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Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Custo de Produção do Boi Magro x Viabilidade do Confinamento em 2012

É
quase unânime a opinião de que 2010 foi um ótimo ano para quem
conseguiu confinar. Ele começou com perspectivas negativas em relação ao
preço para outubro. A opção de hedge na BM&F/Bovespa até meados do
ano não era atrativa, inibindo investimentos.

Grandes projetos, iniciados em anos anteriores, começaram a ruir; não
por maus resultados no confinamento em si, mas por diversos outros
fatores que envolveram desde o planejamento do sistema de produção, até a
gestão do fluxo de caixa.

No início de 2010, da mesma forma que em todos os anos, basicamente
quando se inicia ou quando se planeja os confinamentos, a alta dos
animais de reposição era mais acentuada do que a alta do preço do boi.
Observe a evolução dos preços na figura 1.



A falta de atratividade, desânimo com relação aos preços do boi e preços
projetados no mercado futuro aquém dos valores que remunerariam o
confinamento tornaram 2010 o segundo ano consecutivo de queda no número
de bovinos de corte confinados. Observe a evolução na figura 2, segundo
estimativa da Bigma Consultoria.



O decorrer de 2010, no entanto, privilegiou aqueles que confinaram.
Custos mais baixos, conforme comentado anteriormente, ausência de chuvas
no período seco e valorização do preço do boi superior às mais
otimistas previsões para o ano tornaram o confinamento altamente
rentável para o período. Aliás, é o que ocorre historicamente com anos
pessimistas, eles nos surpreendem. O contrário também é verdadeiro, como
foi provado através da tabela 2 no texto “Viabilidade do Confinamento
em 2012”.

Aqueles que confinaram, e aplicaram corretamente as técnicas, acabaram
por colher bons resultados. O ano foi bom, o que também pode ser
confirmado na análise elaborada pela Bigma Consultoria e cujos
resultados estão apresentados na figura 3.



Pelo critério de evolução dos indicadores de custos e preços do boi,
comparamos a evolução das margens anuais do confinamento. A margem de
2005 foi estabelecida como base 100. Sendo assim, em 2010 as margens
teriam sido 13,9% melhores do que em 2005, caso o confinamento fosse
conduzido com a mesma tecnologia e o mesmo desempenho de ganhos.

Bom, vamos falar do presente e de um breve futuro chamado 2012. Pelo
menos até o dia 13 de fevereiro de 2012, os preços do boi magro e os
insumos ainda estavam com valores acima do esperado pelo mercado,
considerando as praças dos Estados de São Paulo (SP), Goiás (GO), Minas
Gerais (MG), Mato Grosso do Sul (MS) e Mato Grosso (MT). Ao analisarmos
fevereiro, portanto, parece fácil concluir que as perspectivas e os
ânimos para o confinamento de 2012 não são tão positivos como foram em
2010. Ou seja, será que realmente vai valer a pena confinar em 2012?

Para aqueles pecuaristas que utilizam o confinamento como uma
oportunidade de negócio, a resposta é que, baseado nos valores atuais de
insumos e boi magro, para valer a pena confinar em 2012 a remuneração
da arroba deverá ser compatível com pelo menos R$100,00. Isso para se
confinar com tranquilidade, principalmente para os confinadores com
operações nos Estados de GO, MG, MS e MT. Também é interessante lembrar
que o valor pode sofrer alterações de acordo com o sistema adotado,
região onde se localiza, capacidade de diluição de custos dentro do
confinamento e otimização de recursos. E este é exatamente o valor
apontado pelo mercado futuro hoje para os meses de outubro, novembro e
dezembro, sendo que julho, agosto e setembro refletem cotações abaixo
desse patamar.

Agora, para aquele pecuarista que utiliza o confinamento como uma
ferramenta gerencial dentro do sistema de produção de recria/engorda ou
de ciclo completo, a conversa é um pouco mais amistosa, pois
diferentemente do confinador “negócio”, o confinador “estratégia” produz
o próprio boi magro e a um custo bem mais competitivo do que o aquele
disponível no mercado comum.

Diante de todo esse cenário, vamos avaliar como se comporta, no presente
momento, a viabilidade do confinamento em 2012 para os pecuaristas que
produzem o boi magro na propriedade e como esse custo pode impactar os
resultados dos sistemas de produção.

Para inicio de nossa conversa, temos que considerar algumas premissas
básicas para realização dos cálculos, como: período de confinamento,
ganho de peso (GPV), custo da dieta, custo operacional (manuseio,
distribuição, depreciações, etc.), frete e protocolo sanitário. Os
cálculos consideraram um plano nutricional para promover a terminação de
animais Nelore, machos não castrados, tamanho corporal 5, Escore de
Condição Corporal 4, peso inicial de 360 kg (12@) e peso final de 515 kg
(18,03@), com rendimento de carcaça de 52,5%. Na tabela 1 podemos
observar algumas dessas variáveis por Estado.

Em relação ao custo do boi magro, faremos as simulações considerando um
custo inicial de R$900,00/cab, o que implica em um custo de produção de
R$75,00/@ e, evoluiremos R$50,00 em custo por cabeça, até atingirmos um
boi magro produzido à R$1.150,00, ou seja, R$95,83/@, custo este
bastante elevado quando se pensa nas atividades de recria/engorda ou
ciclo completo.

Em relação à remuneração da arroba, consideramos três cenários para as
simulações, sendo: um pessimista (R$95,00/@), um moderado (R$100,00/@) e
um otimista (R$105,00/@). Vale ressaltar que são somente cenários e não
uma tendência real do que realmente teremos neste futuro não muito
distante. Até porque, vai que 2012 repete o feito de 2010. Já pensou?



Como forma de padronizar a linguagem, consideraremos como viabilidade do
confinamento a operação que permite pelo menos R$90,00 de lucro
operacional por animal. Assim, fica mais fácil discutirmos os números,
sem se ater aos preciosismos.

Bom, vamos aos números. Na figura 4 podemos visualizar o lucro
operacional para o Estado de São Paulo. Como era de se esperar, quanto
maior o custo de produção do boi magro e menor a remuneração da arroba,
menor é o lucro operacional da operação. No entanto, é relevante citar
que quando se tem um boi magro produzido por R$1.150,00 e uma
remuneração na casa dos R$100,00/@, ainda sim é possível viabilizar o
confinamento em 2012 no Estado de SP.



Agora, com uma remuneração da arroba em R$95,00, a viabilidade do
confinamento só se torna possível em SP com um custo do boi magro abaixo
dos R$1.050,00, o que é tecnicamente possível, pois esse animal estaria
sendo produzido por R$87,50/@ nas fazendas.

Para o Estado de GO os números são outros. Observe na figura 5 que com a
remuneração da arroba em R$95,00 e um boi magro produzido entre
R$1.075,00 e R$1.100,00, ainda sim é possível viabilizar o confinamento.
A explicação para esse fato está na dieta, que normalmente é mais
barata nesse Estado, em função da maior oferta de grãos e resíduos da
agroindústria. Assim, confinar em GO parece ser realmente tranquilo,
pois mesmo com uma remuneração da arroba não tão otimista, o
confinamento estratégico ainda será um bom negócio.



No Estado de MG a prosa não é muito diferente do que levantamos em GO.
Observa-se na figura 6 que o lucro operacional do confinamento é muito
semelhante, sendo também viável mesmo diante de um cenário pessimista de
remuneração da arroba. Quanto se tem cenários moderado ou otimista, os
números ficam ainda melhores.



No Estado do MS os números também são animadores. Na figura 7 podemos
observar que com um boi magro produzido por R$1.100,00 e uma remuneração
em R$95,00/@, ante os R$89,00/@ observados hoje no mercado físico, o
confinamento estratégico parece ser um bom negócio. Novamente, o motivo
dessa melhor competitividade recai sobre a maior oferta de grãos e
resíduos da agroindústria no Estado, fato este que torna as dietas de
alto concentrado mais atrativas técnica e economicamente, não só no MS,
mas também em GO e MT, promovendo custos da arroba produzida e colocada
mais competitivos.



E no Estado do MT, como ficam os números?
Para variar, nesse Estado parece que o confinamento veio para ficar
mesmo. Vejam que na figura 8, mesmo com um boi magro caro, produzido por
R$1.125,00 e com uma remuneração de R$95,00/@, ainda sim o confinamento
se torna viável, permitindo um lucro operacional de R$104,97/cab.



Fora isso, devemos levar em consideração o que o mercado futuro indica e as alternativas que ele nos oferece.

Como vimos anos pessimistas tendem a nos surpreender, apesar de não ser
uma regra, necessariamente. E, neste caso, as atenções voltam-se ao
mercado de opções que, por sinal, tem sido cada vez mais utilizado pelo
pecuarista como forma de proteção contra eventos inesperados e pela
volatilidade inerente ao mercado de commodities.

O “susto” gerado caso o pecuarista decidisse travar seu custo com o
mercado futuro e a arroba resolvesse andar, prejudicaria os resultados,
já que não é possível aproveitar o movimento de alta se a operação de
hedge fosse feita somente com contratos futuros.

Com a utilização do mercado de opções, temos a possibilidade de
proteger-nos contra uma possível queda, blindando os custos de produção,
mas simultaneamente, conseguimos aproveitar os benefícios de um mercado
em alta. No entanto, ele tem um custo mais alto. Por isso, é necessário
avaliar qual é a verdadeira necessidade de cada caso.

Pedimos desculpas aos leitores que já possuem conhecimento sobre o assunto, mas seguem aqui algumas definições:

Termo é a venda antecipada do boi ao frigorífico com base no que aponta o
mercado futuro, mediante contrato. O boi deverá ser entregue no mês de
vencimento do contrato tomado como base e o descumprimento deste é
compensado com uma multa.

Já o hedge com futuros é feito da seguinte forma:
Suponha que você tenha 400 bois para entregar em outubro. Tomando como
base um valor de R$100,00/@ em São Paulo, o produtor chegou à conclusão
de que os preços atuais cobrem seus custos e já garantem uma
rentabilidade satisfatória. O diferencial de base histórico para o boi
no Mato Grosso do Sul é de -5%, portanto, a trava prevista (hedge) será
em R$95,00/@. Ele, então, vende 20 contratos com vencimento em outubro
no valor de R$100,00/@.

- Supondo que o mercado físico caia para R$96,00/@ em outubro, temos:
BM&F: 100,00 – 96,00 = +4,00 Físico: 96,00 – 5% = 91,20 + 4,00 =
R$95,20 (hedge em R$95,00/@)

- Supondo que o mercado físico suba para R$104,00/@, temos: BM&F:
100,00 – 104,00 = -4,00 Físico: 104,00 – 5% = 98,80 – 4,00 = R$94,85
(hedge em R$95,00/@)

A vantagem do hedge na bolsa é que ele pode ser desfeito, caso o
pecuarista acredite que o mercado continuará a subir acima do valor
travado ou caso não possa mais arcar com os ajustes diários. Para
entender a situação, imagine o que aconteceu em 2010, quando o mercado
subiu continuamente durante praticamente o ano todo, até novembro.

Quem travou o boi com futuros ou com o termo em 2010 se arrependeu
amargamente, pois viu os preços ultrapassarem em muito as apostas do
mercado futuro ocorridas na safra.
E mesmo com a safra de 2010 mais otimista do que a deste ano (ou seja,
precificava uma alta entre safra e entressafra maior do que a projetada
hoje), os preços foram muito além do que era precificado na BM&F
para o segundo semestre.

Portanto, a justificativa para não usar ferramentas de gestão de risco
existe com base na trava pura e simples, mas a verdade é que na grande
maioria das vezes o uso mercado futuro compensou, mesmo para quem travou
apenas futuros ou fez o termo tradicional com o frigorífico.

Diz o ditado que gato escaldado tem medo de água fria e o receio de uma alta forte que torne o hedge um mau negócio está no ar.

