65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Incerteza paralisa mercado futuro do boi gordo

A venda no mercado futuro sempre foi utilizada pelos pecuaristas como ferramenta para garantia de preços, mas, diante da nova conjuntura no cenário nacional, essas operações não são mais sinônimo de proteção e algumas delas foram até suspensas, prejudicando os negócios de produtores.

Para analistas, o mercado do boi gordo para os próximos meses é incerto e desafiador. A queda nas exportações e a redução no consumo de carne no país praticamente paralisaram a compra e venda de bovinos e o setor ainda encontra dificuldades para definir qual a tendência de preço do produto.

“Estamos vindo da operação Carne Fraca e o mercado ainda está absorvendo os efeitos dela na demanda. É claro que ainda é muito cedo, mas a gente vê que o mercado está fraco no segundo semestre, principalmente tendo em vista o que aconteceu em 2016, que apresentou um cenário macroeconômico semelhante ao que temos agora”, disse Alex Lopes, analista de mercado da Scot Consultoria.

Uma das ferramentas usadas pelos pecuaristas para se protegerem dos riscos do mercado é o boi a termo. Nesta modalidade é fixado um preço para um volume de arrobas que vão ser entregues no futuro e, com isso, o pecuarista consegue, por exemplo, assegurar um valor de venda acima do custo de produção.

Frigoríficos

Nos últimos dias, a Minerva Foods anunciou a suspensão das vendas do boi a termo e o gerente de compra da empresa, Fabiano Tito Rosa, explica que a decisão é reflexo das variações do mercado. “Você passa por um período em que o ritmo dos negócios em relação ao que a gente tinha antes da operação carne fraca diminuiu. Isso é normal, pois há uma retomada dos mercados que envolve toda uma renegociação, o que faz com que passemos por um período de lentidão nos negócios.”

Já a Marfrig afirma que as operações boi a termo estão disponíveis para os pecuaristas, mas a procura por este tipo de serviço reduziu nas últimas semanas. “A operação boi a termo do grupo Marfrig continua e nós estamos com a mesa de operações montada aguardando melhor momento do mercado para que exista essa demanda por parte do pecuarista”, disse Maurício Manduca, gerente corporativo de compra de gado da Marfrig.

Produtores

O pecuarista Fernando Manna, que vendeu mais de 15% dos animais na modalidade em 2016, afirma que não encontra mais esta opção no mercado. “Estamos fazendo toda a venda de animais em balcão. Infelizmente, a gente não tem o boi a termo esse ano e a bolsa teve uma queda muita grande nas negociações. As indústrias não estão fazendo o boi a termo esse ano, apesar de uma grande divulgação no ano passado, e isso prejudica muito os negócios na pecuária”, falou.

Para Leandro Bovo, da Radar Investimentos, a redução do uso do boi a termo tem impactado na liquidez da bolsa. Para se ter uma ideia, em 2008 a BM&FBovespa chegou a registrar 70 mil contratos de boi gordo, atualmente são pouco mais de 10 mil operações em aberto. “Esse ano a gente tem volatilidade no mercado e isso até aumentou o número de contratos em aberto, porém, a indústria não tem negociado o boi a termo. Essa mesma indústria comprava boi a termo e vendia no mercado futuro, mas, sem isso, diminui ainda mais o número de contratos negociados”, falou.

A queda de preços no mercado físico e a possibilidade de cotações ainda menores no futuro deixam os pecuaristas em alerta. Para o representante da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Maurício Veloso, as vendas devem ser pontuais. “As vendas devem acontecer a conta-gotas e cada pecuarista deve fazer um planejamento consistente e seguro, com a capacidade que tem de permanecer com esse rebanho seja a pasto semiconfinamento ou confinamento tradicional”, analisou.

