Em meio às incertezas e ao risco do aumento no desemprego, o Governo de Mato Grosso sinaliza positivamente ao setor produtivo.
A indústria frigorífica vem dando sinais de desaquecimento, com o enxugamento de parte das empresas, e elas têm reclamado nos últimos meses da necessidade de um auxílio por parte do governo.
Pequenas e médias empresas que não exportam estão trabalhando com prejuízo em suas operações, estando às vésperas de pararem, gerando grandes prejuízos econômicos e sociais.
Em reuniões com a equipe técnica da Secretaria de Fazenda (Sefaz) o Sindicato das Indústrias de Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo MT) teve oportunidade de mostrar seus números e os riscos das eminentes paralisações.
O Governo, através de seus secretários César Miranda (Desenvolvimento) e Rogério Gallo (Sefaz), entendeu o pleito da indústria e viabilizou condições e a legalidade para que a demanda fosse atendida.
Alívio de seis meses na carga tributária
Em reunião do Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso (Condeprodemat), ficou aprovado um alívio da carga tributária por seis meses para a indústria frigorífica.
O Sindifrigo acredita que, a partir de meados do ano 2022, já se inicie um período no qual as ofertas deverão aumentar gradualmente, para se estabilizarem em meados de 2023.
O Governo proporciona melhores condições para que a indústria mantenha os postos de trabalho e consiga passar por este momento de ofertas reduzidas.
Os desafios não sessam por aqui, mas sem dúvida é uma demonstração de que temos um governador preocupado com a indústria do estado.
A diminuição de oferta, tendo como consequência o alto índice de capacidade ociosa, bem como o desequilíbrio entre empresas exportadoras, são problemas que permanecem e ainda demandarão de algum tempo para serem equacionados.
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Paulo Bellincanta é presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT)