Com escalas de abate mais curtas, os frigoríficos que atuam no interior de São Paulo abriram a terça-feira (14/6) elevando em R$ 2/@ os preços do boi gordo em relação aos valores do dia anterior, informa a Scot Consultoria.
Dessa maneira, o macho terminado destinado ao mercado paulista voltou a ser negociado na casa de R$ 300/@ (valor bruto e a prazo).
Por sua vez, os preços da vaca e da novilha gordas ficaram estáveis no dia de hoje, a R$ 272/@ e R$ 292/@, respectivamente (valores brutos e a prazo).
Bovinos com padrão exportação (especialmente o boi-China, abatido com idade inferior a 30 meses) são negociados por R$ 310/@ no mercado paulista.
Segundo apuração a IHS Markit, prevaleceu o cenário de firmeza nos preços da arroba no mercado físico nesta terça-feira, sobretudo nas regiões do Centro-Sul do País, onde há poucas ofertas de animais terminados a pasto.
Neste momento, informa a IHS, as escalas de abate de indústrias localizadas em Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Mato Grosso Sul possuem volumes de animais que atendem no máximo 5 dias, com relatos de embarques que ocorrem no dia posterior ao fechamento do negócio.
Além da falta de boiada terminada a pasto, o mercado não contará este ano com boas ofertas de animais oriundos do confinamento, já que o primeiro ciclo de engorda intensiva foi altamente prejudicado pelos avanços nos custos de produção, sobretudo com nutrição.
Nesse sentido, na visão da IHS, a escassez de oferta de animais terminados se estenderá até pelo menos a entrada de lotes provenientes do segundo giro de confinamento, a partir de agosto.
No entanto, pelo lado da demanda, os analistas apostam sobretudo no bom desempenho das exportações de carne bovina.
Tradicionalmente competitivos no mercado internacional, os exportadores brasileiros foram favorecidos pelas recentes desvalorizações do real frente ao dólar, o que favorece ainda mais as negociações da carne no mercado internacional.
Na segunda-feira (13/6), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou os resultados dos embarques brasileiros de carne bovina fresca, refrigerada e congelada em maio/22, que alcançaram um total de 153,1 mil toneladas, volume 20,8% acima do resultado observado no mesmo período do ano passado.
A média diária exportada no mês passado ficou em 6,9 mil toneladas, um avanço de 15,3% frente à média exportada em maio de 2021, quando ficou em 6,03 mil toneladas.
Cotações máximas de machos e fêmeas desta terça-feira, 14 de junho
(Fonte: IHS Markit)
SP-Noroeste:
boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 290/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 272/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 272/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca R$ 265/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 260/@ (à vista)
vaca a R$ 250/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 262/@ (prazo)
vaca a R$ 252/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 262/@ (prazo)
vaca a R$ 252/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 245/@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 250/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 272@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)