Monitoramento Fonte:
realizado pelo Instituto Mato-grossense de Defesa Agropecuária (Indea),
em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) identificou 400 animais com suspeita de ingerir ração com
proteína animal, neste ano. O consumo deste tipo de alimento representa
um risco de desenvolvimento da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB),
doença conhecida como o “Mal da Vaca Louca”.
Um acordo entre o Indea/MT e o Mapa prevê que até dezembro, 504
propriedades do Estado sejam vistoriadas. Desde agosto, a fiscalização
já passou por 400 fazendas nos municípios de Nova Marilândia, Mirassol
D'Oeste, Diamantino, Alta Floresta e Tangará da Serra. A prioridade
são os municípios produtores de aves, onde a oferta da cama de frango -
resíduo de ração, fezes e penas - é maior.
A fiscalização identificou 380 bovinos com suspeita de consumir
proteína animal. Destes, 350 estão em quarentena até que o resultado da
análise das amostras da ração pelo Laboratório
oficial do Ministério da Agricultura esteja pronto. Se o resultado for
positivo, os animais serão encaminhados para abate sanitário.
A partir da fiscalização, foi identificado um caso de alimentação de bovinos com proteína animal em Tangará da Serra. "Os 32 animais serão abatidos nos próximos 30 dias”,
informa Daniella Soares de Almeida Bueno, coordenadora do departamento
de Controle das Doenças dos Animais do Indea.
No primeiro semestre, o uso de proteína animal na ração foi confirmado
em propriedade no município de Denise, a 208 quilômetros de Cuiabá, e 32
animais foram abatidos.
Embora
nenhum caso tenha sido registrado no País, o governo mantém o alerta
para proteger o rebanho, já que Mato Grosso possui o maior número de
cabeças de gado do Brasil, com quase 29 milhões de animais.
Portal DBO