65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Manejo adequado é fundamental para sucesso da vacinação

Novembro é o mês da segunda etapa de vacinação do rebanho bovino
brasileiro contra a febre aftosa. Grande parte do sucesso da imunização
dos animais está no manejo correto para a aplicação da vacina. “O manejo
racional na vacinação proporciona ganhos em qualidade e produtividade
para toda a cadeia. Além de garantir a sanidade do rebanho, chegam ao
frigorífico animais com menores índices de perdas por conta da vacinação
incorreta e, consequentemente, uma carne superior para o consumidor”,
explica o médico veterinário e consultor técnico da Beckhauser, Renato
dos Santos.

Primeiramente, como a vacina não pode ser exposta ao sol, o manejo deve
ser sempre em local coberto para evitar a inutilizasão do produto. “A
aplicação deve ser feita no terço médio do pescoço, logo à frente da
ponta da paleta”, orienta o veterinário. Para isso, o ideal é que o
manejo de vacinação seja realizado em troncos de contenção ao invés de
brete coletivo, onde os riscos de acidentes com o gado e com os
vaqueiros são altos.

A aplicação de vacina no brete coletivo colabora para o nervosismo do
rebanho, de forma que muitos animais acabam pulando e pisoteando outros
mais fracos. Quando isso ocorre, além de machucar o animal, o trabalho
precisa ser incessantemente interrompido. Outro aspecto é que a
vacinação com o animal contido a laço ou no corredor diminui as chances
de eficácia da vacina. “O estresse pode provocar aumento de até dois
terços na produção de cortisol, impedindo que o sistema imunológico do
animal responda adequadamente à vacinação”, afirma o veterinário.

Soltos no corredor, há ainda o risco de quebra da agulha, perda de
equipamentos e de doses, sangramento e refluxo da vacina por causa dos
movimentos constantes dos animais. “Tudo isso influencia nos gastos
finais com a vacinação e nas perdas no frigorífico por lesões vacinais
causadas por aplicações incorretas”, completa o consultor da Beckhauser.

“A melhor opção é vacinar o gado um a um no tronco de contenção. É bom
para o animal, que sofre menos, e para o vaqueiro, que não fica exposto a
riscos como chifradas ou coices. É bom ainda para a sanidade animal, já
que contribui para a efetiva imunização do rebanho”, argumenta Renato
dos Santos.

Mesmo tempo, mais eficiente e mais barato
Diferente do que se pensa, o manejo de vacinação no tronco de contenção
leva o mesmo tempo que no brete coletivo, além de ser mais eficiente e
barato. A conclusão é do ETCO (Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e
Ecologia Animal), da Unesp/Jaboticabal, coordenado pelo professor
Mateus Paranhos da Costa.

Segundo o estudo feito pelo ETCO, o tempo médio gasto para vacinação no
tronco é menor que o gasto no brete (9,3 segundos contra 10,2 segundos
por animal). No brete, as interrupções para socorrer acidentes, como
levantar animais que caíram, acabam prolongando o tempo de trabalho.

Escolha da agulha certa
Outra dica para a eficácia da vacinação é a escolha com atenção do
calibre e do comprimento da agulha para aplicação de medicamentos no
gado. “Na aplicação subcutânea, costuma-se usar a agulha 18x10. No
entanto, é preciso observar a densidade do líquido e o manejo. Para
aplicar uma vacina mais densa com uma agulha comprida e grossa, o animal
deve estar bem contido, de forma que o aplicador possa puxar o couro
para fazer a perfuração, garantindo que o produto fique mais distante do
furo”, explica Renato. O ETCO recomenda ainda o uso de agulhas mais
curtas para aplicações em bezerros e mais compridas para animais
maiores.

Da forma como é feita em muitas propriedades, a vacinação é mais um ônus
do que um investimento em sanidade animal. “Para não jogar dinheiro
fora com aplicações errôneas, o produtor deve rever seu manejo e
corrigir as falhas na hora da vacinação. A resposta é imediata. Quem
parte para a racionalização na lida com o gado não volta atrás”,
finaliza o consultor da Beckhauser.
Fonte: Agrolink.

