Nesta terça-feira (17/6), o mercado brasileiro do boi gordo apresentou pouca movimentação, e, com isso, o valor da arroba ficou estável nas 17 praças acompanhadas diariamente pela Agrifatto.
“Mesmo com escalas de abate curtas, com média nacional de apenas sete dias, e exportações (de carne bovina in natura) firmes, o preço da arroba não reage”, relata a consultoria.
Uma das possíveis razões para a estabilidade nos preços do boi gordo, diz a Agrifatto, é a lentidão no comércio doméstico da proteína, com distribuidores abastecidos e demonstrando dificuldade para escoar as mercadorias.
Além disso, os pecuaristas continuam segurando os lotes de boiadas gordas nas fazendas, à espera de preços mais altos neste início de entressafra de “animais de capim”.
Pelos dados da Agrifatto, o boi “comum” e o “boi-China” seguem cotados R$ 320/@ no mercado paulista (portanto, sem ágio para o animal com padrão-exportação). Nas outras 16 regiões brasileiras monitoradas pela consultoria, a média da arroba foi mantida em R$ 296,40/@.
“Pelo segundo dia consecutivo, não houve alteração nos preços praticados nas 17 praças acompanhadas”, ressalta a Agrifatto.
Segundo levantamento da Scot Consultoria desta terça-feira (17/6), na praças paulistas, o boi gordo é negociado em R$ 315/@, a vaca em R$ 287/@, a novilha em R$ 300/@ e o “boi-China” em R$ 320/@ (preços brutos e no prazo).
No mercado futuro, contrariando a tendência do dia anterior, a B3 registrou um dia de queda sessão de segunda-feira (16/6).
O contrato de curtíssimo prazo (com vencimento em junho/25) encerrou o dia cotado a R$ 317,45/@, uma queda de 0,30% em relação ao fechamento de sexta-feira (13/6).