65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Principal atividade econômica do Pantanal, pecuária é solução para mitigar incêndios

Uma das atividades mais antigas da região – remete à época da colonização do Brasil -, a história da pecuária e do Pantanal se confundem e se completam, tamanha a dependência que o bioma Pantanal tem da pecuária, e vice versa.

“O Pantanal precisa mais do boi do que o contrário”, disse o pecuarista e presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Pereira Ribeiro Junior, quando questionado sobre os incêndios que ocorrem no Pantanal e prejudicam a vida de inúmeros produtores que vivem na região e dela dependem para tirar seu sustento.

Na última terça (18), Ribeiro e representantes de diversas entidades se encontraram com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para entregar em mãos a Carta do Pantanal Mato-grossense. Na ocasião, Salles prometeu ajuda emergencial e, principalmente, mudar o conceito que foi imposto por ONGs de não se deixar manejar o mato seco e alto em março e abril, inclusive com pequenas queimadas controladas.

“O manejo da vegetação do Pantanal é uma prática centenária, aplicada pelos produtores pantaneiros e consiste em pastorear a vegetação nativa com o rebanho e a limpeza através de roçada e queimadas controladas no final do período chuvoso, o chamado fogo frio, pois como a vegetação ainda está verde, a prática é aplicada de forma responsável e tem começo, meio e fim, e se não for feita, a vegetação no período seco vira combustível caso ocorra um incêndio como o que estamos vivenciando”, explica o diretor técnico da Acrimat, Francisco Manzi.

O diretor, que também é pecuarista, esclarece que um incêndio nestas condições se torna não só incontrolável, mas com proporções e destruição avassaladores. “Para a sobrevivência do pecuarista no Pantanal a atividade precisa ser economicamente viável e para que isso aconteça é necessário o manejo das pastagens nativas, a captação de água que servirá aos animais e o controle das plantas invasoras, e essa atividade centenária tem contribuído para o equilíbrio da flora, fauna e de todo o ecossistema do bioma”.

Manzi diz que “a inviabilização da atividade pecuária tem expulsado o homem pantaneiro da região, as plantas invasoras tomaram conta da vegetação, que agora sofre com incêndios incontroláveis gerando prejuízos financeiros e destruição da natureza”.


Pantaneiro vai à frente da boiada
Fatores

Vários fatores têm contribuído para os incêndios que tem tirado o sono dos pantaneiros, e a maior seca dos últimos 50 anos pela qual a região passa, aliada a pouco ou nenhum manejo de controle da vegetação e as altas temperaturas registradas no Centro-Oeste esta época do ano, estão entre as principais.

Em uma luta incansável para reverter está situação, estão os pecuaristas, que se juntam aos brigadistas no combate ao fogo. “Estamos tentando de tudo, com recursos do próprio bolso até”, diz Oswaldo Ribeiro. “É triste ver o que muitos tem passado, perdendo parte do rebanho, maquinários e inclusive suas casas, muitos tem perdido para o fogo quase todo seu patrimônio, e mais triste é ver estes lutadores, que defendem o Pantanal com garra, serem multados e indiciados criminalmente, tendo que justificar que o pecuarista não é o culpado”.

Oswaldo Ribeiro acresce que o trabalho feito pelo pecuarista é responsável e dentro da lei. “Estamos documentando tudo com drones, etc, para ajudar numa possível defesa futuramente”.


Boiada atravessa alagado no Pantanal. Foto: Marcos Bergamasco
Incêndios no Pantanal

Desde o início do mês a região arde em chamas, destruindo a flora, fauna silvestre e pastagens que alimentam um rebanho de 426,4 mil bovinos no pantanal mato-grossense. A pecuária, presente na região desde a colonização do País, é a principal atividade econômica do Pantanal.

Notícias
Carne bovina: Brasil exporta US$ 6,5 bilhões e bate recorde Em 2018 o Brasil bateu o recorde na exportação de carne bovina. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 11, pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC). A expectativa para o próximo ano é de comercializar a proteína para pelo menos três novos mercados.
Exportação de carne deve fechar o ano com alta de 10% A exportação brasileira total de carne bovina – que considera o produto in natura, industrializado, além de cortes salgados e miúdos – deve fechar 2018 com 1,6 milhão de toneladas, aumento de 10% em relação ao volume embarcado pelo País em 2017, estima o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Jorge
Carne bovina: Brasil exporta US$ 6,5 bilhões e bate recorde Em 2018 o Brasil bateu o recorde na exportação de carne bovina. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 11, pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC). A expectativa para o próximo ano é de comercializar a proteína para pelo menos três novos mercados.
Antecipação da retirada da vacinação é aprovada A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina aprovou, em reunião realizada nesta quinta-feira, 6 de dezembro, o encaminhamento ao Departamento de Saúde Animal do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que seja avaliada a possibilidade de antecipar a retirada da vacina contra febre aftosa em animais com mais de 24 m
Exportação de carne bovina in natura bate recorde em volume no acumulado do ano A exportação brasileira de carne bovina in natura bateu recorde em volume e faturamento, em reais, no segundo semestre do ano, disse o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP), em relatório antecipado ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (S
10º Leilão pela Vida visa auxiliar orçamento do HCanMT O Lance é Salvar vidas. Com este lema o 10º Leilão Pela Vida, em Cuiabá, se aproxima com o intuito de captar recursos para o Hospital do Câncer de Mato Grosso (HCanMT), que hoje atua com um grande déficit orçamentário. O leilão consolida ainda a parceria de 10 anos entre o hospital e a Estância Bahia Leilões. O Leilão pela Vida será virtual. O e
Prorrogação da vacinação contra a febre aftosa atende a pedido da Acrimat A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) reforça a importância da decisão do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) em prorrogar o prazo para a vacinação contra a febre aftosa. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (29.11) e atende a um pedido da Acrimat, diante de uma série de reclamações de pecuaristas mato-gro
Produção mundial de carne aumentará 20% até 2030 Projeções da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) indicaram que a produção mundial de carne irá aumentar em cerca de 20% até o ano de 2030 se seguir nesses patamares. Além disso, os números mostraram também que que 77% do aumento da produção de carne ocorrerá nos países em desenvolvimento, especialmente na Argentina, C
Confinamento começa a influenciar nos abates em Mato Grosso O volume de bovinos abatidos em Mato Grosso aumentou quase 25% em outubro na comparação com os dados de setembro. Conforme dados divulgados pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) e analisados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a ampliação da oferta reflete a chegada de animais oriundos dos confin
Estudo aponta aumento de 7,1% em confinamento em Mato Grosso durante 2018 O 3º Levantamento das Intenções de Confinamento de 2018, realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), apontou um aumento de 7,15% a quantidade de bovinos confinados em Mato Grosso este ano. Conforme os números, foram colocados para engorda 743,8 mil animais, enquanto em 2017 foram 694,14 mil. Este é o maior volume con
agência dream