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Exportação de carne deve fechar o ano com alta de 10%

A exportação brasileira total de carne bovina – que considera o produto in natura, industrializado, além de cortes salgados e miúdos – deve fechar 2018 com 1,6 milhão de toneladas, aumento de 10% em relação ao volume embarcado pelo País em 2017, estima o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Jorge Camardelli. Em receita, a expectativa é atingir US$ 6,541 bilhões, montante 7,4% maior que o registrado no acumulado do ano passado.

De acordo com o executivo, o principal destino comprador foi Hong Kong, responsável por 24,3% do volume embarcado. Na sequência, aparece a China, que correspondeu a 19,7% do volume da proteína exportada pelo Brasil. Na terceira posição está o Egito, com 11,2% do total.

Camardelli explica que, até o momento, o acordo sanitário estabelecido com os chineses permite que seja enviada apenas carne bovina in natura. Por meio de Hong Kong, também há possibilidade de embarcar carne com osso e miúdos de boi. “Podemos adiantar que a China aceitou nossas ponderações e estamos trabalhando para ter o mesmo benefício que o Uruguai e poder mandar carne com osso e alguns miúdos diretamente para a China”, afirma.

Em virtude da concentração dos embarques nas duas regiões asiáticas, o executivo destaca que os frigoríficos brasileiros precisam manter “os olhos abertos” com relação à manutenção do status sanitário da carne, dado o rigor dos compradores.

Questionado sobre o efeito da constatação de um surto de Peste Suína Africana na China, o presidente da Abiec afasta a possibilidade de substituição de proteínas e espera que haja algum aumento apenas nas importações de carne suína, e não bovina, especificamente em razão desse problema

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Pastagens degradas e baixa demanda dão o tom do mercado O atual cenário é de calmaria no mercado de reposição. A seca, que atinge todo o país, segue como fator limitante para as negociações, afastando os invernistas e recriadores das compras. Quando ocorrem negócios, a preferência segue por categorias mais eradas, para serem terminadas em sistemas intensivos. Também vale destacar que, mesmo dia
Pouco boi e consumo melhor ditam rumo do mercado A oferta não melhorou, e a demanda por carne patina. Isso tem conferido ao mercado certa “indefinição de rota”, não há um único viés em todo o país, de baixa ou de alta. Na última sexta–feira (29/9), apesar de ser um dia de poucos negócios, a cotação do boi gordo subiu em cinco praças e caiu em duas, das trinta e duas pesquisadas pela Scot Consu
Preços da carne no atacado reagem e dão fôlego para novas altas nos preços da arroba Alex Santos Lopes, analista de mercado da Scot Consultoria, destaca que o mercado do boi gordo tem possibilidade de novas valorizações nas próximas semanas. O viés de alta vem motivado pela oferta restrita desde a segunda quinzena de julho e, nesta semana, devido ao período de pagamento e ao feriado, a demanda também teve um aumento, permitindo
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