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“Boi-China” sobe para R$ 330/@, com ágio de R$ 5/@ sobre gado sem padrão para exportação

Nesta quinta-feira (16/1), foram os lotes de “boi-China” que subiram de preço em São Paulo, conforme apurou a Scot Consultoria, que ao longo desta semana também havia detectado elevação na cotação do animal terminado “comum” na praça paulista.


Agora, o animal com padrão-exportação (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) vale R$ 330/@ em São Paulo, um acréscimo de R$ 3/@ sobre o preço de quarta-feira (15/1), de acordo com a Scot.

Com isso, o ágio do “boi-China” paulista sobre o gado acabado “comum” gira em R$ 5/@, relata a consultoria.

Os preços das fêmeas terminadas, porém, assim como o boi “comum”, andaram de lado nesta quinta-feira – a vaca segue cotada em R$ 297/@, enquanto a novilha é negociada por R$ 317/@, diz a Scot.

Segundo avaliação da Agrifatto, a expectativa de um aumento na oferta de animais terminados nas primeiras semanas de janeiro/25 parece mesmo que foi dissipada.

“Em vez de um crescimento de oferta de boiadas gordas neste período inicial do ano, houve restrição de lotes disponíveis ao mercado, o que ocasionou uma redução no abate e, como consequência, uma ligeira valorização da arroba em boa parte do País”, destaca a Agrifatto.

Tal cenário, diz a consultoria, ocorre justamente numa época mais crítica para o mercado doméstico de carne bovina, a partir desta segunda quinzena de mês, período geralmente caracterizado pela queda nas vendas de carne bovina do varejo, devido ao menor poder aquisitivo da população (esgotamento do dinheiro pago aos trabalhadores no início de janeiro/25).

Além disso, o começo do ano é marcado pela maior despesas com material escolar, IPVA, gastos excessivos com cartão de crédito durante o período de férias (tradição “modo-empolgação”), entre outros custos.

Diante do orçamento mais apertado, normalmente os consumidores brasileiros optam em comprar proteínas alternativas mais baratas, ou seja, mais ovo, frango, peixes e carne suína.

Segundo levantamento da consultoria, neste momento, há uma ampla disponibilidade de carne bovina no mercado atacadista.

“O escoamento insatisfatório prolonga o significativo acúmulo de mercadorias nos pontos de distribuição, sem perspectiva imediata de descarregamento”, observam os analistas.

Soma-se a isso, diz a Agrifatto, o aumento de devoluções parciais, motivadas por problemas de qualidade, como peças de dianteiro com buracos, carne envelhecida ou danificada por refrigeração excessiva.

“Esses fatores evidenciam uma acentuada perda de liquidez no mercado da carne, uma condição que pode se prolongar ao longo da segunda quinzena do mês, tradicionalmente marcada por menor apelo de consumo”, reforçam os analistas da consultoria.

No entanto, o ritmo acelerado das exportações brasileiras de carne bovina tem assegurado, pelo menos em parte, a sustentação dos preços do boi gordo nestas duas primeiras semanas de 2015, justifica a Agrifatto.

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