65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Carne é saúde, é meio ambiente, é economia forte!

Antes, o ovo, hoje, a carne. Vítima de uma guerra midiática que no passado já mirou o ovo como grande vilão da saúde, a proteína vermelha sofre investidas, e os que dizem que seu consumo, alegando que ela traz problemas à saúde, acabam por mostrar que seus argumentos não têm fundamento. Seja no campo da saúde ou do meio ambiente, é possível comprovar que os dados apresentados para embasar tais ataques têm falhas graves.

Então vamos falar, primeiro, de saúde. Como qualquer outro alimento, a carne pode ser consumida por qualquer pessoa, salvo aqueles com alguma patologia específica que impeça a ingestão. Mesmo em planos alimentares restritivos ela sempre está presente.

É um mito dizer que a carne vermelha não faz falta ao organismo. A falta de seu consumo pode levar à carência de diferentes nutrientes. A carne é fonte de proteínas, e de vitamina B12, não encontrada em alimentos vegetais, e ferro, que possui melhor qualidade e capacidade de ser utilizado pelo organismo quando comparado ao mineral encontrado nos vegetais.
Já no campo do meio ambiente, é irresponsável dizer que a pecuária é prejudicial ao ecossistema. A pecuária em sistema de integração com lavoura e floresta, a ILPF, além de mais produtiva, possibilita uma maior taxa de lotação (de 0,99 cabeça por hectare em 2018 para 1,54 cabeça por hectare em 2019*). Assim, o mesmo rebanho produz mais carne em menos espaço, graças a melhoramentos no componente zootécnico, que envolve sanidade, nutrição e genética.
Entre as fazendas com maior produtividade, a redução no uso da área é ainda maior. Enquanto a área média daquelas que produzem mais de 18 arrobas por hectare é de 620 hectares, as com produção abaixo de 12 arrobas por hectare possuem área média de 2,43 mil hectares*.

E esclarecer estes pontos vitais da pecuária é necessário, pois o consumo de carne no mundo aumentou rapidamente nos últimos 50 anos, e sua produção hoje é quase cinco vezes maior do que no início dos anos 1960. E disso dependem a vida de muitas famílias, que geram renda e fortalecem nossa economia. E MT sabe muito bem disso: temos o maior rebanho do Brasil, com 30 milhões de cabeças.

De acordo com os últimos dados disponíveis, os Estados Unidos e a Austrália lideravam o ranking global de consumo anual de carne, seguidos de Argentina, Uruguai e Brasil, conhecidos por sua produção de carne de qualidade.
Altos níveis de consumo de carne podem ser vistos em todo o Ocidente, e, na maioria dos países da Europa Ocidental, onde o consumo é de 80 a 90 kg por pessoa*.

E apesar de pensarmos que a carne está se tornando menos popular, o consumo americano em 2018 esteve próximo de seu pico em décadas. É um quadro semelhante ao da União Europeia. Tais dados indicam que o consumo de carne per capita aumentou nos últimos anos*. Sabendo disso, é seguro dizer que comer carne é seguro, pois carne é sinônimo de saúde, de meio ambiente seguro, de economia forte!

*Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Organização Mundial do Comércio (OMC) e Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Notícias
Custos de produção da pecuária de corte subiram 17,2% nos últimos doze meses O custo da atividade teve alta de 17,2% nos últimos doze meses
Mercado do boi gordo em ritmo lento No geral, a situação é de estabilidade nos preços da arroba do boi gordo
Alta de preços no atacado de carne bovina Houve melhora da demanda neste final de dezembro
Confinamento de bovinos recua 5% em 2015, aponta levantamento da Assocon O levantamento da entidade inclui os 85 projetos pecuários associados nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Maranhão
Boi gordo: escalas de abate heterogêneas Indústrias com programações maiores testam o mercado
Feriados de final de ano tornam mercado do boi gordo mais lento A proximidade dos feriados de final de ano tem colaborado com a lentidão do mercado
Boi gordo: semana de poucas negociações O mercado do boi gordo perdeu firmeza nos últimos dias
Oferta apertada e aumento das exportações irão sustentar os preços do boi gordo em 2016, estima Rabobank Os preços do gado no Brasil para 2016 devem ficar próximo dos R$ 150,15/@ estimou os analistas do Rabobank
Boi gordo: o mercado não está comprador A oferta de bovinos para abate aumentou nos últimos dias
Acabamento é o gargalo da pecuária brasileira O maior déficit da pecuária brasileira está na fase de terminação. A posição foi defendida pelo diretor do Programa Carne Angus, Reynaldo Salvador, na manhã desta quarta-feira (9/12), na 1ª Jornada Técnica Angus, em Porto Alegre
agência dream