A
semana termina com poucos negócios na maioria das praças brasileiras. As
cotações também ficaram estáveis e quando houve alguma movimentação foi
de alta. No geral, as escalas de abate atendem entre 2 e 5 dias e a
oferta de animais para abate está cada vez mais restrita. “As
perspectivas para o mercado físico indicam preços com tendência
altista”, afirma Nádia Alcântara no boletim semanal da consultoria
Informa FNP. O levantamento aponta que há empresas precisando comprar
animais para abater na segunda-feira,17.
Indicador boi gordo da Esalq mostra que a cotação nesta sexta-feira,
17, fechou avaliada em R$ 100,02/ @ à prazo e R$ 98,21/@ à vista, ambas
com funrural.
Para as próximas semanas a tendência é de menor disponibilidade de
animais para abate. Já que, segundo analistas, houve um adiatamento na
oferta de boi confinado no mês passado. Do lado da demanda, o consumo no
mercado interno está fluindo bem. Com uma oferta restrita de animais
para abate, e uma pressão de consumo de carne bovina, os preços pagos ao
produtor tenderão a se elevar nos próximos dias.
Os contratos de boi gordo no mercado futuro apresentaram recuo nos
valores do fechamento durante a semana. Em parte, as desvalorizações dos
contratos acompanharam a desvalorização do indicador de preços da Esalq
/BM&F. Nesta sexta- feira,17, os papéis com vencimento previsto
para outubro, ainda seguem registrando o maior número de contratos em
aberto, e fecharam cotados em R$ 100,65 reajuste negativo de 0,05%. Já o
contrato que vencerá outubro de 2012, tem a maior cotação entre os
papéis negociados R$ 103,25, o que pode sinalizar que os agentes que
operam no mercado futuro acreditam em preços elevados para para a arroba
do boi gordo no ano no próximo ano.
Fonte: Portal DBO.