65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Vaca louca tem efeito limitado no mercado de carne

Um mês após o Brasil comunicar ao mundo a primeira ocorrência de "vaca louca" de sua história, a repercussão do caso para os frigoríficos de carne bovina é praticamente nula. Ao que parece, o mercado de ações se recuperou do susto inicial com a notícia da temida doença. No comércio exterior, as barreiras até agora levantadas se restringem a mercados pouco representativos, incapazes de prejudicar o momento favorável das exportações de carnes brasileiras.

A ocorrência da doença no Brasil foi revelada pelo Valor PRO em 6 de dezembro. No dia seguinte, o Ministério da Agricultura confirmou o registro do caso em uma vaca morta no Paraná em 2010. Em meio à confirmação do caso, o ministério deflagrou uma estratégia para minimizar os possíveis estragos que a doença costuma causar.

Diferentemente dos casos tradicionais e mais perigosos por sua possibilidade de contaminação, o animal morto no país não adquiriu a doença por meio da ingestão de farinha de carne e ossos, disse o Ministério da Agricultura. Além disso, o animal não apresentou os sintomas clássicos da doença.

Por causa desses atenuantes, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) manteve o status de risco "insignificante" para a doença no Brasil. Com a informação de que se tratava de um caso "não clássico" e a manutenção do status, o Brasil lançou ofensiva nos maiores importadores da carne bovina.

A estratégia parece ter surtido efeito, ao menos por enquanto. Dos dez principais mercados do país, apenas a Arábia Saudita proibiu a carne brasileira. O Líbano também levantou barreiras, mas apenas à carne produzida no Paraná, que é um Estado inexpressivo para as exportações. Em 2012, os sauditas e os libaneses ficaram na 9ª e 10ª posições no ranking dos importadores, respectivamente.

Na BMF&Bovespa, as ações dos frigoríficos caíram nos primeiros dias após a divulgação da doença. A empresa mais penalizada foi a Minerva Foods, terceiro maior frigorífico de carne bovina do país. Entre 6 e 12 de dezembro, ações da companhia desabaram 10,9%. Na mesma comparação, a JBS caiu apenas 1,9%. Na Marfrig, os papéis recuaram até o dia 11 de dezembro, acumulando baixa de 3,5%.

A magnitude da queda da Minerva nos primeiros dias é explicada por sua exposição à produção de carne bovina no Brasil - maior parte da sua receita vem do abate realizado aqui. Além disso, o frigorífico é o único que não atua em outras proteínas, como carne de frango e suína. A dependência das exportações para a empresa também determinou o queda. A Minerva obtém cerca de 70% de sua receita com as vendas ao exterior.

Mas os investidores se acalmaram, as perdas dos primeiros dias na bolsa foram zeradas e os frigoríficos encerraram o primeiro mês após a confirmação do caso de "vaca louca" no campo positivo. Nos 30 dias encerrados ontem, as ações da Minerva Foods subiram 3,42%; as da JBS, 8,72% e as da Marfrig, 6,98%.

Nas exportações, os números também são favoráveis. Em dezembro, o Brasil obteve US$ 389,1 milhões com as vendas externas de carne bovina in natura, crescimento de 24,1% sobre o montante registrado no mesmo mês de 2011, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em volume, somaram 83,7 mil toneladas no mês passado, 32,6% superior ao verificado em dezembro de 2011.

O salto das exportações demonstra que os embargos tiveram pouco efeito. Até agora, Japão, China, Coreia do Sul, Peru, África do Sul, Arábia Saudita e Taiwan proibiram a entrada de carne de todo o território brasileiro. Jordânia e Líbano vetaram a do Paraná. Juntos, esses mercados representam cerca de 5% das exportações do país.

Sendo assim, as perspectivas para os frigoríficos brasileiros de carne bovina continuam positivas. Num estudo recente, o Rabobank traçou um cenário favorável, com forte demanda por exportações, alta dos preços da carne bovina e ampla oferta de boi gordo. Nas exportações, o Brasil é beneficiado pela debilidade dos EUA e da União Europeia, que convivem com restrição de oferta de carne.

Para o Rabobank, os problemas na oferta global de carne bovina devem beneficiar o consumo de frango neste ano. Depois de sofrerem em 2012 com a forte alta dos grãos usados na ração animal, empresas como BRF- Brasil Foods e Seara (do grupo Marfrig) viraram o ano com os preços de seus produtos em patamares recordes. Em contrapartida, farelo de soja e milho apresentam tendência de leve queda, segundo o banco holandês. Se forem disciplinadas no aumento de produção e as exportações se aceleraram, 2013 será positivo.

