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Boi gordo: frigoríficos começam a armar as estratégias de compra de boiadas após reabertura do mercado chinês

A notícia de reabertura do mercado chinês aos exportadores de carne bovina está sendo comemorada por todos os elos da cadeia pecuária brasileira, destaca nesta quarta-feira, 15 de dezembro, o boletim pecuário da Scot Consultoria, de Bebedouro.

Na manhã de hoje, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou o retorno da produção e certificação sanitária de carne bovina com destino à China.
A exportação estava suspensa desde 4 de setembro, quando foram confirmados a existência de dois casos atípicos da doença da vaca louca, nos Estados de Minas Gerais e Mato Grosso.

Com a notícia, relata a Scot Consultoria, boa parte dos frigoríficos ficou fora das compras de boiadas gordas, para traçar estratégias para os próximos dias.
Com isso, nas praças de São Paulo, os preços dos animais terminados ficaram estáveis nesta quarta-feira, apurou a Scot.

Assim, o boi gordo continua valendo R$ 312/@, enquanto a vaca e a novilha prontas para abate são negociadas a 293/@ e R$ 305/@, respectivamente (valores bruto e a prazo), segundo dados da Scot.
De janeiro a novembro de 2021, o Brasil faturou US$ 3,8 bilhões com a exportação de carne bovina in natura para China, acumulado embarques de 716,2 mil toneladas.

Esse faturamento e volume representam, respectivamente, 52,5% e 50% na participação de toda a carne in natura exportada pelo Brasil.

Em nota divulgada nesta quarta-feira ao mercado, a Marfrig Global Foods, segundo maior frigorífico do País, atrás da JBS, destacou a retomada dos embarques ao mercado chinês.

“A Marfrig é a empresa com maior número de plantas habilitadas para a China da América do Sul, com treze plantas, sendo que o Brasil possui sete habilitações, seguido do Uruguai, com quatro, e Argentina, com duas”, informou.

No mercado interno, consumo segue fraco – Na última semana, o mercado atacadista paulista de carne bovina não apresentou o desempenho esperado para a primeira semana do mês nas vendas, mesmo com o pagamento dos salários aos trabalhadores, reforçados pela primeira parcela do 13º, relata a Agrifatto.

“Consequentemente, observou-se uma oferta de mercadorias superior à demanda dos varejistas, o que levou a sobras e devoluções”, informa a consultoria.

Com a morosidade na demanda, o mercado de carne bovina segue estagnado, com a carcaça casada bovina encerrando a semana cotada na média de R$ 19,71/kg, recuando 0,30% no comparativo semanal.

“Considerando que estamos falando da primeira semana do mês, este é um resultado que levanta preocupações sobre a liquidez da proteína bovina neste patamar”, ressalta a Agrifatto.

Cotações máximas de terça-feira, 14 de dezembro, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 289/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 298/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 291/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 281/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 291/@ (à vista)
vaca a R$ 281/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 290/@ (à vista)
vaca a R$ 280/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca R$ 293/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 307/@ (prazo)
vaca a R$ 293/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 296/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 324/@ (à vista)
vaca a R$ 306/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 324/@ (à vista)
vaca a R$ 306/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 283/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 283/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 279/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 283/@ (prazo)
vaca a R$ 274/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 284/@ (à vista)
vaca a R$ 272/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 286/@ (à vista)
vaca a R$ 274/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 281/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 266/@ (à vista)

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Sexta-feira movimentada no mercado do boi nas praças paulistas As sextas-feiras costumam ser mais tranquilas no mercado. Contudo, na comparação feita dia a dia, com a menor oferta de bovinos e pressão altista, as cotações da arroba do boi destinado ao mercado interno e do “boi China” subiram R$10,00 e R$5,00, respectivamente. Para as cotações da vaca e da novilha, alta de R$5,00/@. Região Sudeste de Mato
Mesmo diante da posição de cautela dos frigoríficos, arroba segue subindo no País Em relação ao mercado externo, o aumento de demanda pela carne brasileira e a alta do dólar frente ao real devem acelerar o escoamento da produção, apostam os analistas
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Queda na cotação da novilha Em São Paulo, algumas indústrias frigoríficas permaneceram fora das compras, visto que as escalas de abate estão preenchidas até o final de julho e o escoamento de carne está baixo. Com isso, as cotações do boi gordo e da vaca gorda ficaram estáveis no comparativo diário. No entanto, houve recuo de R$5,00/@ no preço da novilha gorda. Acre
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Preços estáveis no mercado do boi gordo em São Paulo Os preços permaneceram estáveis nas praças pecuárias paulistas na comparação feita dia a dia. Os pecuaristas, que têm a possibilidade, seguram o gado a espera de melhores ofertas de compra. Por parte das indústrias, alguns frigoríficos têm optado por escalas de abate atendendo apenas uma semana. Alagoas Houve queda de R$2,00/@ de boi, R$8,00/
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