65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Cenário para a carne bovina em 2023 é de otimismo

O ano de 2022 registrou queda de aproximadamente 11% no consumo per capita de carne bovina no Brasil ante o ano passado. Segundo especialistas, é o menor consumo per capita verificado nos últimos 10 anos. Otimismo no mercado é visto somente a partir de 2023.

Os desafios e as oportunidades do mercado bovino de Mato Grosso foi um dos pontos discutidos em Rondonópolis no último sábado (17) no 1º Encontro Técnico Pecuária de Corte. O evento foi uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac).

Coordenadora da Inteligência de Mercado do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Monique Kempa, comenta ainda ser visto no mercado interno uma estagnação no consumo, em especial diante dos altos patamares de preços encontrados nos supermercados.

“No médio prazo esperamos uma retomada. Uma melhora muito por conta da taxa de desemprego, que tem recuado no país como um todo, e também do rendimento dos brasileiros, que começam a se elevar”, explica Kempa.
Apesar da conjuntura para médio prazo poder favorecer o consumo, a especialista do Imea revela que para 2022 as projeções são de estagnação na aquisição de carne bovina por parte do brasileiro.

“No ano de 2022 tivemos um dos menores consumos per capita de carne bovina no Brasil. Isso é reflexo da pandemia. Como em 2022 não teve essa injeção de incentivos do governo, tivemos um recuo ainda maior no consumo per capita”, frisa Kempa.

Festividades e Copa do Mundo podem ajudar
Na avaliação de Marco Túlio Duarte Soares, pecuarista em Rondonópolis, uma possível movimentação de melhora no mercado poderá ocorrer a partir da segunda quinzena de novembro. A expectativa para tal é diante as proximidades das festas de ano, que incluem as confraternizações, além dos jogos da Copa do Mundo e o pagamento do 13º salário.

Otimismo na carne bovina é enxergado para 2023
O ano de 2023 é visto com esperança pelo setor da pecuária bovina. “2023 parece que vai ser um no bem diferente de 2022. As perspectivas no geral é que alguns rebanhos tem sido reduzidos e outros tem crescidos. Brasil, China e Índia são rebanhos que estão crescendo. Serão grandes players do mundo nos próximos anos”, salienta gerente de Relações Institucionais da Acrimat, Nilton Mesquita Junior.

Outra expectativa é quanto as exportações com a abertura de novos mercados e a retirada da vacina contra a febre aftosa, que pode abrir mais portas para brasileira, em especial a mato-grossense.

Momento de mudança no ciclo da pecuária
A coordenadora da Inteligência de Mercado do Imea comenta que em relação a pecuária o momento é de mudança do ciclo. A orientação é que o pecuarista esteja atento a tal fato.

“Viemos de um momento (2021) de maior retenção de fêmeas. Isso, trouxe um pico nos preços, mas desde os últimos meses temos visto uma inversão de ciclo. Uma maior oferta de fêmeas entrando no mercado e isso está trazendo um impacto sobre os preços, que estão em queda”, conforme Kempa.

A questão do valor pago pela arroba do boi ao produtor é destacada, também, como um dos problemas hoje da pecuária pelo gerente de Relações Institucionais da Acrimat, Nilton Mesquita Junior.

“Tivemos um ano de boas notícias com mercados novos sendo abertos e as exportações subindo. O problema é que a arroba está sendo paga no valor de dois anos atrás. A gente tem uma defasagem nos valores da arroba justamente junto com o achatamento do produtor”, diz o representante da Acrimat.

Não há luz no fim do túnel para 2022
De acordo Marco Túlio Duarte Soares, a curto e médio prazo os produtores não enxergam “uma luz no fim do túnel”.

“Estamos num momento delicado no mundo da pecuária. No estado e no Brasil. Momento esse onde nossos custos de produção vieram subindo. Hoje, a nossa rentabilidade deixa a desejar dentro daquilo que nós imaginávamos”, frisa o pecuarista.

Soares destaca que aqueles que trabalham com confinamento são os mais afetados com as margens negativas. “Aquelas pessoas que estão terminando o animal no semi-confinamento conseguem ajustar um pouco mais o seu negócio. Alguns grandes grupos colocaram animais dos seus confinamentos como estoque regulador e fez com que o mercado desacelerasse”.

Outro ponto para a desaceleração dos preços pagos ao produtor, destacado por Soares, é o poder de compra da população.

Notícias
Pecuarista garante reajustes Embora não tenha conseguido est
Novo Sisbov é tema de seminário na Famato A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) realiza nesta quinta-feira (1º de março), às 8h, na sede da entidade, o 1º Seminário Novo Sisbov. O objetivo do evento é esclarecer sobre as mudanças do Sisbov - serviço utilizado para identificação e controle de rebanho bovino e bubalino brasileiro. O evento é gratuito e as in
Cuiabá recebe a primeira etapa do Circuito Feicorte NFT 2012 Cuiabá será palco, nos dias 7 e 8 de março, da primeira etapa do Circuito Feicorte NFT 2012. As inscrições já estão abertas para produtores, profissionais e visitantes participarem do evento, que acontece no Centro de Eventos do Pantanal. Realizado pela Feicorte (maior ev
Mercado do boi gordo ainda pressionado em algumas regiões O mercado do boi gordo está estável em São Paulo. Os negócios ocorrem ao redor de R$98,50/@, à vista, livre de imposto. A pressão de baixa diminuiu devido à retenção do pecuarista, que está refugando as ofertas de compra com valores deprimidos.
Seguro Rural: Adesão é baixa entre os produtores de MT Mato Grosso encerrou o ano de 2011 com 562 operações de seguro rural. Dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta quinta-feira (2) apontam que foram segurados 248,573 mil hectares no Estado, gerando o montante de R$ 1
Bovinos: Ministério divulga fazendas aptas a exportar para a UE O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) voltou a publicar a lista de fazendas autorizadas a fornecer bovinos para abate e venda da carne in natura para a União Europeia (UE). Com a decisão, o Brasil retoma o gerenciamento da relação – conhecida como “lista trace” –, que desde 2007 era feito exclusivamente pelas a
Estado completa 16 anos sem casos de febre aftosa Mato Grosso está há 16 anos livre da febre aftosa. Com um rebanho de cerca de 29 milhões de cabeças de gado e que deverá chegar a 33 milhões de animais nos próximos dez anos, de acordo com estimativa da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o Estado tem como desafio continuar imune a doença mesmo estando próximo da divisa com p
Agronegócio poderá captar até R$ 750 mi do FCO Rural Metade do valor destinado a Mato Grosso dos recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para ser captado em 2012 por mini, micro, pequenas, médias e grandes empresas será usada para desenvolver o potencial do agronegócio. Do R$ 1,5 bi para o Estado, R$ 741 são para a modalidade FCO Rural. O valor foi anunciado na últi
Na gaveta, plano de ir à OMC contra a UE Pelo menos por enquanto, o governo brasileiro deve engavetar os planos de abrir um contencioso na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a União Europeia, por restrições à importação de carne bovina do Brasil impostas em 2007. O secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Enio Marques Pereira
Mapa padroniza uso de antiparasitários em confinamentos O governo brasileiro proibiu o uso de produtos antiparasitários com avermectinas com prazo de carência acima de 28 dias na carne bovina brasileira. Conforme a Instrução Normativa 48, de 29 de dezembro,  a restriç
agência dream