De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), notou-se que a tendência de menor abate de fêmeas persiste, resultando em uma participação de 41,8% delas e 58,2% de machos. Outro ponto de destaque é que, até o momento, o Estado já abateu 73,3% do volume que foi abatido ano passado (5,50 milhões de cabeças).
Na análise do mercado interto, o Imea ponta que os “resultados da oferta de gado para indústria no início do segundo semestre do Indea [Instituto de Defesa Agropecuária] convergem com os relatos dos atores de mercado mato-grossense, isso porque, naquele mês, a dificuldade de compra não era grande. Tal motivo fez a escala de abate média no Estado permanecer estável em 7,0 dias e os preços "andarem" de lado, ao redor de R$ 88,20/@, à vista”.
Conforme o instituto, “outra constatação possível para o mês de agosto é a de uma demanda ajustada à oferta, já que, mesmo com um volume elevado de gado entregue, não foi verificada pressão nos preços do mercado mato-grossense. Entretanto, para os próximos meses, o cenário tende a mudar, já que a oferta não deve permanecer nos níveis atuais e, na outra ponta da cadeia, a demanda deve aumentar, impulsionando os preços do boi gordo”.
No mercado o futuro, o Imea destacou que o contrato para o vencimento de setembro está se tornando cada vez mais vantajoso para aqueles que travaram a venda até 15 de agosto. “Alcançando nesta sexta-feira (6) cotação de R$ 105,77/@, o preço futuro continua a criar novos topos, atingindo valorização de 0,73% desde o dia 02/09, quando o valor da arroba futura estava em R$ 105”.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias