65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Dilma Rousseff faz 12 vetos ao texto do Código Florestal

Depois de 25 dias de análise do novo Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff vetou 12 pontos do texto. Mais 32 pontos ainda devem ser modificados por meio de medida provisória. A íntegra dos vetos e das alterações será publicada na próxima segunda, dia 28, no Diário Oficial da União.

Do total de modificações, 14 recuperam o texto aprovado no Senado Federal, cinco correspondem a dispositivos novos e 13 tratam de ajustes ou adequações de conteúdo ao projeto de lei.

Entre os pontos vetados está o artigo que trata da consolidação de atividades rurais e da recuperação de áreas de preservação permanente (APPs). O texto aprovado pelos deputados só exigia a recuperação da vegetação das APPs nas margens de rios de até 10 metros de largura. E não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas APPs nas margens de rios mais largos.

O anúncio foi realizado no início desta sexta, dia 25, em entrevista coletiva que reuniu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

– O veto é parcial em respeito ao Congresso Nacional, ao diálogo e à democracia. Não permitiremos anistia ao desmatamento – afirmou Izabella Teixeira.

> Confira aqui a apresentação na íntegra

A ministra explicou que o primeiro passo foi conhecer a estrutura fundiária do Brasil por meio de dados do IBGE. De acordo com Izabella Teixeira, 90% das propriedades rurais do Brasil têm até quatro módulos fiscais, considerando o módulo fiscal como média de 20 hectares. Esse montante representa apenas 27% da área agrícola brasileira.

Para definir vetos e alterações, foram considerados o tamanho de propriedade, o tamanho dos rio e o impacto da recuperação no tamanho da propriedade.

As porcentagens de recomposição de áreas de preservação permanente (APPs) foram mantidas, valendo o texto aprovado pelo Senado Federal, em dezembro de 2011. Já a obrigatoriedade de regularização ambiental no prazo de cinco anos, sob pena de restrição do acesso a créditos federais, voltou. O artigo 41, que trata do tema, havia sido retirado na Câmara dos Deputados.

>>> Confira a correspondência entre preservação e tamanho das propriedades:

- Até um módulo fiscal: recomposição de cinco metros, não ultrapassando 10% da área da propriedade.

- Um a dois módulos fiscais: recomposição de oito metros, não ultrapassando 10% da área da propriedade.

- Dois a quatro módulos fiscais: recomposição de 15 metros, não ultrapassando 20% da área da propriedade.

- Entre quatro e 10 módulos fiscais: recomposição de 20 metros (para rios de 10m de largura) e de 30 a 100 metros (para rios de mais de 10m de largura)

- Mais de 10 módulos fiscais: recomposição de 30 metros (para rios de 10m de largura) e de 30 a 100 metros (para rios de mais de 10m de largura)

>>> Código Florestal ao longo dos anos

- O texto do Código Florestal brasileiro foi editado em 1965 pela primeira vez

- Com o passar do tempo, a legislação passou a ser discutida de forma cada vez mais expressiva pelo setor produtivo e ambientalistas. Produtores agrícolas defendiam reformulação das normas, para que pudessem viabilizar a legalização das atividades. Defensores do meio ambiente pediam que se mantivessem as regras de proteção

- Em 2009, foi criada uma comissão especial na Câmara e, a partir de então, mais de 60 audiências públicas foram realizadas

- O primeiro projeto de Aldo Rebelo para modificar a lei foi apresentado em 2010

- Nova proposta do deputado foi redigida em maio de 2011, alterada algumas vezes e aprovada como substitutivo pela Comissão Especial

- No mesmo ano, a matéria foi encaminhada para o Senado

- A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania acolheu relatório de Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) em 21 de setembro

- O texto foi aprovado em novembro pelas comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT)

- Nas mãos da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), foi aprovado em novembro

- Em dezembro de 2011, os senadores aprovaram uma nova versão, elaborada por Jorge Viana

- Em 25 de abril de 2012, a Câmara dos Deputados aprovou o relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que modificou pontos fixados pelo Senado

