65 3054 5323 Av. Ten. Coronel Duarte, 1585
Dom Aquino - Cuiabá / MT

Gado Facil

Notícias
Boi abre a semana em queda, e mercado pode enfraquecer ainda mais com gripe aviária

A semana começou com queda de R$ 3/@ nos preços do boi gordo “comum” e da novilha gorda nas praças de São Paulo, agora negociados por R$ 308/@ e R$ 290/@, no prazo (valores brutos), informa a Scot Consultoria.


Nas mesmas regiões, as cotações da vaca gorda e do “boi-China” continuam valendo R$ 277/@ e R$ 312/@, respectivamente, acrescenta a Scot.

Nas últimas semanas, os valores das boiadas terminadas têm registrados seguidas pequenas desvalorizações, um reflexo do aumento da oferta – a convencional “desova” de animais neste período de fim de safra –, além baixo escoamento da carne bovina no mercado interno.

Para o azar dos pecuaristas, desde o fim da última semana, o mercado do boi gordo passou a conviver com um outro um fator de baixa, pelo menos neste curto prazo: a confirmação de um caso de influenza aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, que levou à suspensão temporária das importações de carne de frango brasileira por mais de uma dezena de países, incluindo a China, disparado o maior cliente.

Tal acontecimento, segundo os analistas da Agrifatto, pode redirecionar ao mercado doméstico uma grande quantidade de cortes de frango, reduzindo ainda mais os preços desta mercadoria (tradicionalmente mais barata que a carne bovina), e também forçando para baixo os valores da proteína vermelha.

“Esses fatores reforçam a pressão dos frigoríficos por novas quedas no preço da arroba no curto prazo”, acreditam os analistas da Agrifatto.

Balanço da última semana

A terceira semana de maio teve desempenho negativo nos preços do boi gordo, impulsionado sobretudo pelo consumo interno fraco de carne bovina, diz a Agrifatto.

Segundo o Indicador do Cepea, a arroba do boi gordo (mercado paulista) foi negociada, em média, a R$ 308,15 na última semana, com retração de 1,87% em relação ao preço médio da semana anterior.

Por sua vez, o o Indicador Agrifatto apontou um preço médio de R$ 311,25/@, baixa semanal de 1,94%. No levantamento do DATAGRO, a arroba ficou em R$ 309,18, em média, com declínio semanal de 2,12%.

No mercado de reposição, diz a Agrifatto, o bezerro (indicador Cepea/praça MS) seguiu no mesmo ritmo do boi gordo, apresentando desvalorização semanal de 0,49%, valendo, em média, R$ 2.930,03/cabeça.

Entre os insumos, relata a consultoria, o milho teve forte desvalorização de 4,43% ao longo da última semana, com a saca cotada a R$ 73,41.

Em sentido similar, o farelo de soja apresentou recuo semanal de 1%, negociado a R$ 1.812,39/tonelada, de acordo com a Agrifatto. Por fim, a moeda norte-americana encerrou a última semana retraindo em 0,67%, cotada em média a R$ 5,65.

Mercado futuro

A expectativa dos agentes na B3 foi mais pessimista durante a semana passada, e os principais vencimentos futuros do boi gordo apresentaram retração, informa a Agrifatto.

Com 3.760 contratos negociados na última sexta-feira, o papel com vencimento em maio/25 teve queda de 2,13% no comparativo entre as sextas-feiras, encerrando a R$ 298,10/@.

O contrato seguinte, o junho/25, diz a Agrifatto, apresentou recuou 2,12%, encerrando a R$ 300,15/@, com um volume significativo de 3.180 contratos negociados na última sexta-feira, “resultado de um fluxo vendedor em busca de proteção e/ou oportunidade de ganho de capital com a queda nos preços”.

A pressão vendedora também se refletiu nos contratos mais longos: julho/25 teve desvalorização 1,90% no comparativo entre as sextas-feiras, enquanto o papel para entrea em agosto/25 caiu 2,12%, encerrando a última sexta-feira cotados a R$ 310,60/@ e R$ 314,00/@, respectivamente.

Mercado físico versus futuro

Com os fechamentos da última sexta-feira, verificou-se um deságio nos preços do mercado físico em relação à B3 nos vencimentos de maio/25 e junho/25, indicando um tom mais pessimista para o curto prazo, relata a Agrifatto.

O contrato de maio/25 registrou uma perda de R$ 8,66/@ em relação à média do indicador DATAGRO, enquanto o papel com vencimento em junho/25 apontou queda de R$ 6,61/@ sobre o mesmo indicador.

Porém, informa a Agrifatto, mesmo com as recentes quedas, os contratos de julho/25 e agosto/25 ainda apresentam ágio nos atuais preços da B3, de R$ 3,84/@ e R$ 7,24/@, respectivamente, em comparação aos preços do mercado físico.

