65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
"JBS precisa ser trazida para a CPI", diz Miro Teixeira sobre venda da Delta

Parlamentar há 41 anos e com duas CPIs no currículo - a do Collor e a dos Anões - , o deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) tenta impedir que a empresa JBS, controlada pela holding J&F, receba R$ 1 bilhão do governo federal, que são devidos à Delta Construções, referente ao pagamento dos contratos já firmados para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento.

Depois de não conseguir impedir a compra da Delta pela JBS, mesmo recorrendo ao Ministério Público Federal, Miro pretende peticionar junto a Justiça Federal do Rio de Janeiro, Goiás e Brasília pedindo que a empresa do ramo de frigoríficos não abocanhe a cifra. Outra saída encontrada pelo parlamentar é pedir que a presidente da República audite a prestação das obras. Caso constatadas irregularidades, o valor não seria repassado à empresa. "Se este bilhão foi dado à JBS, será repassado à Delta e cairá nas mãos do Cavendish e, consequentemente, do Cachoeira. O esquema não vai parar se este dinheiro for pago", explica ele, que acredita ser possível retomar o dinheiro repassado às empresas fantasmas do Cachoeira, através da Delta. “Retomar o dinheiro será inédito”.

JB: Desde o início dos trabalhos da CPI, tem sido forte o ataque ao procurador geral da República Roberto Gurgel. O sr. concorda com as críticas de que ele teria sido omisso em 2009, quando tomou conhecimento de informações da Operação Vegas?

Miro Teixeira: Em 2009, o Gurgel só recebeu informações sobre quem tem foro especial. Apenas quatro parlamentares, num rol de 80 suspeitos. Não haviam provas contra estes quatro parlamentares já sabidamente envolvidos com o Cachoeira. O saldo de provas robustas era nada, zero. Se ele levasse à frente o inquérito contra quem tem foro privilegiado, o STF poderia ter arquivado aquelas investigações. Não haviam provas. O que se tinha era uma relação pouco ética do Demóstenes com o Cachoeira, descoberta por meio de duas ou três gravações. A partir do momento em que realizou-se uma nova operação da PF e novas investigações foram sendo feitas, foi possível descobrir que o número de envolvidos nesta quadrilha era muito maior que quatro. O que o Gurgel fez em 2009 foi fundamental para o desenvolvimento das investigações e a obtenção de provas. Isto fica claro para qualquer um que ler o inquérito.

JB: O sr. acha que os parlamentares que criticam o Gurgel, como o Collor, não leram o inquérito atentamente ou estão tentando desviar o foco da CPI?

Miro Teixeira: Certamente o Collor está tentando desviar o foco. Há quem tente estabelecer uma pauta contra o Ministério Público e a imprensa todo o tempo. O foco na CPI deve ser o combate à corrupção, tem gente que se desvia deste objetivo central.

JB: De posse de mais de 60 mil horas de conversas e 80 suspeitos de pertencer à máfia do Cachoeira descobertos, incluindo parlamentares do Congresso Nacional e governadores, qual o principal desafio da CPI neste momento?

Miro Teixeira: Estamos trabalhando para impedir que a JBS receba R$ 1 bilhão referente às obras do PAC, que seriam pagos à Delta. Ninguém sabe ainda por que a Delta repassava dinheiro para empresas-fantasmas do Cachoeira. Precisamos descobrir isto o quanto antes. O segundo delegado da Polícia Federal a ser ouvido pela CPI, logo no início dos trabalhos, frisou aos parlamentares que integram a comissão que a Delta estava no coração da quadrilha. No cerne desta brutal lavagem de dinheiro organizada dentro da máquina pública.

JB: Como impedir que a JBS receba este valor?

