65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Boi gordo: viés de baixa se fortalece e preços perdem valor em SP, MT, MS, RO e outras praças

Desde a confirmação de um caso de influenza aviária no Rio Grande do Sul na última sexta-feira (16/5), o mercado físico do boi gordo passou a enfrentar um ambiente de insegurança, incertezas e de elevada volatilidade, relatam os analistas da Agrifatto.


“A suspensão das exportações gerou a expectativa de que um grande volume de carne de frango seja redirecionado ao consumo interno, desorganizando a comercialização de animais para abate”, acrescentam os especialistas.

Com isso, imediatamente, grandes frigoríficos interromperam as compras de boiadas gordas por tempo indeterminado, informa a consultoria.

“Com parte das atividades paralisadas, as indústrias que seguem operando no mercado pressionam os preços de balcão para baixo”, ressalta a Agrifatto.

Dessa maneira, nesta terça-feira (20/5), sob intensa pressão baixista, os preços do boi gordo recuaram em 8 das 17 praças monitoradas pela Agrifatto: SP, AC, MA, MS, MT, PR, RO e SC. Nas demais regiões (AL, BA, ES, GO, MG, PA, RJ, RS e TO), as cotações ficaram estáveis, acrescenta a consultoria.

Pelos dados apurados pela Agrifatto, nas praças paulista, o boi gordo “comum” agora vale R$ 305/@ e “boi-China” está cotado em R$ 315/@.

Segunda o levantamento diário realizado pela Scot Consultoria, o boi gordo “comum” e o animal como padrão-exportação recuaram R$ 2/@ nesta terça-feira nas regiões paulistas, para R$ 306/@ e R$ 310/@, no prazo, valores brutos.

“A oferta de bovinos continua grande e, em função disso, os compradores conseguiram fechar negócios a preços menores”, enfatizam os analistas da Scot.

No caminho contrário, os preços futuros do boi gordo fecharam a sessão de segunda-feira (19/5) da B3 em alta. O destaque ficou para o contrato com vencimento em outubro/25, que subiu 1,8% em relação ao dia anterior, fechando em R$ 331,30/@.

Atacado/varejo

Nesta terça-feira, o mercado trabalho com ofertas disponíveis de todos os produtos com ossos, com possibilidade de entrega ainda dentro da semana, informa a Agrifatto.

No entanto, tanto os distribuidores atacadistas quanto as redes varejistas demonstram pouco interesse em novas aquisições, uma vez que seus estoques de carne bovina estão abastecidos até, pelo menos, sexta-feira (23/5), acrescenta a consultoria.

Como já mencionado neste texto, outro fator que tem impactado o mercado da carne é a proibição temporária das exportações brasileiras de carne de frango, em decorrência da influenza aviária.

“Com isso, o aumento da disponibilidade do frango no mercado interno tem reduzido ainda mais a demanda por carne bovina para reposição”, dizem os analistas da Agrifatto.

Nas negociações previstas para a quinta-feira (22/5), continua a consultoria, ainda não é possível fazer projeções concretas sobre volumes e preços.

“O possível desvio de grandes volumes de carne de frango para o mercado interno pode aumentar a pressão negativa sobre os preços internos da carne bovina”, diz a Agrifatto, referindo-se a um dos fatores que dificultam uma análise mais precisa sobre o comportamento do mercado no curtíssimo prazo.

No entanto, arrisca a consultoria, “é provável que os preços da carne bovina nas negociações desta semana permaneçam enfraquecidos, com pouca sustentação”.

Notícias
Exportação de carne bovina de MT rende mais arrobas por tonelada em maio/25 Índice médio de atratividade dos embarques da proteína matogrossense avançou 3,05% em relação ao resultado de de abr/25, atingindo 78,62 @/t
Mercado do boi está lento, mas preços da arroba continuam firmes nas praças brasileiras Pecuaristas continuam segurando as boiadas nas fazendas, à espera de preços mais altos neste início de entressafra de “animais de capim”
O que o caso de influenza aviária pode ensinar para a pecuária bovina? Passado o primeiro impacto do caso de influenza aviária de alta patogenicidade em granja comercial, e com os mercados ainda em ajustes por conta de embargos, lideranças da pecuária bovina já refletem sobre sanidade, biosseguridade e organização do setor. O coordenador do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos e Cadeia Produtiva (Nesp
Mercado do boi apresenta estabilidade nos preços em São Paulo Mercado segue moroso, ponta compradora mantém os preços estáveis. Ponta vendedora segue segurando as negociações, quando pode, esperando uma reação do mercado. Com essa disputa pelos preços, as escalas seguem diminuindo, atendendo, em média, a sete dias. Todos os preços são brutos e com prazo. Mato Grosso do Sul, regiões de Dourados e Campo G
Boi gordo: viés de baixa se fortalece e preços perdem valor em SP, MT, MS, RO e outras praças Movimento de queda na arroba se intensifica a partir da confirmação de um caso de gripe aviária e do fechamento das exportações de frango em países-chave
Boi abre a semana em queda, e mercado pode enfraquecer ainda mais com gripe aviária Nas praças paulistas, animal terminado “comum”e novilha gorda recuam R$ 3/@ nesta segunda-feira, para R$ 308/@ e R$ 290/@, diz a Scot Consultoria
Preços do boi gordo balançam, mas não caem; estabilidade predomina nas praças do País Diante da maior oferta de boiadas de fim de safra e do consumo interno morno, as indústrias frigoríficas seguem pressionando negativamente as cotações da arroba
Boi gordo: das 17 praças acompanhadas pela Agrifatto, 10 registraram queda nos preços Nesta terça-feira (13/5), os preços do boi gordo nas praças de São Paulo caíram R$ 5/@, para R$ 310/@ (animal “comum”) e R$ 320/@ (padrão-China), informa a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 regiões brasileiras. Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 13/5 pela Agrifatto; clique AQUI. “Das 17 praças aco
Nem sobe e nem desce: preços do boi gordo andam de lado nas praças brasileiras Expectativa para daqui para frente é de recuo nas cotações, um reflexo da redução na demanda interna de carne e do período de desova de “boiadas de capim”
Boi gordo: queda de braço entre frigoríficos e pecuaristas se mantém nas praças brasileiras Nesta terça-feira (6), das 17 praças monitoradas pela Agrifatto, sete registraram queda nas cotações: GO, MG, MS, MT, PA, PR e TO
agência dream