Link da notícia: http://www.canalrural.com.br/noticias/jornal-da-pecuaria/incerteza-paralisa-mercado-futuro-boi-gordo-66902

Notícias
Oferta equilibrada à demanda permite sustentação das cotações do boi gordo A restrição na disponibilidade de animais terminados somada à dificuldade no escoamento de carne, que reduz a necessidade de compra de matéria-prima, deixam o mercado pouco movimentado. Das trinta e duas praças pesquisadas pela Scot Consultoria, vinte e duas ficaram estáveis na última terça-feira (31/10). Mas vale destacar que em algumas dela
Nova modalidade de julgamento ganha espaço em MT Uma modalidade de julgamento desenvolvida pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) vem conquistando cada vez mais os pecuaristas em Mato Grosso. O chamado julgamento a campo, que além de ranquear os animais na Associação dos Criadores de Nelores do Brasil, vem trazendo muitos benefícios da porteira para dentro. O cenário até parece
Mercado do boi gordo indefinido com saída de parte dos compradores do mercado A paralização dos frigoríficos do JBS no Mato Grosso do Sul mexeu com o mercado. Em Campo Grande-MS e em Três Lagoas-MS, até o fechamento da última quarta-feira (18/10), os compradores não tinham aberto as ofertas de compra. A paralização de um grande comprador do mercado, além de naturalmente resultar em mais oferta para as outras indústrias,
Estiagem reduz abate de bovinos em Mato Grosso No informativo semanal de conjuntura da pecuária de corte, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulga os dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado Mato Grosso (Indea) sobre o abate de bovinos ao longo do mês passado, que recuou 12,66% em relação a agosto. Segundo os técnicos do Imea, a diminuição no abate se dev
Poucas ofertas de compra e venda no mercado do boi gordo Mercado parado na última sexta-feira (13/10). Poucos negócios, algumas indústrias estavam fora das compras, enquanto outras tiraram o dia após o feriado, nitidamente ruim para os negócios, para testar o mercado com preços menores. Em São Paulo, por exemplo, houve compradores que pagavam até R$145,00/@, à vista, para descontar o Funrural, e abrir
Pastagens degradas e baixa demanda dão o tom do mercado O atual cenário é de calmaria no mercado de reposição. A seca, que atinge todo o país, segue como fator limitante para as negociações, afastando os invernistas e recriadores das compras. Quando ocorrem negócios, a preferência segue por categorias mais eradas, para serem terminadas em sistemas intensivos. Também vale destacar que, mesmo dia
Pouco boi e consumo melhor ditam rumo do mercado A oferta não melhorou, e a demanda por carne patina. Isso tem conferido ao mercado certa “indefinição de rota”, não há um único viés em todo o país, de baixa ou de alta. Na última sexta–feira (29/9), apesar de ser um dia de poucos negócios, a cotação do boi gordo subiu em cinco praças e caiu em duas, das trinta e duas pesquisadas pela Scot Consu
Preços da carne no atacado reagem e dão fôlego para novas altas nos preços da arroba Alex Santos Lopes, analista de mercado da Scot Consultoria, destaca que o mercado do boi gordo tem possibilidade de novas valorizações nas próximas semanas. O viés de alta vem motivado pela oferta restrita desde a segunda quinzena de julho e, nesta semana, devido ao período de pagamento e ao feriado, a demanda também teve um aumento, permitindo
Cenário de preços firmes para o mercado do boi gordo O cenário é de preços firmes no mercado do boi gordo. A baixa oferta de animais terminados, resultado do período de entressafra e do baixo volume de animais confinados no primeiro giro do confinamento, colabora para a altas nos preços. Em São Paulo, a arroba do macho terminado apresentou alta e ficou cotada em R$145,50, à vista, livre de Funru
Preços cada vez mais firmes no mercado do boi gordo A oferta está balizando o mercado e as altas se acumulam no mercado do boi gordo. Com a disponibilidade restrita de animais de pasto e a menor quantidade de animais de primeiro giro do confinamento, não está fácil compor as escalas das indústrias. A dificuldade na aquisição de matéria-prima vem encurtando as programações de abate e aumentando
agência dream