Miro Teixeira: Ainda esta semana vou requerer à Justiça Federal do Rio, Goiás e Brasília que impeça a JBS de receber este bilhão. Também pedirei à Dilma Rousseff que audite a prestação de obras do PAC. Assim, constatada qualquer irregularidade na execução das obras a Delta e a JBS não veriam a cor do dinheiro. Não será nada difícil encontrar problemas no trabalho feito pela Delta. Aliás, a CPI precisa trazer a JBS para dentro da discussão sobre a máfia do Cachoeira.

JB: Por que incluir a JBS na CPMI? Por que ela tem um histórico de doações a alguns partidos tradicionais? As doações, segundo informações do TSE, estão em conformidade com a lei.

Miro Teixeira: Por que uma empresa pode querer ser uma espécie de sócia da Delta neste momento? Existe um acordo de que em cinco anos se faria uma auditoria onde quase 30% do que for obtido pela empresa seria repassado ao Cavendish. As coisas estão estranhas nesta venda e a JBS precisa ser convocada para estar na CPI. É preciso ouvir a JBS, sim, já que ela quer comprar uma empresa investigada de repasse para empresas-fantasmas.

Fonte: Jornal do Brasil

Notícias
Exportação de carne bovina de MT rende mais arrobas por tonelada em maio/25 Índice médio de atratividade dos embarques da proteína matogrossense avançou 3,05% em relação ao resultado de de abr/25, atingindo 78,62 @/t
Mercado do boi está lento, mas preços da arroba continuam firmes nas praças brasileiras Pecuaristas continuam segurando as boiadas nas fazendas, à espera de preços mais altos neste início de entressafra de “animais de capim”
O que o caso de influenza aviária pode ensinar para a pecuária bovina? Passado o primeiro impacto do caso de influenza aviária de alta patogenicidade em granja comercial, e com os mercados ainda em ajustes por conta de embargos, lideranças da pecuária bovina já refletem sobre sanidade, biosseguridade e organização do setor. O coordenador do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos e Cadeia Produtiva (Nesp
Mercado do boi apresenta estabilidade nos preços em São Paulo Mercado segue moroso, ponta compradora mantém os preços estáveis. Ponta vendedora segue segurando as negociações, quando pode, esperando uma reação do mercado. Com essa disputa pelos preços, as escalas seguem diminuindo, atendendo, em média, a sete dias. Todos os preços são brutos e com prazo. Mato Grosso do Sul, regiões de Dourados e Campo G
Boi gordo: viés de baixa se fortalece e preços perdem valor em SP, MT, MS, RO e outras praças Movimento de queda na arroba se intensifica a partir da confirmação de um caso de gripe aviária e do fechamento das exportações de frango em países-chave
Boi abre a semana em queda, e mercado pode enfraquecer ainda mais com gripe aviária Nas praças paulistas, animal terminado “comum”e novilha gorda recuam R$ 3/@ nesta segunda-feira, para R$ 308/@ e R$ 290/@, diz a Scot Consultoria
Preços do boi gordo balançam, mas não caem; estabilidade predomina nas praças do País Diante da maior oferta de boiadas de fim de safra e do consumo interno morno, as indústrias frigoríficas seguem pressionando negativamente as cotações da arroba
Boi gordo: das 17 praças acompanhadas pela Agrifatto, 10 registraram queda nos preços Nesta terça-feira (13/5), os preços do boi gordo nas praças de São Paulo caíram R$ 5/@, para R$ 310/@ (animal “comum”) e R$ 320/@ (padrão-China), informa a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 regiões brasileiras. Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 13/5 pela Agrifatto; clique AQUI. “Das 17 praças aco
Nem sobe e nem desce: preços do boi gordo andam de lado nas praças brasileiras Expectativa para daqui para frente é de recuo nas cotações, um reflexo da redução na demanda interna de carne e do período de desova de “boiadas de capim”
Boi gordo: queda de braço entre frigoríficos e pecuaristas se mantém nas praças brasileiras Nesta terça-feira (6), das 17 praças monitoradas pela Agrifatto, sete registraram queda nas cotações: GO, MG, MS, MT, PA, PR e TO
agência dream