As cotações do boi gordo registraram estabilidade nesta quarta-feira (7/5) na maioria absoluta das praças pecuárias brasileiras, segundo informações das consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.
Nas regiões de São Paulo, de acordo com a apuração da Scot Consultoria, o boi gordo “comum” segue cotado em R$ 318/@, a vaca gorda está valendo R$ 285/@, a novilha gorda é vendida por R$ 303/@ e “boi-China” é comercializado em R$ 323/@ (todos os preços são brutos e com prazo).
Na avaliação da Agrifatto, há expectativa de retração do consumo interno de carne bovina com a chegada da segunda quinzena de maio/25, quando há redução no poder de renda dos consumidores brasileiros.
Além disso, “historicamente, maio apresenta preços menores que abril” observa a Agrifatto, referindo-se ao período de desova de “boiadas de capim” devido à chegado do clima mais seco nas regiões do Brasil-Central.
No mercado futuro, os contratos do boi gordo recuaram na terça-feira (6/5), contrastando com os dias anteriores. O contrato para julho/25 fechou a sessão da B3 em R$ 318,75/@, com queda de 1,8% em relação ao dia anterior.
China tira o pé das compras
Com a celebração do dia do trabalho na China, entre 1 e 5 de maio/25, o mercado chinês de importação de carne bovina ficou praticamente estagnado, retomando os negócios na terça-feira (6/5), mas ainda lento e com propostas de preços abaixo dos praticados nas semanas anteriores, informa o relatório internacional e semanal da Agrifatto.
“A poucos dias do início da SIAL China 2025, a maior feira de alimentos e bebidas do mercado asiático, os importadores chineses ofereceram US$ 5.500/tonelada para o dianteiro bovino brasileiro, US$ 500 abaixo da cotação registrada na semana anterior”, relata a consultoria.