Notícias
Fundamentos de alta se mantêm, o que pode levar boi gordo para acima dos R$ 350/@ Os preços da arroba seguem sustentados pela conjuntura de baixa oferta de boiadas gordas e de exportações de carne bovina altamente aquecidas
Mercado do boi gordo firme e subindo em São Paulo O mercado abriu a semana com a cotação subindo. A cotação do boi gordo subiu R$3,00/@, a do “boi China” subiu R$5,00/@ e a da vaca subiu R$2,00/@. A cotação da novilha não mudou. Alta nas cotações na região do Triângulo Mineiro O mercado iniciou o dia com alta de R$3,00/@ na cotação do boi comum, acréscimo de R$2,00/@ da vaca e de R$5,00/@ para
Cotações da reposição subindo A segunda semana de outubro foi marcada pela falta de chuva em grande parte do país, apesar das mudanças climáticas em determinadas regiões. Essa situação tem afetado negativamente as propriedades rurais, que enfrentam escassez de pasto. Em resposta, muitos produtores estão optando pela reposição mais pesada, para diminuir o tempo de permanência
Sol e chuva: Como fica o mercado de reposição? O segundo semestre tem sido marcado por condições climáticas desfavoráveis. Em setembro, na maioria dos estados a temperatura ficou acima da média histórica e as chuvas escassas e irregulares. Essas condições afetaram a qualidade das pastagens e, na primeira semana de outubro, o clima não apresentou mudanças significativas. As variáveis climátic
Estabilidade no mercado do boi gordo em São Paulo Após as altas registradas na semana passada, o mercado abriu a segunda-feira sem mudança, comportamento comum para o primeiro dia útil da semana. Parte dos frigoríficos estavam fora das compras, e aqueles que estavam na praça ofereceram as mesmas referências do fechamento da semana anterior. Rio de Janeiro A seca severa persiste no estado e com
Boi gordo encerra setembro em alta, sem prazo para mudança de rumo Na abertura da semana, Scot Consultoria detecta valorização de 3/@ no valor do bovino "comum" (sem padrão-exportação) em SP, agora valendo R$ 270/@
O uso da água na produção de bovinos A utilização da água na pecuária vai muito além do que é o consumido de forma voluntária pelo animal, esse recurso está presente em todo alimento consumido, nas rotinas de sanidade, lavagem de dejetos e até mesmo em processos que buscam oferecer conforto térmico. A disponibilidade de recursos naturais, como a água, é um dos aspectos que possibilito
Em São Paulo, semana movimentada para o mercado do boi gordo Pelo quarto dia útil consecutivo, a cotação da arroba dos bovinos terminados sobe nas praças pecuárias paulistas. As escalas de abates no estado vêm diminuindo gradativamente, com uma média, para a primeira semana de setembro, de sete a oito dias, reflexo da oferta enxuta de boiadas. Diante desse cenário, o mercado abriu as compras ofertando
10 Fatos que o pecuarista precisa conhecer sobre a qualidade da água A qualidade da água é um fator decisivo na pecuária, com impactos diretos na saúde dos animais, na produtividade e na eficiência da fazenda. No contexto das visitas realizadas durante a terceira rota do Confina Brasil, a equipe de campo da pesquisa-expedicionária teve a oportunidade de observar como uma das fazendas, a Manah, do Grupo Bocchi,
Mercado do boi gordo em São Paulo Mesmo com a redução na oferta, ela ainda consegue atender à demanda, mantendo as escalas de abate com mais de uma semana preenchida, o que tem sustentado os preços no mercado do boi gordo. No entanto, a expectativa é de uma redução na demanda, impulsionada pela diminuição do escoamento da carne, decorrente principalmente da passagem do “Dia dos Pai
agência dream