Mercado parado, poucos negócios e pouco ímpeto dos compradores.
O movimento que mais se vê é de baixa, completamente desalinhado ao sazonal para novembro.
No começo do segundo semestre, quando as margens das indústrias eram estreitas, o fraco consumo limitava as valorizações. Agora, é a oferta curta que impõem limitação ao movimento baixista provocado pelas vendas ruins de carne.
Em São Paulo, há um comportamento bastante distinto entre empresas que possuem contratos a termo, que são geralmente as maiores, que chegam a ofertar R$4,00/@ abaixo da referência, e as indústrias menores, que negociam somente no mercado spot e acabam pagando os valores de referência. Ainda assim, estes compradores resistem ao máximo em fazer qualquer oferta acima do mercado.
Esse comportamento se estende às praças onde o confinamento é mais presente.
Não há consumo que justifique aumentar a pressão de compra, mesmo que as indústrias tenham margem suficiente para isso, mesmo que as escalas atendam, no máximo, dois ou três dias, como ocorre com alguns frigoríficos do país. Escalas mais justas acabam sendo “adequadas” para a demanda atual.
No mercado atacadista de carne bovina, estabilidade há duas semanas depois de uma queda de 2,7%.