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Com oferta enxuta de boiadas, frigoríficos têm dificuldade para comprar

Em São Paulo, a referência para o animal terminado fechou em R$ 97,00/arroba, à vista, e R$ 98,50/arroba, a prazo, na sexta, dia 1º, segundo levantamento da Scot Consultoria. De acordo com os pesquisadores, alguns frigoríficos paulistas têm dificuldade para comprar boiadas e, pontualmente, surgiram negócios acima da referência por parte de indústrias de menor porte.

Na maioria dos casos, as programações de abate atendem entre dois e quatro dias úteis. Os abates estão aumentando de forma gradativa, embora os frigoríficos ainda encontrem dificuldade para alongar as escalas, já que o pecuarista dificulta a entrega de boiadas à procura de preços melhores. Em Mato Grosso do Sul, há tentativas de baixa de até R$ 2,00/arroba, mas os negócios travam.

As margens boas para as indústrias acabam incentivando a intensificação da produção de carne. A diferença entre o Equivalente Scot Desossa, que apura a venda de carne sem osso, couro, sebo, miúdos e subprodutos, e o valor pago pela arroba está em 27,4%, 5% acima do mesmo período de 2012.

O cenário, porém, tem feito os preços da carne sem osso caírem. Os estoques das indústrias aumentaram e as vendas de final de mês não evoluíram da mesma forma.

No acumulado dos últimos sete dias houve queda de 1,5%, em média, nos preços dos cortes. É a segunda semana seguida de desvalorizações. O escoamento de carnes de traseiro está melhor. Os varejistas estão se abastecendo para o início do mês, quando a população está mais capitalizada e o consumo de cortes nobres é melhor.

Mercado de reposição de machos no Paraná

O mercado de machos está aquecido no Paraná, principalmente para garrotes e bezerros desmamados, segundo pesquisa da Scot Consultoria. Os negócios com fêmeas, por sua vez, estão mais lentos.

As chuvas dos últimos meses movimentaram o mercado, mas, atualmente, as precipitações estão aquém do ideal, o que pode esfriar as negociações em curto prazo.

Na comparação com o mesmo período de 2012, foi registrada alta dos preços dos animais de reposição, sendo que a valorização mais expressiva foi a do bezerro desmamado, cotado em R$ 760,00/cabeça, 5,9% mais caro.

A relação de troca com o boi gordo que teve maior queda nos últimos doze meses foi com o bezerro desmamado, 7,5%. Atualmente, compram-se 2,15 bezerros desmamados com a venda de um boi gordo de 16,5 arrobas.

Fonte: SCOT CONSULTORIA

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Margem melhora, mas preços da arroba demoram a subir A melhora de margem das indústrias após a valorização da carne na última semana, movimento que continuou com os reajustes para os miúdos e subprodutos, não tem sido suficiente para puxar para cima, de forma consistente, as referências de preços da arroba. As altas ocorrem, mas são pontuais e refletem a falta de oferta, comportamento que já era o
Oferta restrita de boiadas mantém mercado mais firme Com as margens de comercialização abaixo da média histórica na maior parte do ano, os frigoríficos ainda relutam em pagar preços maiores para a arroba dos animais terminados, mesmo com a melhora ocorrida nas últimas semanas. Por outro lado, a oferta restrita de boiadas vem fazendo com que o mercado fique cada vez mais firme. O momento de entr
Mercado de reposição frouxo, sobretudo para o bezerro Destaque para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, com redução semanal de 0,7%, na média de todas as categorias de animais de reposição pesquisadas pela Scot Consultoria. Considerando a média de todos os estados pesquisados, no acumulado do ano, as quedas para o bezerro, garrote e boi magro foram de 5,8%, 4,4% e 2,6%, respec
Oferta restrita de boiadas e valorização da carne no atacado colaboram com mercado mais firme A semana passada foi marcada pela valorização da carne com osso e sem osso no mercado atacadista. A recuperação de margem das indústrias, que travava o mercado até agora em 2016, ocorreu. O espaço que os compradores precisavam para poder pagar mais pela arroba, surgiu. Mas, ainda assim, mesmo com a oferta limitada de boiadas e com a carne subind
Com mercado praticamente de lado, indústrias aproveitam para recuperar as margens Há muita especulação, poucos negócios e, gradualmente, isso vai melhorando o resultado das indústrias. Estoque enxuto de carne ajusta o mercado à demanda atual, que, inclusive, tende a melhorar agora no começo do mês, e permite incremento das margens. A manutenção deste cenário de compras “devagar”, com oferta curta de boiadas, ao contrário do q
Incertezas para o boi e baixa capacidade de suporte afastam compradores no mercado de reposição Mais uma semana de preços em baixa. Apesar do ajuste positivo para algumas categorias em praças específicas, o comportamento geral do mercado foi de queda para as cotações. Baixas capacidades de suporte, juntamente às incertezas quanto ao rumo dos preços do boi, são fatores que restringem a demanda e afrouxam o mercado. Considerando a média d
Dificuldade na compra de boiadas Após as quedas observadas na maioria das regiões pesquisadas pela Scot Consultoria, o mercado do boi gordo começa a retomar a firmeza nos preços ofertados pela arroba. A dificuldade na compra de boiadas e a melhora das margens de comercialização das indústrias têm colaborado com este cenário. As programações de abate pouco evoluíram nos últim
Mercado do boi gordo estável, mas pressionado O mercado do boi gordo está estável, mas pressionado. As escalas de abate caminham de forma lenta e atendem, em média, cinco dias. Entretanto, é importante ressaltar que alguns frigoríficos estão pulando dias de abate e/ou com ociosidade elevada, já que o escoamento da carne bovina não evolui e estas estratégias colaboram para manter os estoques
Pecuaristas provam que palha de arroz no confinamento dá certo Pequenos pecuaristas de Mato Grosso encontraram uma saída para confinar a boiada e driblar o alto custo dos grãos e a baixa qualidade dos pastos, afetada pela seca. Para manter a produtividade do rebanho, eles vêm fazendo a suplementação a pasto e utilizando palha de arroz e outros aditivos no confinamento. O consultor técnico Guilherme Silveira af
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