Para não correr o risco de perder a alta, há alternativas ao preço
“travado” que protegem o produtor da queda e permitem que ele ganhe com a
alta. Adianto que todas elas são feitas através do mercado de opções,
basicamente. Para quem não tem um conhecimento mínimo deste mercado,
recomendo algum curso ou leitura para entender o princípio das operações
realizadas com derivativos (opções). Elas são a base para não passar
raiva, mesmo fazendo a lição de casa, ou seja, o hedge. Dito isso, vamos
à parte prática.

Hoje o mercado futuro precifica R$100,00/@ para outubro, que é o mês em
que você venderá seus bois confinados, de acordo com este exemplo. Você
considera os preços baixos para uma entressafra, já que o ágio médio
considerado pelo mercado futuro para o segundo semestre é de 6%. Pois é,
hoje os futuros resistem muito em apostar na alta. Bom, mesmo assim
esse valor cobre bem o seu custo de produção e abaixo disso a situação
já começa a ficar preocupante. Então você pensa: “vou me garantir com os
preços nesse patamar mesmo assim”.

As maneiras de travar e aproveitar a alta são as seguintes:

1. Venda do boi a termo para o frigorífico com compra de opção de compra (CALL):
Essa operação também é chamada de “PUT sintética”. Pode ser que você a
encontre por aí com este outro nome, então já fica a dica pra não comer
bola. Mas deixe esse nome esquisito de lado, vamos entender o que isso
significa.

A opção de compra, ou também chamada CALL, é a aquisição do direito de
comprar um ativo por um preço determinado, mediante pagamento de um
prêmio. Ficou difícil? Vamos à parte prática da questão, então.
Suponha que você tenha vendido ao frigorífico 500 bois a termo por
R$100,00/@, que é o que o mercado projeta para outubro hoje. Quinhentos
bois são o equivalente a 9.000 arrobas, mais ou menos.

Lembre-se: você travou o termo com o frigorífico, portanto,
teoricamente, não poderá aproveitar a alta e terá que entregar os
animais pra eles por R$100,00/@. Seu custo estaria travado, caso o
mercado caísse, mas como subiu, você ficou a ver navios. Certo? Errado,
se você mudar de ideia e achar que o mercado subirá. Basta comprar uma
CALL.

Suponha que o prêmio de uma CALL 100 esteja em R$3,70/@. Multiplicado
por 9 mil arrobas = R$33,3 mil de investimento. A CALL 100 te dá o
direito de comprar boi por R$100,00/@, mesmo que o mercado esteja
valendo R$106,00/@. Que beleza, não é? Você tem o direito de comprar
mais barato algo que já vale mais do que isso e vender imediatamente
para colocar o dinheiro no bolso. Dinheiro esse, aliás, que servirá para
acompanhar o mercado se ele continuar subindo.
Considerando-se o melhor cenário desenhado sob o ponto de vista dos
custos de produção para 2012 e considerando também o ágio médio
histórico, supomos que o boi atinja os R$105,00 em outubro.

Subtraindo-se o custo da opção de compra dos R$105,00, restam R$101,30.
Ou seja, o preço é superior àquele que você travou no frigorífico e, se o
mercado continuar subindo, você acompanhará essa alta.
Podemos considerar também um custo de produção de R$99,00/@ em SP. O
investimento da CALL se pagaria a partir dos R$102,70 e o mercado
conseguiu atingir os R$105, neste caso.

Se não der certo e o mercado cair, a opção perde seu valor e você estará protegido pelo termo com o frigorífico.

2. Compra de uma opção de venda (PUT) “a seco”:
Nesta operação, você esquece o frigorífico por enquanto e compra uma
opção de venda (PUT) 100, que te dá o direito de vender boi por
R$100,00/@, mesmo que ele esteja valendo R$95,00/@ em outubro. Simples.
Com o mesmo mercado em R$100,00/@ para outubro, a PUT sai por um prêmio
de R$3,40/@. O valor total do investimento é de R$30,6 mil para aqueles
500 animais.

