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Acrimat atua como parceira no combate à raiva bovina na região de Barra do Garças

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) atua como parceria do Sindicato Rural de Barra do Garças na campanha de combate à raiva animal, lançada nesta quarta-feira (14). A ação ocorre após a ocorrência de focos da doença terem sido detectadas nas proximidades do município, e tem por objetivo conscientizar os produtores locais a fazerem a vacinação dos rebanhos.

Os municípios de Barra do Garças, Araguaiana, Pontal do Araguaia e General Carneiro, que compõe a área de jurisdição do sindicato, serão o foco principal da campanha, onde existem aproximadamente 400 mil cabeças de gado. “Vamos orientar e conscientizar a cadeira produtora sobre a raiva, com a distribuição de material informativo”, informa o presidente do Sindicato Rural de Barra do Garças, Eduardo Baroni.

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) explica que o animal contaminado apresenta sintomas como apatia, isolamento do restante do rebanho, agressividade, andar cambaleante, dificuldade para engolir líquidos, paralisia dos membros, e outros.

O controle da raiva dos herbívoros se dá com a vacinação preventiva do rebanho, e o órgão realiza o controle populacional do morcego hematófago, com a captura dos morcegos nas propriedades.

“O Indea alerta para que os produtores comuniquem a vacinação do rebanho bovino contra raiva, nos escritórios do Instituto, e em casos de suspeita, recomenda-se isolar o animal do restante do rebanho, nunca manipular o animal, comunicar a suspeita ao serviço sanitário oficial e procurar a Secretaria Municipal de Saúde”, destaca a diretoria do instituto.

Além da parceria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e da prefeitura de Barra do Garças, o sindicato sensibilizou os proprietários de estabelecimentos que vendem produtos agropecuários para não deixar faltar a vacina, que custa R$ 0,80 centavos de reais a dose.

“Essa é uma campanha de profilaxia, para que todos os produtores busquem a vacinação, se precavendo de prejuízos maiores. A doença mata o animal e também pode ser transmitida para os funcionários das fazendas”, diz Baroni à imprensa local.

A diretora executiva da Acrimat, Daniella Bueno, ressalta que além da vacinação, é importante que o pecuarista informe ao Indea a existência de sugaduras de morcegos nos animais e a presença de abrigos, para que o os técnicos possam realizar o controle populacional do transmissor da raiva.

Focos

Focos de raiva bovina foram detectados nos municípios de Água Boa, Pontal do Araguaia e Ribeirãozinho. Nos três casos, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) atua na notificação dos proprietários em um raio de 12 quilômetros para realizarem a vacinação dos animais.

Raiva herbívora

A doença atinge todos os mamíferos e animais silvestres. O principal transmissor da raiva é o morcego hematófago, que transmite o vírus pela saliva ao alimentar-se do sangue dos animais.

Para identificar a ação dos morcegos é preciso estar atento aos sinais de sugaduras nos animais. Os morcegos costumam agir mais de uma vez no mesmo animal e local onde atacaram.

O Indea esclarece, por meio dos seus técnicos, que o bovino não transmite diretamente a doença para o homem. “O boi desenvolve a doença e morre. No entanto, o contato da saliva do animal, seja cão ou gato ou mesmo do boi, com a pele ferida de uma pessoa poderá contaminá-la. Por isso é necessário todo cuidado e qualquer manipulação do animal, inclusive, deve ser feito com luvas. Uma mordida do cão com a doença também afeta o homem e não tem cura, leva a óbito”.

O vírus da raiva herbívora não afeta todas as espécies de morcegos, somente a dos hematófagos. Eles só procriam uma vez ao ano, portanto, não se disseminam com tanta rapidez, o que torna possível o controle da doença.

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