65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
SP continua como referência

Nos últimos oito anos o diferencial de base nos preços da arroba do boi
gordo entre Mato Grosso e São Paulo é de 14,5%, levando os produtores
mato-grossenses a uma perda estimada em R$ 510 milhões
devido ao frete. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea), entidade que produz diariamente o levantamento Esalq/BM&F
Bovespa de mercado, afirma que as regras de cálculo da base de
referência do preço médio da arroba do boi gordo em prática não serão
alteradas e que São Paulo continuará sendo referência de preços, visto
ser o estado que mais consome carne bovina no Brasil.

Para os produtores de Mato Grosso, a diferença de preço deveria ser de
4%, uma vez que o Estado conta com o maior rebanho e já não precisa
enviar bovinos a São Paulo para que estes sejam abatidos. Segundo a
Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o que se quer na
verdade é discutir o diferencial de base e não que São Paulo deixe
de ser referência de preço. Tal discussão, conforme entidade
mato-grossense, tem de ser realizada entre produtores, frigoríficos,
entidades ligadas ao setor e o Cepea.

O Indicador de Preços do Boi Gordo Esalq/BM&F Bovespa é uma média
diária ponderada de preços à vista do boi gordo no estado de São Paulo.
De acordo com o pesquisador do Cepea responsável pelo levantamento
diário, Sérgio Zen, o cálculo de que a diferença de frete entre Mato
Grosso e São Paulo deveria ser 4%, como produtores e a
Acrimat apontam, não está correto. Ele comenta que além do frete, outros fatores influenciam a formação dos preços.

Zen afirma ainda que nenhuma mudança será realizada e que São Paulo
continuará sendo a referência de preços no Brasil, até por ser o maior
consumidor do país de carne bovina e por cerca de 50% da carne exportada
sair de São Paulo.

O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, comenta que, por São Paulo
ser o maior consumidor e as exportações saírem por ele, é justificável
que o estado siga como referência de preços, contudo, o que os
produtores em Mato Grosso não concordam é com a diferença de preço,
"visto que hoje possuímos frigoríficos e o que se envia é a carne e não o
animal vivo como há quase 20 anos se fazia".

"O que queremos é discutir o diferencial de base. Não podemos permitir
que o produtor de Mato Grosso tenha que seguir regras vindas do interior
de São Paulo na hora de vender o seu gado, e tal modelo criado para
compensar as perdas com o transporte de gado até São
Paulo não se justifica mais", diz Vacari. Para ele, a discussão sobre a
questão deve ser feita entre os produtores, entidades ligadas ao setor,
os frigoríficos e o Cepea, "que pode até auxiliar nas discussões".

AUMENTO
Mato Grosso em novembro já registra um aumento de 5% no preço da arroba
do boi gordo em relação a outubro, custando hoje em média R$ 95. A
tendência é que os preços sigam em alta até fevereiro de 2012. Conforme a
Folha do Estado já informou, a valorização deve-se, além das festas de
final de ano, à falta de animais no pasto, confinamentos e
semiconfinamentos, visto que entre julho e setembro mais animais foram
abatidos na entressafra.

De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), enquanto foram abatidas cerca de 1,320 milhão
de cabeças de bovinos entre julho e setembro de 2011, no período em 2010
foram 1,081 milhão de cabeças. Já entre abril e junho deste
ano foram aproximadamente 1,159 milhão – o equivalente a um acréscimo de
22,1% a mais que no período em 2010 e 13,8% superior ao segundo
trimestre de 2011, respectivamente.


Fonte: Viviane Petroli/Folha do Estado

Notícias
Exportação de carne bovina de MT rende mais arrobas por tonelada em maio/25 Índice médio de atratividade dos embarques da proteína matogrossense avançou 3,05% em relação ao resultado de de abr/25, atingindo 78,62 @/t
Mercado do boi está lento, mas preços da arroba continuam firmes nas praças brasileiras Pecuaristas continuam segurando as boiadas nas fazendas, à espera de preços mais altos neste início de entressafra de “animais de capim”
O que o caso de influenza aviária pode ensinar para a pecuária bovina? Passado o primeiro impacto do caso de influenza aviária de alta patogenicidade em granja comercial, e com os mercados ainda em ajustes por conta de embargos, lideranças da pecuária bovina já refletem sobre sanidade, biosseguridade e organização do setor. O coordenador do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos e Cadeia Produtiva (Nesp
Mercado do boi apresenta estabilidade nos preços em São Paulo Mercado segue moroso, ponta compradora mantém os preços estáveis. Ponta vendedora segue segurando as negociações, quando pode, esperando uma reação do mercado. Com essa disputa pelos preços, as escalas seguem diminuindo, atendendo, em média, a sete dias. Todos os preços são brutos e com prazo. Mato Grosso do Sul, regiões de Dourados e Campo G
Boi gordo: viés de baixa se fortalece e preços perdem valor em SP, MT, MS, RO e outras praças Movimento de queda na arroba se intensifica a partir da confirmação de um caso de gripe aviária e do fechamento das exportações de frango em países-chave
Boi abre a semana em queda, e mercado pode enfraquecer ainda mais com gripe aviária Nas praças paulistas, animal terminado “comum”e novilha gorda recuam R$ 3/@ nesta segunda-feira, para R$ 308/@ e R$ 290/@, diz a Scot Consultoria
Preços do boi gordo balançam, mas não caem; estabilidade predomina nas praças do País Diante da maior oferta de boiadas de fim de safra e do consumo interno morno, as indústrias frigoríficas seguem pressionando negativamente as cotações da arroba
Boi gordo: das 17 praças acompanhadas pela Agrifatto, 10 registraram queda nos preços Nesta terça-feira (13/5), os preços do boi gordo nas praças de São Paulo caíram R$ 5/@, para R$ 310/@ (animal “comum”) e R$ 320/@ (padrão-China), informa a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 regiões brasileiras. Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 13/5 pela Agrifatto; clique AQUI. “Das 17 praças aco
Nem sobe e nem desce: preços do boi gordo andam de lado nas praças brasileiras Expectativa para daqui para frente é de recuo nas cotações, um reflexo da redução na demanda interna de carne e do período de desova de “boiadas de capim”
Boi gordo: queda de braço entre frigoríficos e pecuaristas se mantém nas praças brasileiras Nesta terça-feira (6), das 17 praças monitoradas pela Agrifatto, sete registraram queda nas cotações: GO, MG, MS, MT, PA, PR e TO
agência dream