Fonte: RURALBR

Notícias
Mercado do boi gordo começa a reagir em Mato Grosso Um conjunto de fatores começa a mostrar efeitos no mercado do boi gordo. Depois de quase seis meses de desvalorização da arroba, nas últimas semanas o preço vem reagindo e em algumas regiões do estado chega a ser cotado em R$ 125 a arroba para pagamento em 30 dias. Em Cuiabá, a arroba foi cotada a R$ 121 nesta semana, 5% a mais que R$ 115 registrad
Pressão de baixa persiste no mercado do boi gordo A demanda retraída e a oferta remanescente da safra possibilitam a pressão baixista na maior parte das regiões. Apenas em Minas Gerais e no Pará, onde a oferta de boiadas está mais restrita, o cenário é diferente. Agora, com a entrada da segunda quinzena do mês, período em que sazonalmente há uma demanda menor, não há razão para acreditar que
Baixa movimentação e pressão sobre as cotações no mercado de reposição No balanço semanal, na média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados pesquisadas pela Scot Consultoria, houve queda de 0,6%. O cenário ainda é de lentidão no mercado e quando há interesse são dois os motivos que explicam o mercado travado O primeiro é o receio quanto ao futuro da arroba do boi gordo. Em um ano cheio de desafios,
JBS anuncia desinvestimento e ainda preocupa pecuaristas O plano de desinvestimentos de R$ 6 bilhões anunciado, nesta terça-feira (20), pelo Grupo JBS pode agradar os credores, mas não tranquiliza pecuaristas que fornecem para a controlada da J&F. O plano, que ainda precisa ser aprovado pelo conselho de administração da companhia, prevê a alienação de 19,2% das ações da Vigor, de todas as ações da Moy
Cobrança de Funrural inviabilizaria pecuária em Mato Grosso A retomada da contribuição do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e a possível cobrança do que deixou de ser recolhido pelos produtores rurais pessoa física nos últimos cinco anos pode representar a saída de um número expressivo de pecuaristas da atividade. A expectativa do setor é que uma solução política e jurídica seja encontrad
Incerteza paralisa mercado futuro do boi gordo A venda no mercado futuro sempre foi utilizada pelos pecuaristas como ferramenta para garantia de preços, mas, diante da nova conjuntura no cenário nacional, essas operações não são mais sinônimo de proteção e algumas delas foram até suspensas, prejudicando os negócios de produtores. Para analistas, o mercado do boi gordo para os próximos meses
Dificuldade de estabelecimento da referência e baixa movimentação no mercado do boi gordo A ampla variação nos preços ofertados pelos frigoríficos ainda é uma realidade no mercado, principalmente em São Paulo. A diferença entre o menor e o maior valor ofertado pelos frigoríficos no estado chega a R$7,00/@, o que deixa o mercado sem uma referência bem definida de preços. As escalas de abate estão curtas na ampla maioria dos casos,
Mercado de reposição andando de lado No panorama geral, o cenário atual do mercado de reposição é de estabilidade a pequenas quedas. A baixa movimentação no mercado do boi gordo nas últimas semanas influencia as negociações no mercado de reposição. Na média de todas as categorias de machos anelorados e estados pesquisados pela Scot Consultoria, os preços ficaram praticamente est
Boi gordo: a oferta de animais terminados está restrita O mercado do boi gordo encerrou a última semana sem tendência definida. De maneira geral, a oferta de animais terminados está restrita, a disponibilidade acontece de forma gradativa na tentativa do pecuarista em segurar os preços. Entretanto, a demanda por carne bovina ainda está ruim, o que limita as tentativas de compra acima da referência.
Melhora no poder de compra do recriador e invernista em São Paulo De maneira geral, o cenário é de queda no mercado de reposição. Na média de todos os estados e categorias de machos anelorados, a queda semanal foi de 0,2%. Desde o início do ano os valores estão, em média, 2,3% menores. Os destaques da semana foram São Paulo e Mato Grosso do Sul com desvalorizações de 2,8% e 0,9%, respectivamente, para o bezerr
agência dream