No mercado de carne suína, as perspectivas também são boas. Por conta do aumento dos custos com os grãos em 2012, o Rabobank diz que a oferta será restrita neste ano, o que deve impulsionar os preços.

Fonte: Avisite

Notícias
Oferta equilibrada à demanda permite sustentação das cotações do boi gordo A restrição na disponibilidade de animais terminados somada à dificuldade no escoamento de carne, que reduz a necessidade de compra de matéria-prima, deixam o mercado pouco movimentado. Das trinta e duas praças pesquisadas pela Scot Consultoria, vinte e duas ficaram estáveis na última terça-feira (31/10). Mas vale destacar que em algumas dela
Nova modalidade de julgamento ganha espaço em MT Uma modalidade de julgamento desenvolvida pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) vem conquistando cada vez mais os pecuaristas em Mato Grosso. O chamado julgamento a campo, que além de ranquear os animais na Associação dos Criadores de Nelores do Brasil, vem trazendo muitos benefícios da porteira para dentro. O cenário até parece
Mercado do boi gordo indefinido com saída de parte dos compradores do mercado A paralização dos frigoríficos do JBS no Mato Grosso do Sul mexeu com o mercado. Em Campo Grande-MS e em Três Lagoas-MS, até o fechamento da última quarta-feira (18/10), os compradores não tinham aberto as ofertas de compra. A paralização de um grande comprador do mercado, além de naturalmente resultar em mais oferta para as outras indústrias,
Estiagem reduz abate de bovinos em Mato Grosso No informativo semanal de conjuntura da pecuária de corte, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulga os dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado Mato Grosso (Indea) sobre o abate de bovinos ao longo do mês passado, que recuou 12,66% em relação a agosto. Segundo os técnicos do Imea, a diminuição no abate se dev
Poucas ofertas de compra e venda no mercado do boi gordo Mercado parado na última sexta-feira (13/10). Poucos negócios, algumas indústrias estavam fora das compras, enquanto outras tiraram o dia após o feriado, nitidamente ruim para os negócios, para testar o mercado com preços menores. Em São Paulo, por exemplo, houve compradores que pagavam até R$145,00/@, à vista, para descontar o Funrural, e abrir
Pastagens degradas e baixa demanda dão o tom do mercado O atual cenário é de calmaria no mercado de reposição. A seca, que atinge todo o país, segue como fator limitante para as negociações, afastando os invernistas e recriadores das compras. Quando ocorrem negócios, a preferência segue por categorias mais eradas, para serem terminadas em sistemas intensivos. Também vale destacar que, mesmo dia
Pouco boi e consumo melhor ditam rumo do mercado A oferta não melhorou, e a demanda por carne patina. Isso tem conferido ao mercado certa “indefinição de rota”, não há um único viés em todo o país, de baixa ou de alta. Na última sexta–feira (29/9), apesar de ser um dia de poucos negócios, a cotação do boi gordo subiu em cinco praças e caiu em duas, das trinta e duas pesquisadas pela Scot Consu
Preços da carne no atacado reagem e dão fôlego para novas altas nos preços da arroba Alex Santos Lopes, analista de mercado da Scot Consultoria, destaca que o mercado do boi gordo tem possibilidade de novas valorizações nas próximas semanas. O viés de alta vem motivado pela oferta restrita desde a segunda quinzena de julho e, nesta semana, devido ao período de pagamento e ao feriado, a demanda também teve um aumento, permitindo
Cenário de preços firmes para o mercado do boi gordo O cenário é de preços firmes no mercado do boi gordo. A baixa oferta de animais terminados, resultado do período de entressafra e do baixo volume de animais confinados no primeiro giro do confinamento, colabora para a altas nos preços. Em São Paulo, a arroba do macho terminado apresentou alta e ficou cotada em R$145,50, à vista, livre de Funru
Preços cada vez mais firmes no mercado do boi gordo A oferta está balizando o mercado e as altas se acumulam no mercado do boi gordo. Com a disponibilidade restrita de animais de pasto e a menor quantidade de animais de primeiro giro do confinamento, não está fácil compor as escalas das indústrias. A dificuldade na aquisição de matéria-prima vem encurtando as programações de abate e aumentando
agência dream