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Exportações de carne: volume sobe 1,7% e receita recua 6%

Em volume, as exportações de carne bovina no período de janeiro a novembro, de 1,3 milhão de toneladas, superou o de igual período do ano passado em 1,7%. A receita, no entanto, ficou 6% abaixo, atingindo US$ 5 bilhões nos 11 meses computados de 2016. Os números foram divulgados em São Paulo, pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Segundo Antônio Jorge Camardelli, as variações do câmbio, alta somente no início do ano e queda nos meses seguintes, somado a problemas internos em países compradores, refletiram de forma negativa no balanço financeiro das exportações.
Caso da Venezuela. O país vizinho, que atravessa um período de turbulência extrema tanto na economia como na política, é um forte comprador do produto brasileiro. Neste ano, porém, deu um breque nas importações. Segundo Camardarelli, acaso repetisse o desempenho de anos anteriores, somente o país vizinho teria garantido que o faturamento total do Brasil praticamente se aproximasse do de 2015. A Venezuela gastou US$ 500 milhões em 2015.
Outros mercados importantes, como o da Rússia, do Irã e do Egito, igualmente diminuíram os embarques, informa Camardelli.
A Abiec espera fechar 2016 com um faturamento total de US$ 5,5 bilhões contra US$ 5,9 bilhões do ano passado. A carne nacional é destinada a 133 países. Para se ter ideia da expansão do setor, em 2005, eram 56 os mercados compradores.
Camardelli destaca o desempenho do mercado asiático na temporada 2016. Segundo ele, países como a China, Hong Kong, Filipinas, Malásia e Tailândia foram responsáveis por um faturamento de US$ 1,4 bilhão. “Houve um aumento expressivo de 30%”, ele diz Já o volume embarcado atingiu 361 mil toneladas, incremento de 38% na comparação com o período de janeiro a novembro de 2015.
Camardelli espera melhor desempenho das exportações para o próximo ano por conta do câmbio – que ele espera mais competitivo – e à maior disponibilidade de boi gordo. Ele adianta que as projeções de vendas para os países da Ásia e da América do Norte são positivas, podendo ser incrementadas em 180 mil toneladas. “São mercados com um preço médio alto para a carne bovina, o que pode ampliar a receita do setor em US$ 1 bilhão por ano.”
Liege Nogueira, que recentemente assumiu a diretoria-executiva da Abiec, em substituição a Fernando Sampaio, aborda a questão da Cota Hilton: “Esperamos chegar a 100% da Cota Hilton, que é de 10 mil toneladas. Destaco que 2016 está sendo o melhor ano para a indústria no cumprimento da cota, chegando a 92,9%”, afirma.

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Nova modalidade de julgamento ganha espaço em MT Uma modalidade de julgamento desenvolvida pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) vem conquistando cada vez mais os pecuaristas em Mato Grosso. O chamado julgamento a campo, que além de ranquear os animais na Associação dos Criadores de Nelores do Brasil, vem trazendo muitos benefícios da porteira para dentro. O cenário até parece
Mercado do boi gordo indefinido com saída de parte dos compradores do mercado A paralização dos frigoríficos do JBS no Mato Grosso do Sul mexeu com o mercado. Em Campo Grande-MS e em Três Lagoas-MS, até o fechamento da última quarta-feira (18/10), os compradores não tinham aberto as ofertas de compra. A paralização de um grande comprador do mercado, além de naturalmente resultar em mais oferta para as outras indústrias,
Estiagem reduz abate de bovinos em Mato Grosso No informativo semanal de conjuntura da pecuária de corte, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulga os dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado Mato Grosso (Indea) sobre o abate de bovinos ao longo do mês passado, que recuou 12,66% em relação a agosto. Segundo os técnicos do Imea, a diminuição no abate se dev
Poucas ofertas de compra e venda no mercado do boi gordo Mercado parado na última sexta-feira (13/10). Poucos negócios, algumas indústrias estavam fora das compras, enquanto outras tiraram o dia após o feriado, nitidamente ruim para os negócios, para testar o mercado com preços menores. Em São Paulo, por exemplo, houve compradores que pagavam até R$145,00/@, à vista, para descontar o Funrural, e abrir
Pastagens degradas e baixa demanda dão o tom do mercado O atual cenário é de calmaria no mercado de reposição. A seca, que atinge todo o país, segue como fator limitante para as negociações, afastando os invernistas e recriadores das compras. Quando ocorrem negócios, a preferência segue por categorias mais eradas, para serem terminadas em sistemas intensivos. Também vale destacar que, mesmo dia
Pouco boi e consumo melhor ditam rumo do mercado A oferta não melhorou, e a demanda por carne patina. Isso tem conferido ao mercado certa “indefinição de rota”, não há um único viés em todo o país, de baixa ou de alta. Na última sexta–feira (29/9), apesar de ser um dia de poucos negócios, a cotação do boi gordo subiu em cinco praças e caiu em duas, das trinta e duas pesquisadas pela Scot Consu
Preços da carne no atacado reagem e dão fôlego para novas altas nos preços da arroba Alex Santos Lopes, analista de mercado da Scot Consultoria, destaca que o mercado do boi gordo tem possibilidade de novas valorizações nas próximas semanas. O viés de alta vem motivado pela oferta restrita desde a segunda quinzena de julho e, nesta semana, devido ao período de pagamento e ao feriado, a demanda também teve um aumento, permitindo
Cenário de preços firmes para o mercado do boi gordo O cenário é de preços firmes no mercado do boi gordo. A baixa oferta de animais terminados, resultado do período de entressafra e do baixo volume de animais confinados no primeiro giro do confinamento, colabora para a altas nos preços. Em São Paulo, a arroba do macho terminado apresentou alta e ficou cotada em R$145,50, à vista, livre de Funru
Preços cada vez mais firmes no mercado do boi gordo A oferta está balizando o mercado e as altas se acumulam no mercado do boi gordo. Com a disponibilidade restrita de animais de pasto e a menor quantidade de animais de primeiro giro do confinamento, não está fácil compor as escalas das indústrias. A dificuldade na aquisição de matéria-prima vem encurtando as programações de abate e aumentando
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