fonte: Portal DBO.