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Confinamento de gado em MT deve atingir os 709 mil

A última previsão para confinamento em Mato Grosso mostra um aumento de 10% no comparativo com o levantamento anterior: 709 mil animais poderão ser confinados em todo o estado. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as intenções de confinamento são quase 14% inferior ao mesmo período de 2019. As duas principais preocupações dos produtores que influenciaram tal conjuntura foram o aumento dos preços dos insumos e a valorização dos animais de reposição.

Somam-se a estes dois fatores a menor disponibilidade de animais (preocupação relatada por 11% dos produtores entrevistados); baixa lucratividade e arroba do boi gordo, além de outros fatores, como a instabilidade acerca do coronavírus.

A preocupação com o aumento dos preços de insumo e da valorização dos animais de reposição são demonstrados pela alta do custo médio diário por cabeça – que saiu de R$ 6,35 cab./dia em 2019 para R$ 9,27 cab./dia em 2020, registrando acréscimo anual de 45,98% -, e pela alta acima de 60% nos preços dos animais para a engorda.

“Este cenário também influenciou na capacidade estática do estado, que apresentou decréscimo de 11,79% ante a 2019”, informa o Imea, em boletim publicado nesta terça (10). O instituto registra ainda que o aumento da quantidade de animais em relação a segunda intenção de confinamento pode ser atrelado ao “fôlego” que a valorização da arroba deu para alguns confinadores.

Confinamento de gado em MT deve passar dos 640 mil

Confinamento em MT registra total de 824 mil cabeças

“Outubro registrou um dos maiores giros do ano, com destaque para a entrega de animais. O mercado futuro, por sua vez, ainda traz otimismo, tanto que a alta ainda permanece para os contratos de novembro e dezembro, contudo com menor quantidade de entregas de bovinos”, aponta o Imea no documento divulgado hoje.

Capacidade estática

No último levantamento do ano, a capacidade estática ficou em 820,99 mil cabeças, o que representa uma queda de 11,79% em relação ao que foi registrado em 2019.

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Redução no custo de produção da pecuária em março Os custos de produção da pecuária, segundo o Índice Scot, tiveram recuo em março para as pecuárias de corte de alta tecnologia e leiteira. Considerando os itens que compõem o índice, os preços dos alimentos concentrados proteicos e energéticos caíram, respectivamente, 4,5% e 3,7%, e foram os principais elementos responsáveis pela queda dos custos. Para a pecuária de corte, houve redução mensal de 0,4% para o custo do sistema de produção de alta tecnologia. Já para a pecuária leiteira, a queda em março foi de 1,8%, reflexo da maior dependência da alimentação concentrada. Porém, mesmo com a queda mensal, na comparação com março do ano passado, os índices de custos da pecuária de corte de alta tecnologia e da pecuária leiteira subiram 9,1% e 11,2%, respectivamente.
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