Como filtrar o que é somente marketing e levar para a fazenda os touros que realmente devem ser introduzidos no rebanho para melhorar índices e aumentar a eficiência e a lucratividade? Sim, porque há projetos pecuários que investem muito em propaganda e pouco em seleção genética. Isso, obviamente, chama a atenção, mas, acredite, esses animais não trazem o resultado esperado e o prejuízo é certo.
Há várias maneiras de selecionar os touros que realmente devem ser usados. A principal dica é verificar se o animal possui avaliação genética. Palavras como “qualificados” ou “selecionados” são usadas para maquiar a falta de avaliação genética. Busque touros “geneticamente avaliados”. Nesse campo, a melhor garantia oferecida por quem faz avaliação genética é o CEIP (Certificado Especial de Identificação de Produção), documento emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para programas sérios de avaliação genética e que garante que somente os melhores animais de cada safra sejam comercializados como reprodutores.
Fique atento aos produtores que oferecem parte de seus touros com CEIP e parte apenas com “registro”. Isso quer dizer que estão vendendo os geneticamente inferiores, que não passaram nos limites do CEIP. Atenção!
Numa pecuária moderna, eficiente e lucrativa é inconcebível a aquisição de animais sem avaliação genética.
Selecionados os touros/raças geneticamente avaliados, deve-se analisar o vendedor. É sério? Qual o volume de touros produzidos por ano? Há quanto tempo está no mercado? Todos esses fatores são importantes para definir o posicionamento do fornecedor no mercado e a qualidade de sua oferta.
Fonte: Portal do Agronegócio