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Compra da Delta pela JBS não é ilegal, mas "suspeita", afirma especialista

A compra dos fundos da Delta Construções pela holding J&F, que controla o frigorífico JBS, não apresenta problemas legais, mas a fusão não deixa de ser suspeita, afirmam especialistas. A empreiteira está envolvida nos escândalos com Carlinhos Cachoeira, descortinada em fevereiro pela Polícia Federal. A Delta ainda é a principal empresa nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

A confusão entre público e privado não acaba aí. Cerca de 30% das ações da JBS são atualmente controladas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e as relações políticas entre o governo e o frigorífico são conhecidas: ambas as empresas envolvidas na fusão já contribuíram financeiramente em campanhas políticas.
"Sabe-se bem, através de estudos, que as empresas que financiam campanhas abrem mais portas no governo, e conseguem benefícios muito bons", analisa Sérgio Lazzarini, professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), autor de diversos artigos e do livro "Capitalismo de Laços".

A entrada do frigorífico no ramo da construção civil também é vista com desconfiança pelo especialista, que questiona a escolha da J&F.

"É uma diversificação estranha, porque entrar (no ramo das empreiteiras) agora? Porque a Delta? É muito curioso que isto ocorra neste momento, em que a Delta está muito envolvida em obras do PAC via financiamentos públicos, mas também em casos de corrupção", afirma.

Apesar do desgaste da imagem da Delta - que deve, inclusive, perder algumas obras do PAC - o professor acredita que a mudança é uma tentativa de melhorar o conceito da construtora e assim, reconquistar a credibilidade para assinar novos, e recuperar antigos contratos.

O governo sinalizou insatisfação em relação ao movimento das empresas, que deverá ser anunciado oficialmente ainda nesta quarta-feira, 9. Para Lazzarini, a posição contrária é uma tentativa de mostrar que não houve interferência por parte de Brasília na fusão.

"É estranho que a JBS, que tem por exemplo, o Henrique Meirelles, e excelente conexão com o planalto, vá fazer algo que desagrade o governo. Não se pode dizer que a fusão ou o financiamento de campanhas signifique corrupção necessariamente, mas são movimentos estranhos", analisa.

Aspectos jurídicos

O advogado Ives Gandra afirma que a fusão não aparenta ter nenhum caráter de ilegalidade, mesmo com as acusações de envolvimento da Delta em casos de corrupção.

"A investigação está no início e só se a culpa for comprovada é que pode haver impedimentos. Mesmo assim, a culpa recai apenas nos acusados e não na empresa que suceder o controle, neste caso, a JBS", explica.

O especialista destacou não ter detalhes ou acesso aos contratos da fusão para comentar o caso. Ele afirmou que a junção só terá problemas se houver restrições contratuais específicas.

Para Gandra, também não é possível dizer que exista conflito de interesses. Legalmente, os laços das empresas com o governo não se constituem problemas.

"Aparentemente está tudo dentro da lei, podem existir questões no contrato, mas pela constituição não vejo problemas. Mas é uma visão superficial, pois não tive acesso aos detalhes da fusão", conclui.

Fonte: Jornal do Brasil

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