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Boi gordo: viés de baixa se fortalece e preços perdem valor em SP, MT, MS, RO e outras praças

Desde a confirmação de um caso de influenza aviária no Rio Grande do Sul na última sexta-feira (16/5), o mercado físico do boi gordo passou a enfrentar um ambiente de insegurança, incertezas e de elevada volatilidade, relatam os analistas da Agrifatto.


“A suspensão das exportações gerou a expectativa de que um grande volume de carne de frango seja redirecionado ao consumo interno, desorganizando a comercialização de animais para abate”, acrescentam os especialistas.

Com isso, imediatamente, grandes frigoríficos interromperam as compras de boiadas gordas por tempo indeterminado, informa a consultoria.

“Com parte das atividades paralisadas, as indústrias que seguem operando no mercado pressionam os preços de balcão para baixo”, ressalta a Agrifatto.

Dessa maneira, nesta terça-feira (20/5), sob intensa pressão baixista, os preços do boi gordo recuaram em 8 das 17 praças monitoradas pela Agrifatto: SP, AC, MA, MS, MT, PR, RO e SC. Nas demais regiões (AL, BA, ES, GO, MG, PA, RJ, RS e TO), as cotações ficaram estáveis, acrescenta a consultoria.

Pelos dados apurados pela Agrifatto, nas praças paulista, o boi gordo “comum” agora vale R$ 305/@ e “boi-China” está cotado em R$ 315/@.

Segunda o levantamento diário realizado pela Scot Consultoria, o boi gordo “comum” e o animal como padrão-exportação recuaram R$ 2/@ nesta terça-feira nas regiões paulistas, para R$ 306/@ e R$ 310/@, no prazo, valores brutos.

“A oferta de bovinos continua grande e, em função disso, os compradores conseguiram fechar negócios a preços menores”, enfatizam os analistas da Scot.

No caminho contrário, os preços futuros do boi gordo fecharam a sessão de segunda-feira (19/5) da B3 em alta. O destaque ficou para o contrato com vencimento em outubro/25, que subiu 1,8% em relação ao dia anterior, fechando em R$ 331,30/@.

Atacado/varejo

Nesta terça-feira, o mercado trabalho com ofertas disponíveis de todos os produtos com ossos, com possibilidade de entrega ainda dentro da semana, informa a Agrifatto.

No entanto, tanto os distribuidores atacadistas quanto as redes varejistas demonstram pouco interesse em novas aquisições, uma vez que seus estoques de carne bovina estão abastecidos até, pelo menos, sexta-feira (23/5), acrescenta a consultoria.

Como já mencionado neste texto, outro fator que tem impactado o mercado da carne é a proibição temporária das exportações brasileiras de carne de frango, em decorrência da influenza aviária.

“Com isso, o aumento da disponibilidade do frango no mercado interno tem reduzido ainda mais a demanda por carne bovina para reposição”, dizem os analistas da Agrifatto.

Nas negociações previstas para a quinta-feira (22/5), continua a consultoria, ainda não é possível fazer projeções concretas sobre volumes e preços.

“O possível desvio de grandes volumes de carne de frango para o mercado interno pode aumentar a pressão negativa sobre os preços internos da carne bovina”, diz a Agrifatto, referindo-se a um dos fatores que dificultam uma análise mais precisa sobre o comportamento do mercado no curtíssimo prazo.

No entanto, arrisca a consultoria, “é provável que os preços da carne bovina nas negociações desta semana permaneçam enfraquecidos, com pouca sustentação”.

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