Os contratos em aberto na B3, na última sexta-feira, totalizaram 34.692, representando um acréscimo de 4% no comparativo entre as sextas-feiras.

A única variação negativa, relata a Agrifatto, foi registrada no vencimento de maio, com queda de 18%, ou 2.504 contratos a menos em relação à sexta-feira anterior, indicando sinais de “desinflação” à medida que o vencimento se aproxima, além de uma possível migração para o mês seguinte, o junho, que apresentou um aumento de 28% nos contratos em aberto no mesmo comparativo.

Notícias
Rússia veta carne de mais quatro frigoríficos brasileiros Mais quatro unidades frigoríficas brasileiras estão proibidas de exportar seus produtos para a Rússia a partir do dia 26 de setembro. O Serviço Sanitário da Rússia (Rosselkhoznadzor) suspendeu, ainda no dia 12, temporariamente as importações de carne bovina da Frigol S.A (SIF 2960), localizada em Lençóis Paulista (SP), da planta de carne bo
Oferta de animais terminados registra alta e pressiona mercado do boi gordo O mercado do boi gordo trabalhou pressionado durante esta semana. A oferta de animais terminados aumentou e o preço da arroba registrou queda em algumas praças. Em São Paulo, segundo levantamento da Scot Consultoria, a referência recuou para R$ 97 a arroba, à vista, livre do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrur
Abate de bovinos está maior Crescimento no abate de fêmeas e no número de animais confinados no Estado proporcionou o envio de 2,706 milhões de bovinos aos frigoríficos entre janeiro e julho deste ano. Volume atingido é o maior desde 2007, quando cerca de 3 milhões foram saíram dos pastos. Em julho foram 407,1 mil cabeças, número surpreendente por estar no começo da e
Rússia volta a comprar carne bovina de frigoríficos brasileiros O documento escrito em russo trouxe a notícia esperada há três meses. “Duas empresas de Mato Grosso do Sul voltaram com a habilitação e podem produzir para o mercado russo. A suspensão foi cancelada e vamos voltar a produzir”, conta Eduardo Azzi, gerente de frigorífico. Em junho, a Rússia proibiu a compra de carne de indústrias br
\'Readequação\' do JBS poderá resultar em 700 demissões Nada menos do que 700 postos de trabalhos podem ser ceifados no grupo JBS Friboi em Mato Grosso em decorrência de um 'mudança de planos' em todo o país, que já atingiu “em cheio” 170 trabalhadores do setor de desossa da planta frigorífica de Alta Floresta (823 km de Cuiabá). Detalhe: os trabalhadores teriam sido dem
Boi Gordo tem aumento de oferta em MT SAFRAS (29) - O mercado do boi gordo em Mato Grosso, ao que parece, atravessa um aumento da oferta em plena entressafra. A ampliação do diferencial pago entre o boi gordo no Estado e em São Paulo passou de 11,7% em janeiro deste ano para 14,8% em agosto. O real crescimento da oferta dos bois confinados e semiconfinados, por si só, não foi
Preços avançaram, mas consumo também subiu Reajuste não impede vendas Indústrias de alimentação animal temregistrado incremento nas vendas em Mato Grosso em 2011, apesar do reajustemédio de 25% no preço da ração. Segundo semestre iniciou com desempenho aindamelhor que os seis primeiros meses do ano, apontam fabricantes, com aumento deaté 12,5% nas vendas. Entre janeiro e junho, demanda foi mai
2° LEVANTAMENTO DAS INTENÇÕES DE CONFINAMENTO EM 2011 As notícias que antecederam o período de trabalho nos confinamentos como processos de recuperação judicial de frigoríficos, bloqueio de importações e aumento nos preços dos insumos, traziam desconfiança quanto ao número de animais a serem confinados. Mas diante da demanda firme por parte do mercado consumidor e da recuperação dos preços no mercado
Análise – Bovinocultura DÓLAR EM BAIXA: A moeda americana alcançou no mês de julho a menor cotação desde janeiro de 1999. E apesar da perda da força desta se tratar de um movimento global, o real foi uma das moedas que mais ganharam força em relação ao dólar. No campo das exportações, essa queda tem como impactos negativos o encarecimento da carne brasileira no exterior e
Carne bovina brasileira apresenta grande crescimento em exportações Quase 25% a mais do que o exportado em 2010, período em que o país atingiu a marca de 1,6 milhão de toneladas. Visando esse mercado em plena ascensão, será realizado em São Paulo, de 23 a 25 de agosto, a 10ª edição da TecnoCarne - Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria da Carne. Ao todo, serão 650 marcas expositoras,
agência dream