65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Exportação de carnes para a Rússia depende de acordos, diz Abipecs

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, considerou positiva a decisão do governo russo de reverter o embargo imposto às carnes suína, bovina e de frango de 85 frigoríficos localizados no Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, mas lembrou que não gera resultados no curto prazo.

– Precisaríamos de novas unidades habilitadas, o que parece não irá ocorrer, pelo menos agora, disse o executivo à Agência Estado. Segundo ele, para retomar os embarques ainda são necessários a aprovação do Acordo de Equivalência Sanitária entre Brasil e Rússia e um acordo sobre o novo Certificado Sanitário Internacional (CSI) para a Rússia, que, ressaltou, ainda está com pendências importantes.

Camargo Neto não quis prever uma data para a retomada das vendas ao país.

– Com a Rússia é sempre imprevisível. Ainda não sei avaliar se, de fato, está sob controle e quando retomaremos os embarques – completou.

Dentre as três proteínas animais, as vendas externas de carne suína foram as mais prejudicadas. Antes do embargo, mesmo que parcial, em 15 de junho do ano passado, a Rússia era o principal mercado da carne suína brasileira em volume e em receita. Quando entrou em vigor o embargo russo, o Brasil ficou com apenas uma unidade apta a exportar àquele país. Hoje são apenas duas unidades, ambas da BRF, em Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG), que foram liberadas pelas autoridades russas.

Exigências

Para retomar as exportações de carnes para a Rússia, os frigoríficos terão de cumprir um plano de ação e assumir o termo de responsabilidade sobre exigências do serviço sanitário russo, o Rosselkhoznadzor. A partir de 15 de dezembro, por exemplo, todos os lotes de carne deverão ser acompanhados de declaração que confirme a ausência do uso de hormônio do crescimento.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, apenas 40 encontram-se liberadas para exportar carne para o mercado russo. Outras 80 plantas do país estão sob restrição temporária ou com a exportação simplesmente suspensa por conta de problemas sanitários encontrados nas cargas. Das plantas que estão aptas a exportar, 24 são de bovinos, 12 são de aves e outras quatro de suínos.

– As indústrias têm que cumprir um plano de ação que elas próprias fizeram. Naqueles pontos em que as exigências não são cumpridas, estamos assinalando como não cumprimento. O documento vai para os russos, que devem avaliar se aceitam ou não essas condições. Tudo agora está na mão do setor privado – afirmou o secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques.

Já o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, aponta que é necessário rever o comércio com a Rússia, já que as exigências do país poderão encarecer a exportação.

– Agora basta saber se ficará competitivo economicamente para os frigoríficos exportarem para a Rússia, diante das exigências em relação à carne suína brasileira. Porque, daqui a pouco, são normas que vão encarecer a produção e não vai valer a pena vender essa carne para o mercado russo, mas para outros países e também para o mercado interno.

Segundo a Fundação de Economia e Estatística, de junho do ano passado a setembro deste ano, somente o Rio Grande do Sul perdeu US$ 454 milhões com o embargo.

– O Rio Grande do Sul em particular é o Estado que mais exportava carne suína para a Rússia, portanto, foi o mais prejudicado. Além disso, depois teve as dificuldades com a Argentina e também o aumento do custo de produção por conta da quebra de safra de milho, então o mais beneficiado por essa medida é o Rio Grande do Sul – destacou o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto.

Apesar das restrições russas, o volume das exportações brasileiras de carnes de janeiro a outubro deste ano cresceu 4,7% em relação a igual período do ano passado, enquanto o valor teve leve aumento de 0,5%. No acumulado deste ano, as exportações brasileiras de carne bovina para o mercado russo aumentaram 5,9% em volume e 0,5% em valor. Mesmo com apenas quatro plantas liberadas pelos russos, as exportações de carne suína recuaram apenas 9,34%, enquanto a receita teve queda de 16,5%.

Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO E CANAL RURAL

Notícias
Exportação de carne bovina de MT rende mais arrobas por tonelada em maio/25 Índice médio de atratividade dos embarques da proteína matogrossense avançou 3,05% em relação ao resultado de de abr/25, atingindo 78,62 @/t
Mercado do boi está lento, mas preços da arroba continuam firmes nas praças brasileiras Pecuaristas continuam segurando as boiadas nas fazendas, à espera de preços mais altos neste início de entressafra de “animais de capim”
O que o caso de influenza aviária pode ensinar para a pecuária bovina? Passado o primeiro impacto do caso de influenza aviária de alta patogenicidade em granja comercial, e com os mercados ainda em ajustes por conta de embargos, lideranças da pecuária bovina já refletem sobre sanidade, biosseguridade e organização do setor. O coordenador do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos e Cadeia Produtiva (Nesp
Mercado do boi apresenta estabilidade nos preços em São Paulo Mercado segue moroso, ponta compradora mantém os preços estáveis. Ponta vendedora segue segurando as negociações, quando pode, esperando uma reação do mercado. Com essa disputa pelos preços, as escalas seguem diminuindo, atendendo, em média, a sete dias. Todos os preços são brutos e com prazo. Mato Grosso do Sul, regiões de Dourados e Campo G
Boi gordo: viés de baixa se fortalece e preços perdem valor em SP, MT, MS, RO e outras praças Movimento de queda na arroba se intensifica a partir da confirmação de um caso de gripe aviária e do fechamento das exportações de frango em países-chave
Boi abre a semana em queda, e mercado pode enfraquecer ainda mais com gripe aviária Nas praças paulistas, animal terminado “comum”e novilha gorda recuam R$ 3/@ nesta segunda-feira, para R$ 308/@ e R$ 290/@, diz a Scot Consultoria
Preços do boi gordo balançam, mas não caem; estabilidade predomina nas praças do País Diante da maior oferta de boiadas de fim de safra e do consumo interno morno, as indústrias frigoríficas seguem pressionando negativamente as cotações da arroba
Boi gordo: das 17 praças acompanhadas pela Agrifatto, 10 registraram queda nos preços Nesta terça-feira (13/5), os preços do boi gordo nas praças de São Paulo caíram R$ 5/@, para R$ 310/@ (animal “comum”) e R$ 320/@ (padrão-China), informa a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 regiões brasileiras. Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 13/5 pela Agrifatto; clique AQUI. “Das 17 praças aco
Nem sobe e nem desce: preços do boi gordo andam de lado nas praças brasileiras Expectativa para daqui para frente é de recuo nas cotações, um reflexo da redução na demanda interna de carne e do período de desova de “boiadas de capim”
Boi gordo: queda de braço entre frigoríficos e pecuaristas se mantém nas praças brasileiras Nesta terça-feira (6), das 17 praças monitoradas pela Agrifatto, sete registraram queda nas cotações: GO, MG, MS, MT, PA, PR e TO
agência dream