65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Pecuaristas provam que palha de arroz no confinamento dá certo

Pequenos pecuaristas de Mato Grosso encontraram uma saída para confinar a boiada e driblar o alto custo dos grãos e a baixa qualidade dos pastos, afetada pela seca. Para manter a produtividade do rebanho, eles vêm fazendo a suplementação a pasto e utilizando palha de arroz e outros aditivos no confinamento. O consultor técnico Guilherme Silveira afirma que o resultado dessa dieta tem agradado os produtores e garantido ganho de peso satisfatório aos animais.

Silveira explica que, na época da seca, há diminuição da oferta de nitrogênio da pastagem, elemento que é fonte de energia para as bactérias que atuam no rúmen do gado, ajudando-o a digerir o capim. Por essa razão, explica, em geral o animal ganha peso na estação das águas e perde na seca. “Isso não é mais admissível na pecuária; temos que ser eficientes e ganhar peso no pasto para produzir arroba mais barata tanto nas águas quanto na seca”, diz o consultor.

Ele conta que atualmente têm sido muito usados os proteinados com base de ureia como aditivo. Sobretudo, a ureia protegida, que se degrada mais lentamente no rúmen do animal, proporcionando maior disponibilidade de alimento para as bactérias que vivem no organismo do bovino. Isso permite que o animal faça a digestão de 100% do pasto que ingere em qualquer período, mantendo o peso ou até com ganhos moderados durante a seca.

“Essa suplementação é muito importante para evitarmos o ‘efeito sanfona’ no rebanho”, explica.

O consultor técnico afirma ainda que há bons resultados com o uso de subprodutos como a casca de arroz no confinamento – juntamente com aditivos proteicos, como Optigen –, em anos em que o farelo de soja está muito caro.

Segundo ele, os produtores têm obtido boa lucratividade com dietas formadas por 93% de concentrados e 7% de volumoso, como a casca de arroz. “É uma dieta altamente energética, com ganhos muito satisfatórios, proporcionando qualidade de carne diferenciada, um rendimento de carcaça com os animais muito bem acabados, e sempre um diferencial de preço nas ofertas feita pelos frigoríficos”, sustenta Guilherme Silveira.

Ele adverte, no entanto, que todo o processo deve começar pelo pasto, pensando em adiantar o quanto antes a terminação.

“Esse animal que é suplementado a pasto já vem com uma saúde diferenciada, pronto para entrar no confinamento e receber uma dieta de alto concentrado, e em poucos dias ser finalizado”, diz.

O técnico lembra que o pasto é a parte mais barata do processo e o confinamento, a mais cara. “Mas os dois se casam, e o que importa é o resultado final, que é a lucratividade para o produtor, ficando o confinamento apenas para tirar o boi pesado das pastagens para finalizar o processo”.

O pecuarista Maurício Piona adotou o sistema numa pequena propriedade em Nossa Senhora do Livramento (MT). Atualmente, ele está com um rebanho de 180 cabeças, comprado há pouco mais de 100 dias e já em fase de terminação.

Ele acredita que o sistema se encaixa perfeitamente à realidade do pequeno criador, revelando que, por boi, tem uma “sobra” de R$ 150 a R$ 200. “Com isso, a gente compra o bezerro, recria ele a pasto em um valor interessante e depois traz o garrote para o confinamento”, conta.

Piona afirma que não compra bezerros com ágio. Para levá-lo para o cocho, é recriado a pasto fazendo “arroba barata” e somente depois é enviado para o confinamento.

Ele diz ter ficado desconfiado da estratégia de manejo no início. Muita gente, inclusive, teria considerado o uso de palha de arroz um retrocesso. Mas, hoje, Piona não apenas aprova como indica a técnica a outros pecuaristas. Ele conta que consegue tratar muito bem de 150 a 200 bois por mês com essa dieta.

Notícias
Devagarinho, pecuaristas ganham a batalha pelos preços de negociação do boi gordo Importantes regiões pecuárias, como as dos Estados de SP e MT, seguem apontando valorizações nas cotações de machos e fêmeas levados aos abates
Agrifatto: chuvas renovam pastagens, reduzem oferta de boiadas e elevam preço da arroba Na praça paulista, o animal sem padrão-exportação é negociado por R$ 325/@, enquanto o “boi-China” vale R$ 330/@, segundo a Scot Consultoria
Boi gordo: Abril com escalas de abate curtas e arroba forte O boi gordo “comum”, segundo a Scot Consultoria, está valendo R$ 325/@ nas praças de SP, e a vaca gorda é negociada por R$ 290/@ na mesma região
Abates de vacas e novilhas surpreendem e atingem volume recorde em março/25 Frigoríficos brasileiros com SIF (Selo de Inspeção Federal) recebem 1,06 milhão de fêmeas, o maior patamar em um único mês na história
Bom escoamento da carne no mercado interno/externo e oferta enxuta de boiadas garantem viés de alta na arroba Estoques no varejo/atacado passaram a girar mais rápido, contribuindo para a sustentação nos preços
Menor participação de fêmeas nos abates de MT sinaliza transição no ciclo pecuário A menor oferta da categoria tende a ocasionar uma pressão altista sobre os preços da arroba, tanto da vaca quanto do boi, acreditam os analistas do Imea Depois de 33 meses consecutivos de alta no abate de fêmeas no comparativo anual, março/25 registrou queda de 5,52% no volume de animais levados aos ganchos dos frigoríficos de Mato Grosso, na co
Preços do boi “comum” e “boi-China” sobem R$ 2@ em SP, para R$ 322/@ e R$ 325/@, diz a Scot Pelos dados da Agrifatto, nesta terça-feira (8), o preço dos lotes de machos terminados em São Paulo alcançou R$ 330/@ – sem ágio para o “boi-China”
Mercado do boi gordo: queda na cotação das fêmeas nas praças pecuárias paulistas A oferta de boiadas tem atendido às demandas dos compradores, que têm trabalhado com escalas de abate confortáveis. Desta maneira, não houve alteração nas cotações para o boi. As ofertas de fêmeas, por outro lado, estão maiores do que a de bois, o que pressionou as cotações para a categoria. Para a cotação da vaca, houve queda de R$5,00/@ e para a
Boi gordo segue firme, com pecuarista ditando as regras Preços da arroba abrem a semana estáveis nas principais praças pecuárias do País
A cotação da arroba da vaca gorda subiu nas praças paulistas A semana começou com poucos negócios e com grande parte dos frigoríficos fora das compras. As ofertas estão escassas e as escalas curtas, em média, entre quatro e seis dias. Os preços não mudaram, com exceção dos da vaca, cuja cotação subiu R$5,00/@. Noroeste do Paraná O mercado na região permaneceu lento e com ofertas razoáveis. O escoament
agência dream