65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
...'É hora de travar um preço para a venda do boi gordo no 2º semestre do ano', alertam analistas

Nas últimas semanas, o mercado futuro do boi gordo voltou a apresentar ágio (em relação preços no mercado físico) nos valores de todos os contratos indicados para o período mais crítico da entressafra (a partir de julho/22).

Embora ainda não sejam os “preços dos sonhos” dos pecuaristas, os patamares atuais dos contratos futuros vislumbrados para o segundo semestre deste ano já são suficientemente bons para lançar mão de mecanismos de proteção das cotações (hedge) na B3, observa o médico veterinário Leandro Bovo, sócio-diretor da Radar Investimentos, com escritório na capital paulista.
Em conversa por e-mail com o Portal DBO, Bovo sugeriu aos pecuaristas investir no mercado de opções – mecanismo conhecido como “put”, que possibilita “travar” a venda futura dos lotes de boiadas por um valor mínimo pré-estabelecido, mediante ao custo de operação bastante atrativo – que atualmente pode variar de R$ 2/@ a R$ 5/@, dependendo dos preços estipulados dos contratos e dos prazos de vencimento de cada um deles.

“Essa simples mudança de atitude (retorno da tendência de alta nos preços futuros) foi suficiente para trazer de volta a animação ao mercado futuro, que voltou a colocar ágio para a arroba em toda a entressafra”, destaca Bovo, que também escreveu recentemente um artigo sobre o tema, publicado no último boletim semanal elaborado pela Scot Consultoria, de Bebedouro.
A sugestão de Bovo é compartilhada pelo médico veterinário Hyberville Neto, diretor da HN Agro, de Bebedouro, SP.

“Como os contratos futuros estão subindo, chegou a hora de o pecuarista assegurar a rentabilidade do seu negócio, investindo em ferramentas de proteção na bolsa, como os contratos de opções, que nada mais são que uma espécie de seguro de preço ao produtor”, ecoa Neto.
Pelo sistema da “put”, a negociação do ativo não implica em uma obrigatoriedade para o investidor, ou seja, ele tem direito de exercer ou não a opção de venda.

No momento do vencimento do contrato futuro, caso o valor da arroba esteja abaixo do mínimo assegurado, ele receberá o preço pré-determinado pela operação de proteção concretizada na B3.
Porém, caso as cotações do boi gordo no mercado físico estejam acima do valor mínimo travado em bolsa, o pecuarista simplesmente deixa de negociar pelo preço estabelecido no contrato, aproveitando-se da valorização momentânea da arroba no mercado físico – nessa situação, a perda financeira do produtor ficaria resumida aos custo de operação do contrato de opção, ou seja, entre R$ 2/@ a R$ 5/@, considerando os valores de mercado da atualidade.

Segundo o diretor da Radar, há mais ou menos 20 dias, considerando todos os contratos de 2022, os preços futuros do boi gordo estavam balizados ao redor dos R$ 320/@, sem nenhuma grande diferença em relação aos valores do mercado físico (base São Paulo).

Porém, nas últimas semanas, ressalta Bovo, a “empinada” de preços para o período de entressafra voltou a abrir possibilidade de compra de seguro de preço mínimo “em níveis que, pelo menos, conseguem proteger minimamente o custo de produção, fato que não vinha acontecendo até então” – no pregão desta segunda-feira, 13 de junho, o contrato do boi gordo com vencimento em outubro/22 fechou negociado a R$ 337,80/@.

“É desnecessário reforçar a importância de se fazer seguros de preço mínimo em uma atividade tão intensiva em capital e arriscada como o confinamento”, afirma Bovo.

Além disso, continua ele, está muito fresca na cabeça dos pecuaristas a memória do que ocorreu em setembro/outubro de 2021, quando os preços da arroba despencaram rapidamente no mercado brasileiro depois da embargo da China à carne brasileira, ocasionado pelo registro de casos atípicos de “vaca louca” no Brasil.

“A enorme concentração das nossas exportações no mercado chinês nos beneficia quando as coisas estão normais, porém agrega um enorme risco caso algo não saia conforme o planejado”, observa Bovo.

Para comprar um seguro de preço mínimo na B3, basta que o pecuarista apenas abra uma conta em uma corretora vinculada à bolsa, de preferência com experiência no segmento do agronegócio. “Trata-se de um processo simples e rápido”, garante Bovo.

Segundo o diretor da Radar, o sistema de proteção de preço do boi gordo é semelhante a um seguro de carro. Ou seja, paga-se um valor de seguro para garantir um preço mínimo para o seu carro em caso de perda do automóvel (furto, acidentes, etc).

Quanto maior o valor de seguro estipulado para carro (patamares acima ou abaixo da tabela de preços médios vigentes), mais caro vai ficará o seguro.

Além disso, quanto mais riscos estabelecidos dentro do perfil de cada motorista (solteiros ou não, jovens ou não, homens ou mulheres, moradias com o sem garagem, etc), mais caro será esse seguro.

