65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
União altera calendário da retirada de vacinação contra a febre aftosa em MT

O Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), informa que os estados que compõem os Blocos II, III e IV, dentre eles Mato Grosso, terão a suspensão da vacinação contra a febre aftosa, prevista para ocorrer a partir de maio do próximo ano, interrompida. Uma nova avaliação será realizada no primeiro semestre de 2021.

Segundo o Mapa, as equipes gestoras dos estados afetados pela decisão devem promover esforços para concluir as ações necessárias. “Considerando os impactos decorrentes dos períodos da pandemia e pós-pandemia, a suspensão da vacinação contra a febre aftosa, prevista para ocorrer a partir de maio do próximo ano, fica interrompida nesses blocos”, informou o Mapa em release divulgado nesta quarta (04).

“O momento requer prudência, pois os estados, devido a pandemia, estão focados na saúde dos seus cidadãos em primeiro lugar, e poucos iriam dar a importância e os investimentos que a defesa sanitária requer para cumprir com o calendário atual do Plano. O Bloco IV é muito heterogêneo e para avançarmos necessitamos estar coesos, ou ao menos bem redistribuídos pelos critérios do Mapa”, avalia a diretora executiva da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat)., Daniella Bueno.

A decisão foi tomada após reuniões virtuais com representantes das equipes gestoras do Bloco II (AP, PA, RR e parte do AM), Bloco III (AL, CE, MA, PB, PE, PI e RN) e Bloco IV (BA, ES, GO, MG, MS, MT, RJ, SE, SP e DF) para avaliar os reflexos da pandemia do Coronavírus (Covid-19) na continuidade das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PE-PNEFA). Também foi feita reunião virtual com a equipe gestora nacional para discutir o andamento do plano.

Como resultado da 5ª reunião da equipe gestora nacional, constituída por representantes do setor produtivo (indústria e produtores rurais) e do setor público (Mapa e serviços veterinários estaduais) ficou acordado que o PE-PNEFA continua como prioridade com objetivo de manter a condição sanitária atual de país livre de febre aftosa, buscando a ampliação gradual de novas zonas livres sem vacinação.

As zonas em transição, representadas pelos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná e pelos estados que compõem o Bloco I (Acre, Rondônia, parte do Amazonas e parte do Mato Grosso), estão com o calendário mantido, devem finalizar as ações necessárias, incluindo os estudos soroepidemiológicos, até agosto deste ano, com o objetivo de buscar o reconhecimento internacional de zonas livres de febre aftosa sem vacinação em maio de 2021.

Atualização do Plano Estratégico

Delineado para ser executado em um período de dez anos (2017-2026), o PE-PNEFA está alinhado com as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e com as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), contribuindo para a erradicação da doença na América do Sul.

Nesses 30 meses de execução do PE-PNEFA, os estados do Rio Grande do Sul e Paraná, mais o Bloco I (Rondônia, Acre, 13 municípios do sul do Amazonas e uma pequena área do Mato Grosso, constituída por parte de cinco municípios) avançaram na execução das ações previstas e estão na fase final para se tornarem zonas livres de febre aftosa sem vacinação, com reconhecimento internacional previsto para maio de 2021.

A região tem aproximadamente 40 milhões de bovinos, representando 18,5% do rebanho nacional. Atualmente, somente o estado de Santa Catarina, com rebanho de 4 milhões de bovinos, possui reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação.

Com informações do Mapa.

Notícias
Abate de fêmeas será um dos temas do Circuito Feicorte 2013 Primeira etapa ocorre nos dias 13 e 14 de março em Cuiabá (MT)
Reuniões com os russos tiveram resultados favoráveis, diz Temer Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, garante que, na prática, não há nenhuma restrição russa ao comércio de carnes
Custos de produção da pecuária registram leves altas de 0,9% a 1,9% em fevereiro, aponta Índice Scot Em relação ao ano passado, porém, custos da pecuária de corte de baixa e de alta tecnologias e da pecuária leiteira subiram 10,2%, 9,7% e 13%, respectivamente
Com oferta enxuta de boiadas, frigoríficos têm dificuldade para comprar Pecuaristas em busca de preços melhores seguram a entrega de animais e dificultam o alongamento das escalas
Artigo: redução do rebanho bovino de Mato Grosso Diminuição foi de 523 mil cabeças em 2012
Arroba do boi gordo chega a ser vendida a R$ 99,00 em São Paulo Com aumento do volume de boiadas terminadas, pecuaristas negociam a preços melhores no Estado
Vaca louca tem efeito limitado no mercado de carne As barreiras até agora levantadas se restringem a mercados pouco representativos, incapazes de prejudicar o momento favorável das exportações de carnes brasileiras
Dificuldade de frigoríficos em completar escalas de abate sustenta preço da arroba do boi gordo Referência para o animal terminado em São Paulo fechou em R$97,00 por arroba à vista e R$98,00 por arroba a prazo
Acrimat pede prorrogação de 10 dias para vacinação contra febre aftosa em Mato Grosso Segundo a entidade, chuvas teriam dificultado o manejo e a imunização dos animais
Exportação de carnes para a Rússia depende de acordos, diz Abipecs Presidente da entidade diz que ainda são necessários a aprovação do Acordo de Equivalência Sanitária e um acordo sobre o novo Certificado Sanitário Internacional
agência dream