Caso o mercado suba para R$105,00/@, você venderá seus animais ao
frigorífico por esse preço e seu investimento (PUT) perde o valor – ou
vira pó, no jargão do mercado. Se o mercado cair para R$96,00/@, por
exemplo, você venderá mais barato ao frigorífico, abaixo do seu custo de
produção de R$99,00 (SP), mas ainda poderá exercer seu direito
adquirido de vender bois por R$100,00/@ e ganhar com a diferença
(+R$4,00).

Esta é, definitivamente, a alternativa mais segura para quem não quer
perder uma possível alta, mas precisa proteger seus custos do infortúnio
de uma queda de preços.

Outra coisa interessante sobre o mercado de opções é que quanto menos
vantajoso pra você, mais barato ele se torna. O prêmio de uma PUT 100
pode custar relativamente caro, mas há outras alternativas, como usar
strikes menos vantajosos, porém mais baratos. Observe a tabela:



Isso significa que a compra de uma PUT strike 95,00 sairia por menos da
metade do preço e você ficaria apenas com parte do seu custo exposto.
Sem falar que se for o caso de uma arroba colocada, o custo de produção
seria mais baixo, teoricamente, o que tornaria a alternativa ainda mais
vantajosa.

3. Seguro de preços:

É a compra de uma opção de venda (PUT) diretamente do frigorífico. É
igual à operação descrita acima, que é realizada através de uma
corretora, mas com o frigorífico não há necessidade de desembolso
imediato do valor total da proteção, já que ele mesmo fará o desconto do
custo da operação apenas no momento do pagamento pelos bois.

Vale ressaltar que além das alternativas acima, o mercado de opções
oferece outras operações de proteção no leque, inclusive aquelas
estruturadas (como trava de alta, ou “call spread”, por exemplo), que
barateiam o custo do seguro. Além disso, hoje muitos frigoríficos com
mesas de comercialização se especializaram para adaptar-se à realidade
do mercado e à necessidade do pecuarista.

Com isso, colocam à disposição diversas ferramentas de hedge, inclusive
para o risco de base, pois no momento da negociação a trava é feita com
base no preço da praça em questão. A base, portanto, fica travada, caso o
produtor assim deseje. Em resumo, em alguns frigoríficos esses produtos
são amplamente oferecidos e utilizados, o que facilita a vida do
produtor.

De toda forma, para aqueles que não gostam de abrir sua estratégia para o
frigorífico, existe sempre a Bolsa, que é o lugar que permite que todas
essas operações se tornem viáveis.

Então não há desculpas para não planejar sua venda e maximizar os ganhos
de maneira eficiente. Todas essas informações juntas podem parecer
confusas e difíceis de assimilar num primeiro momento, mas o importante é
sentar e fazer as contas com calma para entender qual é a melhor
“opção”.

Como trabalhamos com mercados que oscilam fortemente e que rendem
margens apertadas, é importante aproveitar cada oportunidade criada para
agregar valor à produção. Não é mais possível (e será cada vez menos)
manter uma atividade de sucesso ignorando a volatilidade do mercado e
criando possibilidades de falhas de comercialização.

Por fim, diante do que apresentamos nessas simulações, fica evidente que
o confinamento poderá ser lucrativo em 2012, principalmente para quem o
utiliza como ferramenta estratégica e gerencial no sistema de produção.

Gostaríamos de agradecer imensamente ao grande amigo Ricardo Heise, por
ter ajudado com algumas informações para a elaboração deste artigo.
Produtores, técnicos, frigoríficos e mesmo formadores de opinião,
observam o confinamento de maneira mais madura e mais prática em 2012. É
por esta razão que acreditamos no crescimento cada vez mais consolidado
do confinamento no Brasil para os próximos anos.

Afinal, mais que uma estratégia vital para otimizar o ciclo do boi, o
confinamento é um caminho sem volta para o futuro da pecuária nacional.
Pode acreditar nisso em 2012 e com certeza até 2050!

Participe do 7° Encontro Confinamento: Gestão Técnica e Econômica nos
dias 7 e 8 de março de 2012, no Hotel JP, em Ribeirão Preto - SP e saiba
por que o confinamento é a estratégia para crescer em um mercado
globalizado e competitivo.

Fonte: http://www.gestaoconfinamento.com.br/

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