Exemplo prático – Quanto mais baixo o preço de seguro estipulado pelo pecuarista, mas barato será o custo da operação de proteção em bolsa.

Em simulação feita pelo diretor da Radar Investimentos, no final da semana passada, ao escolher um preço de travamento de R$ 320/@ para outubro/22, o pecuarista teria de desembolsar, durante uma única vez, um valor fixo de R$ 4,90/@.

No caso da opção em garantir um valor a receber de R$ 310/@ na mesma data de vencimento (outubro/22), esse custo cairia para R$ 2,60/@.

Quando o prazo de vencimento do contrato é encurtado, entende-se que o risco da operação é menor, portanto, o custo de contratação da “put” também é mais baixo. Em caso de estipular um valor de 310/@ com vencimento em agosto/22, o pecuarista teria de investir US$ 1,60/@, por exemplo.

Notícias
Dia de Negócios da Pecuária reunirá 5 mil pessoas em Cuiabá Cerca de 5 mil pessoas devem participar do 1º Dia de Negócios da Pecuária (Dinepec) entre os dias 17 e 18 de outubro, para tratar da modernização da pecuária de corte em Mato Grosso. O evento será realizado no espaço de eventos Parque de Exposições senador Jonas Pinheiro, em Cuiabá. O Dinepec contará com espaço voltado para palestras e oficinas;
Carne é saúde, é meio ambiente, é economia forte! Antes, o ovo, hoje, a carne. Vítima de uma guerra midiática que no passado já mirou o ovo como grande vilão da saúde, a proteína vermelha sofre investidas, e os que dizem que seu consumo, alegando que ela traz problemas à saúde, acabam por mostrar que seus argumentos não têm fundamento. Seja no campo da saúde ou do meio ambiente, é possível comprov
Dia de Negócios da Pecuária será realizado em outubro no Parque de Exposições Mato Grosso recebe, entre os dias 17 e 18 de outubro, o primeiro Dia de Negócios da Pecuária (Dinepec). O evento será realizado no Parque de Exposições de Cuiabá, senador Jonas Pinheiro. No dia 17, o evento começa às 7h30; no dia seguinte, os portões serão abertos as 18 horas. O Dinepec contará com espaço voltado para palestras e oficinas; expos
49 Anos tendo orgulho de representar a pecuária de Mato Grosso Da década de 90 para cá, aumentamos o número de cabeças de gado de 9,3 milhões pra mais de 30 milhões. E com as novas tecnologias, conseguimos faze-lo diminuindo o número de hectares usado na criação do nosso rebanho, extremamente diversificado: nelores de várias linhagens, animais de muitas origens: japonesa, italiana, francesa. Mas nos 49 anos
Vacina contra febre aftosa de 2 ML é apresentada oficialmente A diretora executiva da Associação dos Criadores de Gado de Mato Grosso (Acrimat), Daniella Bueno, representou a entidade no ‘Fórum Vacina Contra Aftosa 2 ml – Inovação a Serviço da Pecuária Brasileira’, realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), nesta quarta (18), em São Paulo (SP). A vacina contra a
Acrimat mostra potencial para exportação de carne bovina O diretor técnico da Associação dos Criadores de Gado de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, apresentou os potenciais da pecuária brasileira em visita ao porto de Itaqui, localizado São Luís (MA), com foco nas exportações de grãos e pulses. Na oportunidade, além de representantes do setor produtivo, empresários do setor de transporte marítimo e
Campanha mostra que indústria utiliza derivados do boi como matéria prima Uma campanha publicitária tem aguçado a curiosidade de internautas que visitam as páginas da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) nas redes sociais. Intitulada ‘Do boi, só não se aproveita o berro”, as peças mostram a quantidade de mercadorias produzidas a partir de derivados bovinos. Um dos posts destaca que com a gordura, uma das pa
Acrimat participa de vacinação de reforço contra a brucelose A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) participa nesta quarta-feira (04.09) de evento de reforço da vacinação contra a brucelose com a vacina RB 51, usada como complemento no combate, controle e prevenção à doença. A ação ocorrerá na sede da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop, a partir das 13h30. A vacina é utilizada em casos espe
Pecuaristas não apoiam Proposta de Lei do Pantanal O Pantanal, maior planície alagada do mundo e bioma mais preservado do Brasil, conta com 270 anos de colonização, e a preocupação de quem dele depende, como o homem do campo, é tamanha, que 83% da vegetação do bioma permanecem protegidos. E são dados como este que comprovam que o Projeto de Lei 9950/18, conhecido como Lei de Pantanal, precisa de ap
V Simpósio Mato-Grossense de Bovinocultura discutirá sustentabilidade na produção A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) patrocina a 5ª edição da maior reunião científica de bovinocultura do estado, o Simpósio Mato-grossense de Bovinocultura de Corte (Simbov). O evento começa nesta quinta (22) e vai até sábado (24), e é realizado pelo Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no teatro da instituição. As inscrições
agência dream