65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Evento revela mix produtivo

Apesar da predominância de 90% do rebanho bovino mato-grossense ser Nelore, é possível encontrar as raças Angus, Limozal, Gir (leite), Girolando (cruzamento de Gir com gado holandês) e Simental.

Outros animais quadrúpedes encontrados na feira são cavalos pantaneiros genuinamente mato-grossenses, ovinos, caprinos, entre outros. Pela exposição este ano circulam cerca de 30 mil animais, sendo 1,1 mil de argola. A Expoagro é realizada pelo Sindicato Rural de Cuiabá e Fabinho Promoções. De acordo com o setor produtivo a fácil adequação ao clima tropical de Mato Grosso é o que faz o Estado ter este grande mix de animais, bem como o fato de serem bons reprodutores. A exemplo disso, é o gado Nelore. “Não é apenas em Mato Grosso que possui capacidade de adequação, mas no Brasil todo”, comenta o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari.

A raça Nelore é dividida em Corte, Puro Origem (P.O), Puro Origem Importado (P.O.I), além da leiteira. Das 29,1 milhões de cabeças de gado de Mato Grosso, 90% é Nelore. Segundo o produtor Olímpio Risso de Brito, que possui a Fazenda Kangayan em Denise, além do clima, a fertilidade e a resistência a ectoparasitas e endroparasitas são outros fatores para a raça predominar. “Outro fator é que as fêmeas possuem ubere (glândula mamária) pequeno e com capacidade menor de armazenamento do leite, o que faz ela produ zir várias vezes e o bezerro mamar até 20 vezes no dia por ser colocado perto da mãe”.

Para Brito dentre os desafios do setor estão manter o status livre da aftosa, controlar a brucelose e tuberculose, resolver a questão da logística e a concentração de frigoríficos. O diretor da Acrimat e pecuarista em Tesouro, Júlio Rocha, explica que a diferença do nelore para o touro é que o primeiro possui o cupim (o cucuruto no pescoço). “Outra diferença e que faz a carne do Nelore ser muito apreciada é que ele possui a gordura separada, enquanto que do taurino é entremeada”.

Genética

De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custo de produção do ciclo completo no 1º trimestre de 2012 foi em média R$ 88,05 a arroba, 0,2% maior que os R$ 87,90 do período de 2011. Vacari comenta que o que pesa no custo são a mão-de-obra, o óleo diesel e o sal mineral. Segundo o proprietário do Grupo Camargo, Luiz Antônio Felippe, a fazenda além de produzir nelore em Nortelândia e Jau (SP), realiza leilões. Ele explica que um animal só se torna campeão ranqueado e bom reprodutor se houver alto investimento, conforme ele difícil de se mensurar, pois é preciso várias gerações familiares para conseguir um animal geneticamente rentável. “Hoje o gado de seleção top de avaliação genética, que são os P.O e P.O.I, não chegam a 10% do rebanho total do Estado.

Para chegar a eles demanda tempo e é difícil falar do custo de produção, pois para cada um tem um tipo de manejo, mas o desembolso é semelhante ao pago pela arroba hoje, como é o caso de um reprodutor de boa avaliação genética, que é R$ 80 a arroba para venda”. Camargo, que possui no Estado um rebanho de 15 mil cabeças de nelore, sendo 2 mil P.O a qual trabalha há 41 anos, comenta que o custo de produção envolve, em especial nos animais campeões, a matriz, o sêmen, o tratamento do bezerro e às vezes a fecundação in vitro (FIV). “A dose do sêmen varia de R$ 15 a R$ 15 mil. Se a fecundação for in vitro pode-se fertilizar várias vacas”.

Fonte: DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO

Notícias
Exportação de carne bovina de MT rende mais arrobas por tonelada em maio/25 Índice médio de atratividade dos embarques da proteína matogrossense avançou 3,05% em relação ao resultado de de abr/25, atingindo 78,62 @/t
Mercado do boi está lento, mas preços da arroba continuam firmes nas praças brasileiras Pecuaristas continuam segurando as boiadas nas fazendas, à espera de preços mais altos neste início de entressafra de “animais de capim”
O que o caso de influenza aviária pode ensinar para a pecuária bovina? Passado o primeiro impacto do caso de influenza aviária de alta patogenicidade em granja comercial, e com os mercados ainda em ajustes por conta de embargos, lideranças da pecuária bovina já refletem sobre sanidade, biosseguridade e organização do setor. O coordenador do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos e Cadeia Produtiva (Nesp
Mercado do boi apresenta estabilidade nos preços em São Paulo Mercado segue moroso, ponta compradora mantém os preços estáveis. Ponta vendedora segue segurando as negociações, quando pode, esperando uma reação do mercado. Com essa disputa pelos preços, as escalas seguem diminuindo, atendendo, em média, a sete dias. Todos os preços são brutos e com prazo. Mato Grosso do Sul, regiões de Dourados e Campo G
Boi gordo: viés de baixa se fortalece e preços perdem valor em SP, MT, MS, RO e outras praças Movimento de queda na arroba se intensifica a partir da confirmação de um caso de gripe aviária e do fechamento das exportações de frango em países-chave
Boi abre a semana em queda, e mercado pode enfraquecer ainda mais com gripe aviária Nas praças paulistas, animal terminado “comum”e novilha gorda recuam R$ 3/@ nesta segunda-feira, para R$ 308/@ e R$ 290/@, diz a Scot Consultoria
Preços do boi gordo balançam, mas não caem; estabilidade predomina nas praças do País Diante da maior oferta de boiadas de fim de safra e do consumo interno morno, as indústrias frigoríficas seguem pressionando negativamente as cotações da arroba
Boi gordo: das 17 praças acompanhadas pela Agrifatto, 10 registraram queda nos preços Nesta terça-feira (13/5), os preços do boi gordo nas praças de São Paulo caíram R$ 5/@, para R$ 310/@ (animal “comum”) e R$ 320/@ (padrão-China), informa a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 regiões brasileiras. Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 13/5 pela Agrifatto; clique AQUI. “Das 17 praças aco
Nem sobe e nem desce: preços do boi gordo andam de lado nas praças brasileiras Expectativa para daqui para frente é de recuo nas cotações, um reflexo da redução na demanda interna de carne e do período de desova de “boiadas de capim”
Boi gordo: queda de braço entre frigoríficos e pecuaristas se mantém nas praças brasileiras Nesta terça-feira (6), das 17 praças monitoradas pela Agrifatto, sete registraram queda nas cotações: GO, MG, MS, MT, PA, PR e TO
agência dream