Os abates de vacas e novilhas em plantas SIF (Selo de Inspeção Federal) brasileiras voltaram a ganhar força em março/25, com um avanço mensal de 3,55% e um aumento de 13,3% sobre o resultado obtido em março/24, informa a Agrifatto.
Foram para os ganchos dos frigoríficos nacionais 1,06 milhão de cabeças, o maior patamar de fêmeas abatidas em um mês na história, detalha a consultoria.
A participação das fêmeas no total abatido em março/25 atingiu 45,6%, um avanço de 1,61 ponto percentual. em relação ao quadro registrado no mês anterior.
“Dado o comportamento histórico do setor, esse movimento sugere que março/25 pode ter marcado o pico de descarte de fêmeas neste ano”, observa a Agrifatto.
O histórico do segmento, continua a consultoria, mostra que os primeiros meses do ano concentram os maiores percentuais de fêmeas no abate, com tendência de queda nos meses seguintes, até atingir os níveis mais baixos observados entre setembro e outubro.
Machos em queda
Por sua vez, os abates de machos totalizam 1,26 milhão de cabeças em março/25, com recuo mensal de 2,97% e uma baixa de 5,3% na comparação com igual mês de 2024.
No total, foram abatidas 2,32 milhões de cabeças no mês passado, praticamente o mesmo volume de fevereiro/25 (ligeira queda mensal de 0,10%) e um acréscimo de 2,36% em relação ao volume registrado em março/24
Foi o maior patamar de abates da série histórica já registrado para um mês de março, destaca a Agrifatto.
Desempenho no trimestre
No acumulado de janeiro a março de 2025, foram abatidos 7,04 milhões de bovinos em plantas SIF, uma alta de 1,78% frente ao mesmo período de 2024, marcando um novo recorde histórico para o período.
Os Estados que mais impulsionaram esse desempenho histórico foram Goiás, Minas Gerais e São Paulo, com crescimentos de 12,04 mil, 11,38 mil e 11,32 mil cabeças, respectivamente, em relação ao primeiro trimestre do ano passado, aponta a Agrifatto.